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A Obesidade no Mundo e no Brasil

Por:   •  11/11/2018  •  1.707 Palavras (7 Páginas)  •  479 Visualizações

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O estigma da obesidade gera fatores prejudiciais ao indivíduo como o desenvolvimento de doenças psicológicas como a depressão, pois o estigmatizado se vê como um ser inútil e inferior aos demais na sociedade, por isso levando-o até a se mesmo mudar de cidade ou fatores mais sérios como a troca do nome. Não é raro encontrar adolescentes portadores de obesidade que abandonaram a escola por motivos de bullying, com a utilizações de títulos vexatórios e brincadeiras de mau gosto alguns alunos levam a vítima a desistência escolar devido ao receio desses acontecimentos acontecerem novamente. O bullying pode acontecer não só na escola, mas também no ambiente familiar com a utilização de apelidos que constrangem o adolescente perante a família, portanto, é imprescindível que a família dos portadores desse estigma e também nas escolas alunos passem por uma avaliação e uma reeducação social voltada para a diversificação e aceitação destes indivíduos.

Estigma da obesidade na terceira idade

É surpreendente o número de idosos que são estigmatizados todos os dias no mundo por estarem acima do peso, e assim são rotulados como pessoas diferente das “normais” sofrendo preconceitos e comportamentos de discriminação.

O envelhecimento é um processo natural onde o sujeito se expressa na sociedade através do seu corpo. Envelhecer no conceito de muitos significa a modificação do comportamento do individuo, porém é necessário que modificar esse estigma de que o idoso é frágil e improdutivo na sociedade. Ainda associado a obesidade na terceira idade, estão os distúrbios psicológicos como a depressão, além de discriminação social que são quatro vezes mais alta em indivíduos nessa faixa etária, partir de 60 anos. Por sentirem se incapazes de exercer o que praticavam antes, tornam se vulneráveis a pessoas preconceituosas que assim como “descartam” algo material, sentem que também podem “descartar” pessoas.

A obesidade na terceira idade está ligado diretamente a hábitos alimentares e a falta de atividade física, onde é possível corrigir com a participação de intervenção nutricional associado a atividade física. São considerados os altos índices de idosos obesos no Brasil onde o ministério da saúde revela que 53,8% dos brasileiros estão acima do peso.

Cumpre assinalar que a saúde e a qualidade de vida dos idosos, mais que em outros grupos etários, sofrem a influência de múltiplos fatores físicos, psicológicos, sociais e culturais. Assim, avaliar e promover a saúde do idoso que sofre com a obesidade, significa considerar variáveis de distintos campos do saber, numa atuação interdisciplinar e multidimensional. É necessário ser criadas medidas de participação em um programa de intervenção nutricional associado à atividade física que alcance um maior número de idosos que sofrem de obesidade e não os excluir do meio social.

Combate à Obesidade

O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) tem com um dos seus objetivos, lançado em 2011, deter o crescimento da proporção de adultos brasileiros com excesso de peso ou com obesidade.

Em março de 2013, o Ministério da Saúde criou a Linha de Cuidados da Atenção Básica para problemas relacionados ao excesso de peso e outros fatores de risco associados ao sobrepeso e à obesidade, com direito a atendimento em serviços especializados e diferentes tipos de tratamentos e acompanhamentos ao usuário, o que inclui também atendimento psicológico. A pessoa com sobrepeso poderá receber encaminhamento a um polo da Academia da Saúde para realização de atividades físicas e a um Núcleo de Apoio à Saúde da Família, que visa fornecer orientações para uma alimentação saudável e balanceada.

Considerações finais

O objetivo deste trabalho foi identificar as representações estigma atribuído às pessoas em diferentes faixas etárias que apresentam obesidade. Assim, diante dos dados recolhidos, podemos dizer que uma das conclusões encontrada é de que os obesos são desmoralizados por conta de sua aparência e qualificados responsáveis por ela. Daí surgem alguns problemas, o primeiro é a transferência da obesidade e de seus níveis do campo da saúde para o campo moral, já que o obeso é acusado de ser preguiçoso, indisciplinado, sem “força de vontade”, entre outros. O segundo é o fato de reduzirem a obesidade como responsabilidade única do sujeito, excluindo esse problema mundial da responsabilidade do Estado, no qual sofrem a enorme influência dos meios de comunicação na formação de opiniões e hábitos. A obesidade é sim um problema de saúde pública, e não pode ser apontada como erros alimentares do sujeito ou mesmo carência de atividade física regular, ainda que seja necessário tais questões para se pensar na saúde de maneira ampla. A violência simbólica possui efeitos lentos já que uma humilhação, uma exposição indevida de um sujeito diante de um grupo pode no dia seguinte não ter nenhuma repercussão prática por parte do humilhado ou do ofendido, mas tal situação pode ter sido internalizada e ter repercussões manifestadas de alguma maneira e em algum momento em sua vida. Não é mais possível tolerar que as diferenças de gênero, de etnia ou morfológicas sejam motivos para serem objetos de desqualificação.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA SÍNDROME

METABÓLICA. Documento do Consenso Latino Americano sobre Obesidade.

10 de outubro de 1998. Disponível em: http://www.abeso.org.br/doc/consenso.doc . Acesso em: 05 de Setembro. 2007.

Fragilidade social e Busca de Cuidado na Sociedade Civil de Hoje. In: PINHEIRO,

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