A Copa do Mundo no Brasil
Por: Evandro.2016 • 9/3/2018 • 4.490 Palavras (18 Páginas) • 446 Visualizações
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3. CAPITULO 2 - A COPA DO MUNDO DE FUTEBOL
Copa do Mundo de Futebol, o maior evento esportivo desde a sua criação. O acontecimento mais desejado pelos atletas de futebol e o mais visto por torcedores do mundo inteiro. Sua história de 20 edições, explica um pouco, essa paixão cultivada há tantos anos por tantos torcedores.
3.1 A História da Copa do Mundo
O francês Jules Rimet criou à primeira Copa do Mundo, em 1928, após ter assumido o comando da instituição mais importante do futebol mundial: a FIFA (abreviação de Federation International Football Association).
A competição foi realizada em 1930, no Uruguai, convidando um grupo de visionários administradores futebolísticos franceses, liderado na década de 1920, pelo inovador Jules Rimet, que teve a ideia original de juntar as melhores seleções de futebol do mundo para lutar pelo título de campeões mundiais. A taça de ouro original levou o nome de Jules Rimet e foi disputada três vezes nos anos de 1930, antes de a Segunda interromper o campeonato por doze anos. Foram escolhidas treze seleções previamente selecionadas pela FIFA para participar do evento sem disputa de eliminatórias. Das treze equipes, sete foram da América Latina (Uruguai, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Peru), quatro da Europa (Bélgica, França, Iugoslávia e Romênia) e duas da América do Norte (México e Estados Unidos).
A escolha do Uruguai como sede constituía um obstáculo à participação de equipes europeias, devido à longa jornada através do Oceano Atlântico, à época realizada em navios. A Seleção Uruguaia sagrou-se campeã e pode ficar, por quatro anos, com a taça Jules Rimet. (BANCHETTI, 2011). Depois deste feito a cada quatro anos é realizada a Copa do Mundo, em determinado local escolhido por sorteio, já [pic 1]foram 20 edições conforme mostra a tabela 1, abaixo:
Tabela 1. Fonte: FIFA.com
3.2 A História da Copa do Mundo no Brasil
Em 1950 o Brasil foi escolhido para sediar a Copa do Mundo, sendo a quarta edição da competição. O desejo do país de ser o anfitrião do evento não foi por acaso, tinha relação com a busca de novas referências. O Brasil queria mostrar para o mundo que tinha mudado após 15 anos de governo Vargas, que se tornara um país urbano, com capacidade industrial respeitável e necessitado de vender uma imagem positiva ligada ao progresso.
O esporte tinha o status de um eficaz instrumento de aperfeiçoamento da nacionalidade e da raça, capaz de tornar um povo mais forte. No Brasil, a realização de um torneio tão importante tinha a responsabilidade de divulgar o poder do país e de seu povo. A competição foi utilizada para propagandear uma imagem positiva da nação brasileira. O evento serviu de vitrine para o mundo conhecer não só o futebol brasileiro, mas a capacidade de organização e realização do Brasil, as cidades encantadoras do país e a população gentil e hospitaleira.
O Rio de Janeiro foi a principal sede da quarta edição da Copa de 1950. Capital do Brasil na época, a cidade contava com a grande arma do país para convencer os dirigentes da FIFA a realizar o Mundial em solo nacional, pois possuía o maior equipamento esportivo do mundo, o Estádio Municipal Mendes de Morais, conhecido popularmente como Maracanã, em homenagem ao prefeito da época, com capacidade para 200 mil lugares (extraoficiais). Inaugurado uma semana antes do início da competição, o estádio ainda não estava totalmente pronto em 24 de junho, data do jogo de abertura da Copa (Brasil x México). Havia andaimes nas arquibancadas e o entorno do estádio era um enorme canteiro de obras.
É importante dizer que as exigências da FIFA eram bem menores do que hoje em dia, mas o legado deixado pela Copa de 1950 se tornou muito valioso para o país. Até hoje, o público da grande final em 1950 não foi superado. Foram 199.854 torcedores presentes no duelo entre Brasil e Uruguai. Com o torneio, o Rio também viu surgir em Vila Isabel, o Hospital Universitário Pedro Ernesto, a rede hoteleira se ampliou, e parte da Av. Brasil foi reformada. Foi isso que a copa deixou para a ‘cidade maravilhosa’.
3.3 A Copa do Mundo de 2014 no Brasil
A Copa do Mundo FIFA de 2014 será a 20ª edição do evento mais importante do futebol mundial, e terá como país-anfitrião o Brasil. É a segunda vez que este torneio é realizado no país, depois da Copa do Mundo FIFA de 1950, o Brasil é a única seleção que participou de todas as edições anteriores de Copas do Mundo.
A competição será disputada entre 12 de junho e 13 de julho, por 32 seleções, um total de 64 jogos devem ser jogados em doze cidades de todo o Brasil sendo elas, Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Recife (PE) e Salvador (BA) (FIFA, 2014).Os investimentos com a Copa do Mundo de Futebol em 2014 em sua maioria foram públicos, divididos entre os poderes municipal, estadual e federal, com um orçamento de mais de 30 bilhões de reais, foram utilizados para construção de estádios, reformas de aeroportos e execução de obras de infraestrutura em todas as doze sedes do torneio. Com o evento o Brasil receberá turistas do mundo inteiro, isto trará movimentação na economia e no turismo das cidades que sediarão o evento e do país como um todo.
4. CAPITULO 3- OS ASPECTOS DE INFRAESTRUTURA, ECONÔMICO E TURISMO.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF.2013), estima que serão 101 intervenções, sendo 12 estádios, 51 projetos de mobilidade urbana, 31 ações em aeroportos e 7 em portos. A previsão é de um investimento total de mais de R$ 26 bilhões para a Copa de 2014, com isto sendo considerada a Copa do Mundo mais cara da história. (FURTADO. 2013). Os investimentos, em sua maioria pública dividida entre municipais, estadual e federal, ultrapassaram a previsão e hoje já alcançou a casa dos 30 bilhões de reais. (PORTAL TRANSPARÊNCIA, 2014)
4.1 Estruturações dos Estádios
Entre os vinte estádios mais caros da Copa do Mundo de 2014, dez são do Brasil, sendo ao todo 12 estádios multifuncionais no país. Seu maior financiador do evento é o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), que é acima de R$3,6 bilhões, seguido por outros bancos com valores similares.
Dentre as cidades-sede brasileiras, apenas duas tiveram seu valor final inferior ao orçamentado.
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