A Estética e Saúde

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produto e ler atentamente as precauções e advertências que constam na embalagem.

A terceira cliente entrevistada teve alergia a uma escova progressiva a base de formol.

No salão, após passar o produto a mesma ficou com feridas e sangramento no couro cabeludo.

Feita a retirada do produto, a cliente foi encaminhada a um dermatologista, onde fez todo o

tratamento custeado pelo salão.

Neste caso poderiam ocorrer também irritações no couro cabeludo, falta de ar,

desconforto, ardor e até mesmo edema de glote. Devemos estar atentos aos produtos

utilizados e ver se estão dentro da norma brasileira.

A quarta cliente entrevistada teve reações alérgicas em um relaxamento, com guanidina.

A reação foi abrir feridas no couro cabeludo. A cliente acredita que o profissional não soube

usar o produto. Não foi necessário atendimento médico de emegência, porém, foram

necessários cuidados diários para diminuir o ardor das feridas e para ir retirando os resíduos

do produto. O profissional seguiu com o procedimento normalmente.

Neste caso, o problema poderia causar também bolhas no couro cabeludo, inchaço,

vermelhidão, desconforto, ardor, entre outros. A conduta profissional neste caso foi errada,

visto que assim que identificada a alergia, deve-se parar imediatamente com o processo e

encaminhar o cliente ao atendimento médico para que possa-se tomar as medidas cabíveis.

A quinta cliente entrevistada relatou sensação de queimação intensa, descamação do

couro cabeludo, ressecaento e quebra dos cabelos ao fazer uma descoloração. No salão, não

foi dada nenhuma orientação sobre como proceder. Ao procurar atendimento dermatológico,

foi orientado procurar profissionais que tenham certificação comprovada e procurar sempre

saber a procedência dos produtos utilizados e pedir pra ver se o mesmo possui certificação da

ANVISA.

Assim como no caso da quarta cliente entrevistada, a conduta prossional foi

completamente errada. Neste caso, o mínimo a se fazer é oferecer o tratamento para

reconstrução desses fios e sempre utilizar produtos registrados pela ANVISA.

No geral, devemos sempre estar atentos aos processos alérgicos que acontecem dentro

de nossos estabelecimentos. Lidamos diretamente com pessoas e os processos alérgicos estão

ligados diretamente a saúde delas. Devemos sempre ler atentamente os rótulos dos produtos,

as advertências e precauções do mesmo, realizar testes de mecha e de sensibilidade em cada

cliente e sempre perguntar sobre o histórico alérgico de cada um. Seguindo essas

recomendações, dificilmente teremos problemas em nossos espaços.

CONCLUSÃO

O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma pesquisa de campo e bibliográfica,

a fim de reunir informações que possam ser importantes aos profissionais da área de estética

e cabelo, pois a modelagem química vem de longas datas e os agentes reativos usados

são os mesmos, embora mais evoluídos e acrescidos de novos produtos. Por isso é de

suma importância que o profissional da beleza se atualize a fim de compreender o

mecanismo de ação de cada produto.

Trocar informações com outros profissionais da área, realizar massagens periódicas,

manter uma boa alimentação e praticar atividade física ajudam a prevenir o aparecimento do

estresse.

REFERÊNCIAS

Todas as imagens deste trabalho foram retiradas do site de pesquisa GOOGLE.

BEDIN, V. Produtos Capilares. Cosmetics & Toiletries, v. 18, 2006. GOMES, A.L.

Uso da Tecnologia Cosmética no trabalho do Profissional Cabeleireiro. São Paulo: SENAC,

2006.

REIS, M. Completamente Química: Química Orgânica. São Paulo: FTD, 2001.

FONSECA, M.R.M. Completamente química. São Paulo: FTD, 2001.

ROMANOWSKI, P.; SCHUELLER, R. Iniciação a química cosmética. São Paulo:

Tecnopress, 2001.

KÖHLER,