A Gripe Espanhola
Por: Taisson • 20/2/2022 • Trabalho acadêmico • 2.850 Palavras (12 Páginas) • 480 Visualizações
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
CAMPUS JACOBINA, CURSO TÉCNCO EM INFORMÁTICA
CRISTIANO ANDREY SANTOS REIS
PABLO HENRIQUE FREIRE DE JESUS
MABEL LUCIO MOTA
NATÁLIA DA SILVA OLIVEIRA
RIQUELME LIMA DOS SANTOS
TAISSON ROCHA DOS SANTOS
XANDERSON SILVA SOUZA
GRIPE ESPANHOLA
Jacobina, Bahia, Brasil – 2021.
CRISTIANO ANDREY SANTOS REIS
PABLO HENRIQUE FREIRE DE JESUS
MABEL LUCIO MOTA
NATÁLIA DA SILVA OLIVEIRA
RIQUELME LIMA DOS SANTOS
TAISSON ROCHA DOS SANTOS
XANDERSON SILVA SOUZA
GRIPE ESPANHOLA
Trabalho de Seminário, apresentado ao IFBA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia, Campus Jacobina, como parte dos requisitos para obtenção da média de aprovação, referente a disciplina de Informática, ao título de Técnico em Informática.
Orientador: Prof. Dr. Ciro Esteves Lima Sobral
Jacobina, Bahia, Brasil – 2021
RESUMO
No início do século XX, a pandemia de gripe espanhola suscitou uma ampla discussão em meio à comunidade cientifica internacional a respeito da sua natureza e do seu agente causal. Através deste artigo textual, buscamos apresentar alguns temas relacionados, que marcaram os debates médicos em torno desta manifestação da influenza, abordando as teorias e assuntos pertinentes em relação a vulga doença e destacando repertórios essenciais.
Palavras-chave: História; Pandemia; Gripe Espanhola.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................4
2. DEFINIÇÃO E SURGIMENTO........................................................................................5
2.1 O QUE FOI?........................................................................................................................5
2.2 ORIGEM DO NOME..........................................................................................................5
2.3 COMO E ONDE SURGIU?................................................................................................5
3. DISSEMINAÇÃO DA DOENÇA.......................................................................................6
3.1 NO BRASIL E NO MUNDO..............................................................................................6
4. CARACTERÍSTICAS E CONSEQUÊNCIAS.................................................................7
4.1 CAUSAS, SINTOMAS E TRATAMENTOS.....................................................................7
4.2 VÍTIMAS: MORTOS E SOBREVIVENTES.....................................................................8
5. FALSA CURA E IMUNIDADE.........................................................................................9
5.1 FAKE NEWS.......................................................................................................................9
5.2 O FIM DA GRIPE ESPANHOLA......................................................................................9
6. AINDA SOBRE A PANDEMIA.......................................................................................10
6.1 FATOS E CURIOSIDADES.............................................................................................10
7. CONCLUSÃO....................................................................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................12
1. INTRODUÇÃO
Quando a pandemia de influenza espanhola irrompeu, em 1918, a comunidade médica internacional viu-se diante de um grande mistério. Como explicar que uma doença tão ordinariamente branda pudesse provocar tanta desordem e morte, como fazia por praticamente todo o mundo, no segundo semestre daquele ano?
As investigações realizadas logo após as últimas experiências epidêmicas da doença resultavam em pouco progresso, fazendo da influenza uma das patologias menos conhecidas pela medicina, nos primeiros anos do século XX. Entre as características reconhecidas, estavam sua extrema contagiosidade e difusibilidade e seu caráter proteiforme – isto é, que se apresenta sob formas variadas, determinando a ausência de uma sintomatologia própria – o que dificultava a percepção e a identificação clara dos primeiros casos e fazia supor a ineficácia de qualquer medida preventiva. Por outro lado, a familiaridade e a frequente benignidade de suas manifestações justificavam a ausência de maiores preocupações em relação à doença.
Por esta época, as visões sobre a influenza já tinham incorporado muitas das chamadas conquistas da bacteriologia. Entretanto, havia muita controvérsia sobre qual era este organismo e como se davam sua transmissão e sua ação no interior do corpo humano. Na ausência de uma definição clara sobre o agente causador da gripe, havia pouco a ser feito; afinal, como postulavam muitos sanitaristas.
A pandemia de espanhola teve lugar em um momento no qual a comunidade científica e a sociedade em geral comemoravam os triunfos alcançados pelas descobertas da microbiologia. O pressuposto da bacteriologia, de que cada doença tinha uma causa específica e que o seu estabelecimento permitiria o desenvolvimento de estratégias mais adequadas para o seu combate, levava à crença de que, em breve tempo, a humanidade se veria protegida de qualquer pandemia, em especial das de caráter contagioso.
Porém, o vírus responsável pela influenza só seria conhecido na década de 1930. Sua alta capacidade de mutação torna seu controle e profilaxia, ainda hoje, uma empresa complicada e nem sempre exitosa. Desta forma, a influenza espanhola seria percebida, entre muitos de seus contemporâneos e entre os estudiosos que a ela se dedicaram, como um grande tropeço e, para alguns, como o maior fracasso da bacteriologia. Nesse artigo falaremos explicitamente sobre o que foi descoberto durantes todos esses anos sobre a Gripe Espanhola.
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