Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa
Por: Hugo.bassi • 14/5/2018 • 1.402 Palavras (6 Páginas) • 350 Visualizações
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É imprescindível agregar técnicas que dão apoio para vislumbrar a superação ao menos parcial da construção de um espaço que trama o ambiente escolar como local com amplitude para questionar a irreversibilidade lógica do sistema capitalista enquanto modo de produção aparentemente único, ubíquo, com capacidade de comportar “invisivelmente” as atuais dinâmicas sociais, geopolíticas e culturais do mundo ocidental,transpassando nesse sentido os patamares méramente formais e abarcando a comunidade como um todo numa construção alternativa para uma educação que supere o recorte de formação técnica, rompendo com a lógica mistificante do capital e da sua necessidade em aliernar-se do próprio corpo e mente para adquiri-lo, visibilizar as nuances da inversão entre meios e fins que essa métrica capitalista financeirizada é capaz de nos tatuar até mesmo durante o sono. Delegando por fim a educação como instrumento de mudança tanto das condições objetivas de reprodução quanto para a automudança dos indivíduos envolvidos na luta cotidiana da ordem social. É necessário a transformação dos pilares do quadro social e de sua resignificação enquanto resposta capaz de transcender méras reformas superficiais, que remediam efeitos desastrosos mas mantém em seu amâgo os fundamentos causais profundamente enraizados, rompendo com os valores debilitantes, inconseqüentes e irresponsáveis da ótica capital se tratando de uma oferta de educação que esmaga os filhos dos trabalhadores em detrimento dos filhos dos detentores dos meios de produção. O ambiente educacional deve ser configurado como um ambiente de transformação social ampla e abrangente capaz de emancipar os estudantes ao invés de organizá-los em manadas para o padrão internalizado pela unidimensionalidade capitalista.
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