Na história da Administração algumas escolas, teorias, ideias, inovações nos trouxeram onde estamos.

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é atuar, através do planejamento, da organização, da liderança ou direção e do controle, a fim de atingir os referidos objetivos” (FAYOL apud NUNES, 2008)

“O gestor detalha mais o funcionamento das estruturas adotadas e foca organizações que estão envolvidas em mercados que exigem alta velocidade na tomada de decisões e flexibilidade para reorganizar e atender as solicitações tanto internas quanto externas” (INÁCIO apud LEITE)

O papel do gestor é tão complexo que não basta apenas ser um rostinho bonito em um corpo dentro de um terno. Para exercer bem suas atividades é necessário desenvolver algumas habilidades.

São quatro as habilidades necessárias e fundamentais que um gestor deve ter:

 Sensibilidade nas Situações: é uma pré-condição para as outras habilidades. Consiste em perceber particularidades de cada situação ou indivíduo. É através desta habilidade que o gestor pode diagnosticar com mais precisão a realidade. (SOUSA, 2013)

 Flexibilidade ou Maleabilidade de Estilo de Liderança: em situações onde não existem mais possibilidades, a habilidade do gestor em adaptar-se ou adequar-se a este novo cenário é imprescindível. (SOUSA, 2013)

 Gestão Situacional: Consiste na capacidade de administrar a situação, ser sensível para alterar condições quando necessárias para cumprir objetivos e metas de trabalho. (SOUSA, 2013)

 Autopercepção: é o olhar para si mesmo, perceber suas limitações e recursos disponíveis. Sem esta habilidade fica muito difícil o gestor colocar as habilidades anteriores em prática. (SOUSA, 2013)

“’Senhor, dá-me a serenidade para aceitar o que não pode ser mudado (flexibilidade de estilo). A coragem para mudar o que deve ser mudado (gestão situacional). E a sabedoria para distinguir uma coisa da outra (sensibilidade situacional)’ oração de São Francisco de Assis, por Willian J. Reddin” (SOUSA, 2013, p. 1)

Tanto Corsino (2012) quanto Marra (2012 apud VAZ) elencam as seguintes habilidades para um bom gestor:

 Capacidade de lidar com problemas: é a superação das pressões que constantemente é exercida sob os gestores. A chamada resiliência que é a habilidade de lidar com problemas e resistir a pressão que cada situação lhe impõe, é uma característica primordial para o gestor. (CORSINO, 2012)

 Polivalência: futebolisticamente este termo é usado para o atleta que joga em várias posições. De certa forma o gestor deve ter o conhecimento da função e como funciona os vários departamentos da organização onde atua. Não é preciso ser um profundo conhecedor do assunto, mas ter uma boa noção do funcionamento de cada parte da empresa se faz necessário. (CORSINO, 2012)

 Adaptabilidade: é saber trabalhar em qualquer tipo de empresa. É adaptar-se a empresa que atua e não fazer com que a empresa fique adequada ao gestor. (CORSINO, 2012)

 Ponderação: é saber qual é a melhor opção no momento. O gestor precisa saber lidar com os mais diversos tipos de problema e nem sempre a mesma solução poderá ser tomada. (CORSINO, 2012)

 Interação: não se pode isolar em um ambiente onde para se resolver um problema o gestor precisará do melhor de cada um e este “melhor” só poderá ser obtido se o gestor conhecer a equipe e tirar dela o melhor que cada um dos integrantes pode proporcionar. (CORSINO, 2012)

Estas empresas depois de tantas transformações ocorridas no mundo, seja pela capacidade de informação e de conhecimento criado, ou até mesmo pela economia globalizada, precisou deixar de ser um cofre cheio de segredos e trocar estes diversos conhecimentos entre outras diversas coisas que pode ser partilhado com o mundo exterior, influenciando e deixando se influenciar, se fazendo parte vital de um todo, tornando-se assim parte de um sistema.

“As organizações são sistemas abertos, isto é, estão inseridas num ambiente do qual importam insumos e para o qual exportam seus outputs” (LACOMBE; HEILBORN, 2008, p. 424)

“O conceito de sistema aberto surgiu na biologia a partir do estudo dos seres vivos e de sua dependência e adapatabilidade ao meio ambiente, estendendo-se as outras disciplinas científicas (como Psicologia, Sociologia, etc.) e chegando a administração.” (CHIAVENATO, 2010, p. 39)

“A empresa constitui um sistema. Um sistema pode ser definido como um conjunto de elementos dinamicamente inter-relacionados de desenvolverem uma atividade ou função para atingir um ou mais objetivos ou propósitos.” (CHIAVENATO, 2010, p. 39)

“[...] uma organização é um sistema composto de elementos ou componentes interdependentes. A compreensão dos elementos que interagem nas organizações é uma habilidade básica para os administradores. Sob a perspectiva do enfoque sistêmico, a organização revela-se como conjunto de pelo menos dois sistemas (ou subsistemas) que se influenciam mutuamente: o sistema técnico e o social.” (MAXIMIANO, 2012, p. 232)

É importante salientar que uma empresa, mesmo gerando conhecimento, influenciando um meio, fazendo parte de um sistema precisa saber antes de tudo, até mesmo de ser criada, o objetivo de sua existência. Para isto é preciso deixar bem claro qual será: a MISSÃO, VISÃO e VALORES da empresa.

“A missão é tida como o detalhamento da razão de ser da empresa, ou seja, é o porquê da empresa. Na missão, tem-se acentuado o que a empresa produz, sua previsão de conquistas futuras e como espera ser reconhecida pelos clientes e demais stakeholders. (RAMOS, s.d., p. 1)

“A missão é uma declaração concisa do propósito e das responsabilidades da sua empresa perante os seus clientes: Por que a empresa existe? O que a empresa faz? Para quem? A organização deverá seguir uma linha da qual não abre mão, como por exemplo: honestidade, respeito, qualidade, integridade, etc.” (ANDRÉ, 2009, p. 1)

“Missão é o motivo pelo qual a empresa existe; o que ela se propõe a realizar. Também encontramos este conceito com os nomes ‘razão de ser’ e ‘definição do negócio’”. (HARAZIM, s.d., p.1)

“A visão é algo responsável por nortear a organização. É um acumulado de convicções que direcionam sua trajetória. O professor de empreendedorismo Louis Jacques Filion define visão como ‘a imagem projetada no futuro do espaço de mercado futuro a ser ocupado pelos produtos e o tipo de organização necessária para se alcançar isso’.” (RAMOS, s.d, p. 1)

“A visão é a descrição do futuro desejado para a empresa. Esse enuncido reflete o alvo a ser procurado pelos esforços individuais, da equipe,