Brexit – A saída do Reino Unido da União Europeia

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O Reino Unido era o maior beneficiador da União Europeia e com sua saída, irão depender mais da Alemanha, o país mais forte do bloco atualmente.

Mas ainda é muito cedo para sabermos as consequências. Estão prevendo que demorará de dois a quatro anos para que a saída do Reino Unido seja efetivada em definitiva pois, neste prazo, ela terá que assinar novos acordos comerciais com os outros países.

Observe o gráfico abaixo sobre as contribuições para a UE:

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Brexit

A saída do Reino Unido na União Europeia ficou caracterizada pelo termo “Brexit”, “br” é Britain, em português, é Bretanha e “exit” é saída em português.

No dia 23 de junho de 2016, os cidadãos da Grã-Bretanha foram às urnas votar o referendo que decidiria a saída ou permanência do Reino Unido na União Europeia. A opção pela saída foi vitoriosa, foram 17.410.742 votos a favor da saída e 16.141.242 votos pela permanência, foi uma votação bem apertada.

A votação dividiu o Reino Unido, a Escócia e Irlanda do Norte votaram pela permanência na União Europeia. País de Gales e Inglaterra votaram para a saída, mas a cidade Londres votou em peso para ficar e o interior para sair.

O primeiro-ministro britânico David Cameron apoiava a permanência e como a maior parte do voto foi de saída, o ministro se renunciou de seu cargo pois, estaria numa posição frágil.

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Conclusão:

Com a saída, do Reino Unido ele deixa de fazer parte dos tratados que a UE acorda, o que pode levar muito tempo para alterar todas as leis e acordos de cooperação entre os membros do bloco e negociar novas relações comerciais com os vizinhos. No que tange ao mercado financeiro isso foi negativo, a economia britânica poderá sofrer perdas significativas de investimentos e benefícios comerciais.

Especialistas do FMI (Fundo Monetário Internacional) se pronunciaram afirmando que o desemprego aumentaria e o valor da libra esterlina (moeda britânica) cairia. O maior problema é que outros países da União Europeia possam optar pelo mesmo caminho.

Com a saída do Reino Unido diminui o poder da UE no cenário mundial. Ele e uma das principais potências europeias e sua ausência na UE significam além da perda de influência na política externa, uma carência em termos militares, já que os britânicos são responsáveis pelo quinto maior gasto militar do mundo e os primeiros no bloco.

Os britânicos também agregam a UE toda sua vasta rede diplomática, historicamente beneficiada pelo enorme poderio do Império Britânico, que tinha colônias e protetorados em todos os continentes do mundo. A inteligência britânica, capitaneada pelo serviço secreto MI6 e pelo Escritório Central de Comunicação do Governo (GCHQ, na sigla em inglês), também é um trunfo que a União Europeia perde.