GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL – UNIDOS À CONTABILIDADE NA BUSCA DA VANTAGEM COMPETITIVA NEGOCIAL.

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realizadas e o seu impacto no caixa.

2.3 PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTO

Para que as organizações tenham investimentos rentáveis e lucrativos futuros, é necessário que o administrador faça análises e busque constantemente decisões adequadas à realidade. Nestas análises são consideradas as taxas de juros vigentes no mercado, os riscos a cada opção de investimento, fluxo de caixa resultante das aplicações.

Quando o administrador decide fazer um investimento, se depara com vários tipos de investimento. Aí vem a questão, qual o melhor para a empresa? Diante de uma decisão tão importante, o mesmo deve elaborar projetos, que demonstre ser viável.

Após o planejamento, cabe ao administrador e os colaboradores de outras áreas da empresa analisarem o projeto, assim poderão avaliar se precisará de novas alternativas, para atingir com êxito os objetivos.

Algumas das principais decisões de investimento são as aplicações financeiras de longo e médio prazo, terrenos, imóveis, máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, veículos e outros mais.

Para Lunkes (2003, p. 71)

Há três aspectos cruciais a serem considerados na implementação e sucesso dos projetos de investimentos: compromisso, treinamento e remuneração de gestores e empregados valorizando as atitudes a ações que agregam valor a empresa. Caso a empresa não considere aspectos como motivação e capacidade de gestores e empregados, pode estar alimentando tomada de decisões de investimentos equivocadas e desastrosas.

Diante de inúmeros investimentos que o mercado oferece, diversos fatores devem ser observados, pois se não haver um bom planejamento, ao invés de lucro, a empresa pode ter é prejuízos.

2.4 RISCO E RETORNO

O risco é a possibilidade na organização de perda financeira, e o retorno é o lucro obtido perante um investimento em certo período.

Em um investimento, não existe um grande retorno sem ter um pequeno risco. Não tem como o risco ser evitado, ele deve ser bem administrado, para que os ganhos sejam otimizados.

Mesmo que o empreendedor tome a decisão de assumir um alto risco, com incertezas no negócio, estes podem ser favorecidos com grandes retornos proporcionados pela escolha, ou seja, adotando estratégias com risco financeiro, o empreendimento poderá obter um grande retorno econômico.

Segundo Souza, et al (1997), um projeto de investimento pode auxiliar esta tomada de decisão, pois é um esforço para elevar o nível de informação e reduzir os riscos – o projeto é uma simulação da decisão de investir, e geralmente consegue melhorar a tomada de decisão e diminuir os níveis de incertezas do investimento.

Mas, antes de tomar qualquer decisão com risco, o empreendedor deve obter o maior número de informações, para não ocasionar danos futuros na empresa.

2.5 PRINCIPAIS TIPOS DE ORÇAMENTO

Na gestão financeira existem vários tipos de orçamentos, alguns que são basicamente mais usados, o estático, o flexível e base zero. Cabe a cada gestor da empresa escolher, o qual melhor se enquadra no seu planejamento.

No orçamento estático, se prevê apenas uma possibilidade de orçamento, ou seja, as peças orçamentárias são determinadas a partir do volume de produção ou vendas, a partir daí determinará o volume dos demais setores da empresa. Este tipo de orçamento é o mais comum utilizado pelas organizações.

“Este orçamento consolidado é de vital importância para que a organização tenha uma visão geral de seus negócios e resultados econômicos esperam dos para o próximo ano, para aprovação de sua diretoria máxima. Neste sentido, o orçamento estático é importante, já que eventuais alterações de volume em alguma de suas divisões não necessariamente impactarão de formas significativas no total dos orçamentos.” PADOVEZE (2005, p.193).

O orçamento flexível existe vários tipos possibilidades de orçamentos, no qual o gestor pode fazer seu planejamento pelo cenário otimista, pessimista ou o mais provável. É um conjunto de orçamentos, no qual podem ser ajustados a qualquer nível de atividade.

Já no orçamento base zero, o projeto começa da base zero, é comum haver redução de custos na empresa. Nele existem vários tipos de decisões no qual poderá incluir alternativas para retorno dos investimentos, análises de custo, etc.

2.6 PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO

Na gestão das organizações, o orçamento é uma ferramenta muito importante, pois auxilia em diversos pontos positivos, como na identificação de problemas e erros com antecedência, e assim podendo encontrar soluções apropriadas para corrigi-las, evitando que possam acontecer novamente.

Outro ponto é que o orçamento possibilita que os resultados encontrados na realização das operações se aproximem ao máximo do resultado desejado, fazendo com que os objetivos que pretende sejam almejados.

Um bom orçamento possibilita o controle nas variações dos recursos, por isso que é tão importante controlar essa ferramenta de gestão.

Também gera um aumento da integração e comprometimento entre os colaboradores da organização, pois, aguça o poder de discussão dos objetivos no planejamento, obtendo assim maior interação entre os níveis hierárquicos.

3 NOÇÕES DE ATUÁRIA

Ciência que nasceu na Inglaterra, no período do século XIX, com intuito de estudar a mortalidade da população, destinado nas áreas da pensão e da aposentadoria.

Assim surgiu a “Matemática Atuarial”, com o objetivo de estudar a expectativa de vida das pessoas, através dos registros de nascimento e óbitos. O estudo era voltado para a expectativa de vida, mas com a expansão houve a necessidade de especializações nas áreas econômicas e financeiras.

Com a abrangência do estudo desenvolveu no século XX, com certa frequência nas empresas, os seguros e as pensões. Com isso houve um aumento de seguradoras oferecendo seguros de vida.

3.1 CONCEITOS DE ATUÁRIA

É uma ciência de técnicas que analisa o cálculo de expectativa de vida dos humanos, para decidir principalmente as questões de pensões e aposentadoria. Sua função é administrar e mensurar os riscos nas entidades financeiras.

O órgão competente que representa a atuária é o Instituto Brasileiro de