Rabalho de Princípios da Ecologia e Proteção ao Meio Ambiente
Por: kamys17 • 27/3/2018 • 2.755 Palavras (12 Páginas) • 428 Visualizações
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No mapa, a seguir, você pode visualizar a localização dos registros de estiagem e seca:
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Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, de 1991 a 2012, CEPED UFSC, 2013.
De acordo com o Atlas, mais de 50% dos registros estão concentrados na região do Nordeste do país. Em segundo lugar, com 26,91% dos registros, está a região Sudeste.
O déficit hídrico pode provocar secas, afetando os setores produtivos, gerando conseqüências na economia local e dificultando o acesso da população a diversos produtos. Com isso, a seca afeta também a escolha de turistas quanto ao seu destino de viagem, uma vez que, no momento de escolher um destino, o turista busca boas condições locais para ter momentos agradáveis em sua viagem. A seca e suas conseqüências afastam estes turistas.
c) Desmatamento de florestas
O Brasil tem o maior bioma de floresta úmida do mundo, a Amazônia, que contém de longe a maior parcela das florestas úmidas remanescentes. O uso sustentável dessas enormes riquezas não apenas garantiria os recursos para o futuro, como poderia ser também uma fonte de maior eqüidade e redução de pobreza, uma vez que os recursos naturais representam uma proporção muito maior dos bens dos pobres (cerca de 80%) do que dos ricos.
Entretanto, ainda é grande a ocorrência de desmatamento na Amazônia. Da cobertura florestal original, 17% foram desflorestados, embora pelo menos um terço desse total esteja se recuperando. Seu valor global pode ser visto em sua rica biodiversidade e no possível impacto climático decorrente de seu desaparecimento. A crescente ameaça a ecossistemas chave é ilustrada por dados preliminares que indicam um desmatamento de 25.400 km2 em 2002, em comparação com uma média de 17.340 km2 observada na década precedente. O quase desaparecimento da Mata Atlântica brasileira também indica a urgência de ações. Algumas experiências mundiais e no Brasil com o uso sustentável de recursos naturais poderiam servir de base para uma estratégia ambiental com inclusão social.
A preocupação mundial com os desmatamentos da Amazônia brasileira é em parte motivada pela imagem de um processo destrutivo no qual os benefícios econômicos e sociais são menores que as perdas ambientais. Existe nesta região um riquíssimo potencial turístico, uma vez que a floresta seja preservada. O turismo sustentável, tem atraído a cada dia mais adeptos. Sendo assim, o desmatamento em nada contribui com o turismo nesta região.
Diferentemente das décadas de setenta e oitenta, quando a ocupação econômica foi induzida por incentivos e políticas governamentais, os desmatamentos recentes em várias regiões da Amazônia são impulsionados pela pecuária de média e grande escalas. Obedecendo à lógica privada, a dinâmica do processo de ocupação tornou-se autônoma, como demonstra o crescimento significativo dos desmatamentos na década de noventa, apesar da redução substancial dos estímulos e incentivos das políticas governamentais. Dentre as causas dessa transformação destacam-se as mudanças e adaptações tecnológicas e gerenciais das atividades pecuárias às condições geo-ecológicas da Amazônia Oriental que permitiram o aumento da produtividade e a redução dos custos.
A viabilidade privada da pecuária não significa que ela seja desejável do ponto vista social ou sustentável do ponto de vista ambiental. Os benefícios privados devem ser comparados com os custos ambientais e sociais decorrentes da expansão das atividades pecuárias e dos desmatamentos. Do ponto de vista social, é legítimo argumentar que os benefícios privados da pecuária de larga escala são distribuídos de forma excludente, pouco contribuindo para reduzir a desigualdade econômica e social. Aponta-se, contudo, que a diminuição do preço da carne no mercado nacional e o aumento de exportações propiciados pela expansão da pecuária na Amazônia Oriental poderão significar benefícios sociais que ultrapassam as fronteiras setoriais e regionais. Do ponto de vista ambiental, não obstante as incertezas de mensuração, as evidências disponíveis indicam que os custos dos desmatamentos podem ser significativos, superando inclusive os benefícios privados da pecuária, sobretudo quando se consideram as incertezas associadas às perdas irreversíveis de um patrimônio genético e ambiental pouco conhecido. Nesse sentido, atividades como o manejo florestal sustentável seriam consideradas superiores do ponto de vista social e ambiental. Contudo,seja para viabilizar o manejo florestal como alternativa de exploração privada,seja para internalizar os custos ambientais da pecuária, serão necessários instrumentos de políticas, mecanismos de financiamento e estruturas de fiscalização de difícil implementação.
As regiões de floresta, rios e lagos constituem recursos naturais para a realização de experiências turísticas incríveis. Por isso, afim de preservar o meio ambiente e aproveitá-lo economicamente, o desmatamento torna-se um fator que afasta e denigre a imagem da região.
d) Desertificação
Desertificação é um fenômeno em que um determinado solo é transformado em deserto, através da ação humana ou processo natural. No processo de desertificação a vegetação se reduz ou acaba totalmente, através do desmatamento Neste processo, o solo perde suas propriedades, tornando-se infértil (perda da capacidade produtiva).
Nas últimas décadas vem ocorrendo um significativo aumento do processo de desertificação no mundo. No Brasil, a desertificação vem aumentando, atingindo várias regiões. Nordeste (região do sertão), Pampas Gaúchos, Cerrado do Tocantins e o norte do Mato Grosso e Minas Gerais são áreas do território brasileiro afetadas atualmente pela desertificação. Vale ressaltar que alguns geógrafos e geólogos brasileiros defendem que, no caso dos Pampas Gaúchos, está ocorrendo um processo de arenização e não de desertificação.
A desertificação gera vários problemas e prejuízos para o ser humano. Com a formação de áreas áridas, a temperatura aumenta e o nível de umidade do ar diminui, dificultando a vida do ser humano nestas regiões. Com o solo infértil, o desenvolvimento da agricultura também é prejudicado, diminuindo a produção de alimentos e aumentando a fome e a pobreza.
O meio ambiente também é prejudicado com este processo. A formação de desertos elimina a vida de milhares de espécies de animais e vegetais, pois modifica radicalmente o ecossistema da região
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