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O Turismo

Por:   •  2/8/2018  •  Artigo  •  2.253 Palavras (10 Páginas)  •  328 Visualizações

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Turismo

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Introdução

O turismo é uma das atividades económicas mais importantes em Portugal, para além do seu papel preponderante no investimento e desenvolvimento de outras atividades.

O principal objetivo deste trabalho é a caracterização da evolução do alojamento turístico em Portugal, serão analisados os estabelecimentos hoteleiros bem como alojamento local, zonas costeiras, parques de campismo e colónias de férias, pousadas da juventude e turismo em espaço rural.

Irá ser feita uma análise por tipo de alojamento bem como as dormidas, sazonalidade, principais países emissores, rendimento por quarto, oferta e procura turística e taxas de ocupação nas diferentes regiões de Portugal tanto continental como regiões autónomas.

Desta forma conseguiremos ter uma perspetiva do panorama e caracterização do alojamento turístico em Portugal

Total de Estabelecimentos de Alojamento

Neste gráfico, observamos os resultados globais do alojamento turístico, ao nível dos estabelecimentos hoteleiros, sua capacidade, nº de hóspedes, dormidas, nº médio de noite, taxa de ocupação cama, e suas receitas no ano de 2015 e 2016.

De um modo geral concluímos que ambos os atributos medidos aumentam do ano de 2015 para o de 2016, com destaque para 6 deles com aumentos superiores a 10%

Este gráfico mostra-nos o total de dormidas na hotelaria, tendo em conta o país de residência do hospede nos anos de 2015 e 2016, e seus aumentos.

No que diz respeito ao mercado interno, este gerou 17,5 milhões de dormidas (+7,8%), correspondendo a 29,4% do total, já os mercados externos apresentaram um crescimento superior (+13,3%) e atingiram 41,9 milhões de dormidas, o que perfaz 70,6% do total das dormidas. Temos como principal mercado emissor o Reino Unido, responsável por cerca de 23% das dormidas de não residentes e registando um crescimento de 11,3%. O mercado alemão, crescendo 11,6% enquanto que o mercado francês, o americano e o polaco foram aqueles que em percentagem obtiveram maior crescimento, com percentagens acima de 20%. Não esquecendo o mercado suiço que apresentou um crescimento de 19,1.

Aqui consegui-mos perceber que Portugal é muito afetado pela Sazonalidade, tanto ao nível do turismo como no que respeito à hotelaria, os meses de verão (julho a setembro) foram os que registaram maior número de dormidas, resultados bastante habituais.

Estabelecimentos Hoteleiros

Em 2016, estavam em operação 1 669 estabelecimentos hoteleiros, incluindo hotéis, hotéis-apartamentos, pousadas, Quintas da Madeira, apartamentos e aldeamentos turísticos, refletindo um aumento global de 4,9% face a 2015, acima do crescimento de 2,6% verificado no ano anterior.

Todas as regiões amplificaram o número da sua oferta hoteleira, com destaque para o Centro (+9,5%), Norte (+5,8%) e AM Lisboa (+5,7%).

Os números de aldeamentos turísticos, hotéis e hotéis-apartamentos aumentaram 15,6%, 6,3% e 1,4%, respetivamente, enquanto que os apartamentos turísticos apresentaram uma evolução oposta diminuindo a sua oferta em 2,0%. As restantes tipologias não apresentaram variações consideráveis.

O Algarve foi a região com maior oferta de estabelecimentos hoteleiros, 22,5% do total de Portugal, seguindo-se o Norte (20,8%), Centro (20,0%) e a AM Lisboa (16,7%). Por tipologia, destacaram-se, como sempre, os hotéis (74,1% do total), sendo ainda de referir os apartamentos turísticos (11,6%) e os hotéis-apartamentos (8,6%).

Capacidade Camas

Em 2016, a hotelaria dispunha de uma oferta de 132,4 mil quartos e 302,5 mil camas +4,0% em ambos os casos, face a 2015.

Todas as regiões registaram aumento no número de camas disponíveis, com o Centro, a RA Açores e a AM Lisboa a destacaram-se (+7,1%, +6,6% e +5,8%, respetivamente).

Analisando o gráfico XXXXXX, verificamos que o Algarve deteve 37,2% da capacidade, de alojamento nacional, a AM Lisboa 20,2%, o Norte 13,1% e o Centro 12,6%.

Os hotéis disponibilizaram 66,6% da capacidade de alojamento total, os hotéis-apartamentos 14,7% e os apartamentos turísticos 11,1%.

Os aldeamentos turísticos foram a tipologia com o maior aumento na oferta de camas tendo um incremento de 13,2%, seguindo-se os hotéis (+6,0%). Por sua vez, os apartamentos turísticos e as pousadas decresceram 9,6% e 2,6% respetivamente.

Estada Média

A estada média na hotelaria foi de 2,86 noites, idêntica à verificada no ano anterior (+0,1%), interrompendo a tendência que vinha dos anos anteriores, com estadias de mais curta duração, -1,4% em 2014 e -1,5% em 2013.

Os estabelecimentos com permanências médias mais elevadas foram, as Quintas da Madeira (5,51 noites), os apartamentos e os aldeamentos turísticos (5,07 e 5,01 noites, respetivamente). A estadas médias mais curtas ocorreram nas pousadas (1,83 noites).

A estada média do mercado interno nos estabelecimentos hoteleiros foi de 2,04 noites e a dos mercados estrangeiros de 3,39 noites, sendo o Reino Unido e a Irlanda os principais contribuidores com as estadas médias mais longas de 4,85 noites, seguindo-se os residentes na Finlândia (4,64 noites), Países Baixos (4,60 noites) e Alemanha (4,38 noites).

Na RA Madeira a estada média foi 5,45 noites, seguindo-se o Algarve (4,63 noites) e a RA Açores (3,03 noites). As estadas médias mais curtas ocorreram no Centro e no Alentejo (1,75 e 1,81 noites, respetivamente). A RA Açores e o Norte tiveram aumentos de 1,9% e 1,6%, enquanto que ocorreram reduções na RA Madeira (-1,4%), Centro e AM Lisboa (-0,2% em ambas).

Taxa Liquida de Ocupação Cama

Em 2016, a taxa líquida de ocupação cama nos estabelecimentos hoteleiros atingiu 50,2% (+2,9 que em 2015). Como podemos verificar no gráfico XXXXX a RA Madeira registou o nível de ocupação mais elevado (70,6%), seguindo-se a AM Lisboa (57,2%) e o Algarve (50,5%).

A evolução foi globalmente positiva, com destaque para a RA Açores (+5,1%), RA Madeira (+4,8%) e Norte (+3,4%), comparados com o ano anterior.

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