O Turismo social
Por: Evandro.2016 • 1/2/2018 • 3.559 Palavras (15 Páginas) • 346 Visualizações
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Os critérios de Turismo Social de identificação são:
- As atividades propostas reunir objetivos sociais, educacionais e culturais que favorecem o respeito e o desenvolvimento do indivíduo.
- O público-alvo é claramente identificado, sem discriminação por motivos raciais, culturais, religiosas, políticas, filosóficas ou sociais.
- A mais-valia não econômica constitui parte integrante do produto proposto.
- A vontade de integração sem interrupções em ambiente local é claramente expressa.
- O tipo de atividade e o preço claramente indicadas no caderno de encargos. Os preços são compatíveis com os objetivos sociais declarados. Excedentes anuais, no todo ou em parte, será reinvestido para a melhoria dos serviços oferecidos ao público.
- Gestão de pessoas está em conformidade com a legislação social, e compromete-se a promover a satisfação no trabalho e fornecer adequada formação contínua de desenvolvimento de pessoal.
Organização Internacional do Turismo Social (ISTO), está estruturado principalmente por quatro órgãos decisivos, a saber:
- A Assembleia Geral
- O Conselho de Administração
- O Comitê Executivo
- A Secretária-geral
O turismo social pode ser definido como os efeitos e fenômenos resultantes da participação no turismo, mais especificamente a participação de grupos de baixa renda. Esta participação é possível ou é facilitado por iniciativas de carácter social bem definido.
- Metodologia
Para detectar as tendências deste segmento, será utilizado o método de sociologia previsional de Joffre Dumazedier (1978) que prevê os seguintes passos.
3.1. Elasticidade temporal do fenômeno
Via de regram, as previsões limitam-se a considerar a tendência histórica do fenômeno e, com base neste, projetar o futuro. Para Dumazedier, este passo importante mas não único - consiste em saber se a tendência história é ascendente, declinante ou estável. Perceba-se que, como o mostram as estatísticas do turismo, quase todos mostram curva ascendente. Considerando as condições de tempo e de recursos, esta pesquisa limitar-se-á a examinar dados secundários de pesquisas já efetuadas e entrevistar estudiosos e profissionais afetos ao segmento em estudo, como detalhado mais abaixo.
3.2. Elasticidade cultural
Quando se quer estudar uma tendência de um fenômeno, não se deve ficar restrito ao quadro de participantes. E os outros, aqueles que não participam, o que pensam de eventualmente participar da atividade? O ideal aqui seria a realização de uma sondagem aleatória, presencial, capaz de registrar todas as nuances de respostas. Por questão de tempo e recursos, contudo, adotar-se-á a seleção de uma amostra informal seja presencial, seja virtual, como abaixo explicado.
3.3. Elasticidade espacial
Em tempos de globalização, as metrópoles reagem às invenções e modas uma das outras, tendo grandes centros metropolitanos mundiais, como referência. Aqui se pensa sobretudo no ocidente industrializado, mas, na verdade, as metrópoles cada vez mais se assemelham e tendem a copiar iniciativas bem sucedidas uma das outras. A pergunta é, então: como este segmento está se desenvendo em centros urbanos de países como os EUA, França, Inglaterra, etc.? Aqui, também, improvisar-se-ão as fontes: dados da Internet e entrevistas como especialistas, como segue.
- O Turismo Social e Tendências
Partindo da ideia de que o turismo é um fenômeno típico de nossa sociedade atual e que não poderia ser compreendido fosse do contexto sócio estrutural onde se produz, será preciso estabelecer de modo geral, que tendências são as que determinam a estrutura social de nosso tempo e como o turismo é uma consequência e ao mesmo tempo um fator determinante deste processo de transformação social que se veio desenvolvendo ao longo do século XX. Um fator determinante das mudanças sociais em nosso século foram os lucros sócio-trabalhistas que deram local à “classe média” convertendo na base da economia dos países desenvolvidos. Estes lucros podem ser concretizados nos seguintes:
- Conquista de férias pagas.
- Redução da jornada trabalhista.
- Direito às pensões de aposentação.
- Melhorias nas condições e nas técnicas de produção.
Estas melhorias introduzem um elemento na sociedade que a condiciona a partir de então, sendo a base das tendências sociais mais importantes da segunda metade do século XX. Trata-se do “tempo livre”. A existência do tempo livre e a busca de atividades para realizar durante o mesmo, determinam o conceito de lazer “”, fator que, independentemente da polêmica que ocasionou enfrentando a diversas correntes sociológicas quanto ao grau de liberdade que este introduz na sociedade, influiu tão profundamente na mesma, que pode-lhes a denominar como “civilização do lazer”.
4.1. Elasticidade temporal
No Brasil, o Turismo Social não parte de uma iniciativa pública como ocorre em muitos países da Europa e América Latina. Esse segmento no Brasil ainda é muito limitado, com poucas instituições que colaboram para o bem-estar social. Uma instituição que vale a pena ser mencionada é o Serviço Social do Comércio (Sesc). Com uma rede hoteleira própria, com mais de 40 meios de hospedagem distribuídos por 20 estados e com uma rica programação de excursões e passeios, o Sesc é o maior operador brasileiro de Turismo Social. Há também algumas outras ações em menor escala como os albergues da juventude, oferecendo hospedagem a preços acessíveis, os clubes da melhor idade, estimulando o turismo para pessoas com mais de 50 anos e também o SESI, que possuí colônias de férias em 10 estados do Brasil.
O Turismo sempre foi considerado uma atividade que não merecia tamanha importância, logo não havia o porquê de um ministério próprio, entretanto em 2003 após o governo notar os impactos positivos que a atividade pode trazer ao país, foi criado o Ministério do Turismo. Quatro meses
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