Uma critica sobre o terceiro setor
Por: eduardamaia17 • 27/7/2018 • 2.140 Palavras (9 Páginas) • 306 Visualizações
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Em 1940 Mary Richmon traz para o Serviço Social influências Norte-Americana, fazendo com que o Serviço Social se aprossime de outras Ciências Sociais como a Psicologia e a Sociologia. Posteriormente o Serviço Social adquire uma nova metodologia chamada de Funciolismo. A mesma tinha objetivo de desenvolver o individuo no aspecto individual e cultural. As tecnicas utilizadas diante desse contexto foram: Serviço Social de Caso, Grupo e Desenvolvimento de Comunidade.
Utilizando práticas funcionalista e convervadora, os Assistentes Socias adotam termos técnicos para a sua prática profissional como: Diagnóstico, Tratamento, Anamnese, Catarse, Empatia, Tique e etc.
Diante de influências Europeias adotadas pelos Assistentes sociais, eles se organizam como estratégia do sistema capitalista afim de controlar a classe trabalhadora e seus familiares. Os mesmos utilizam sua instrumentalidade para identificar o comportamento do proletáriado e de identificar a desestrutura de famílias, através de coleta de dados,orientação e aconselhamento.
Em 1960 os Assistentes Sociais recebe uma nova influência Marxista e Dialética. Este período é marcado pelas grandes consequências do capital e pela acumulação do mesmo. Os assistentes Sociais se apropriam da teoria marxista e o faz refletir sobre sua prática profissional conservadora.
Na década de 70, os Assistentes Sociais consolidam um novo projeto profissional criando novos intrumentos técnico operativo. A partir dessas perspectivas o Profissionais são convocados a atuarem frente aos programas socias, além de implementar, executar e formular as políticas públicas, superando assim as limitações da profissão.
Na passagem dos anos 70 para os 80, a luta pela redemocratizaçã do País favoreceu uma cultura crítica assumida pelos profissionais através do projeto de ruptura.
É com a reavaliação do código de ética de 1993 que a profissão rempo com o conservadorismo, adotando um posicionamento critíco em sua prática profissional. É com esse novo código de ética que o serviço social defende a classe trabalhadora em prol dos seus direitos. Com tudo que foi contextualizado neste artigo, tantos as lutas, como a trajetória do serviço social contribuíram para o fortalecimento da profissão.
- Surgimento do Terceiro Setor
Desde a década de 90, o Brasil passa a seguir um método neoliberal, inserindo uma economia globalizada, privatizando o Estado e reduzindo os gastos sociais. Desta forma,o Brasil apontou uma política econômica para a contra reforma do Estado, pois o mesmo foi acusado pela crise financeira do País. E em contra partida foi beneficiado pela inserção do mercado financeiro e pela soberania do mesmo.
É diante deste contexto que as relações entre o Estado e a Sociedade se alteraram, pois o Estado deixa de exercer o seu papel de promover e articular o desenvolvimento econômico e social, para agir em prol do capital e da auto regulação do mercado.
É neste cenário que o Estado redefine o seu papel de promotor e articulador do bem-estar social para ser um alienador da ideologia dominate, dimunuindo a atuação passando o seu dever para a sociedade civil desresponsabilizando – se com as repostas das expressões da questão social.
“Este deslocamento engendra o retorto de práticas tradicionais no que se refere ao trato das contradições sociais no verdadeiro processo de refilantropização da questão social, sob os pressupostos da ajuda moral próprias das práticas voluntaristas, sem contar a tendência de fragmentação dos direitos sociais” (Alencar,Mônica, 2009, p. 07)
O Terceiro Setor surgiu no Brasil a partir do projeto neoliberal dsde a década de 1990, implementando instituições filantropicas e assistencialistas. Essas casas de apoio exercem o papel que deveria ser do Estado, mas passou a ser demanda da sociedade civil.
O terceiro setor cresceu com o aumento das privatizações das áreas de saúde, educação e previdência. O País atualmente preconiza uma gestão pública descentralizada e municipalizada fazendo com que haja um alargamento da pauperização e da miséria. O Estado se desresposabiliza das demandas sociais e faz com que a sociedade civil atenda demandas com carater de ajuda, solidariedade e da bondade.
A década de 90 foi marcada como a redefinição do papel do Estado no Brasil para com a sociedade civil, traçando novos caminhos para o mercado do profissional de Serviço Social. Com isso o Assistente Social passa a executar novas demandas com habilidades especificas, sob novas condições de trabalho com incidências e com uma relativa autonomia profissional.
- A prática do Assistente Social no Terceiro Setor
”Historicamente, o Serviço Social constituiu-se como uma especialização do trabalho coletivo, na divisão sociotécnica do trabalho, no quadro do desenvolvimento das relações sociais capitalistas (IAMAMOTO, 1982, pag 09). Para Netto (1992), o surgimento do Serviço Social como profissão vincula-se às peculiaridades da “questão social” em um momento histórico específico, o da ordem monopólica, a partir do qual se internaliza na ordem econômica, passando a ser alvo das políticas sociais”(Alencar, 2009, pag 09).
Diante desse contexto fica notório que a história do Serviço Social constitui-se na divisão sociotécnica do trabalho, a partir do desenvolvimento das relações sociais do capitalismo. O surgimento da profissão vilcula-se diretamente com o alargamento das expressões da questão social, reflexo da extensão do sistema capitalista de produção.
“Entre os principais elementos, situa-se o argumento de sua base de sustentação e legitimação através da generalização e institucionalização dos direitos sociais “(NETTO, 1993. Pág 09).
O Estado intervém sobre as consequências da expansão do sistema capitalista, através de políticas públicas, elaborando áreas e campos de uma premência política que retrata a manifestação da coletividade, é nesta circunstância que nasce o espaço sócio-ocupacional do Assistente Social, determinado por um conjunto de demandas específicas para esse profissional.
“A retração do Estado quanto à responsabilidade no enfrentamento da questão social, mediante a transferência de responsabilidades do Estado para o “terceiro setor”, identificado erroneamente como a sociedade civil, altera substantivamente a orientação e a funcionalidade das políticas sociais, e, por consequência, a profissão sofre alterações na sua demanda e no seu campo de atuação, na sua modalidade
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