Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

TCC Qualidade de Vida na Terceira Idade

Por:   •  18/4/2018  •  14.660 Palavras (59 Páginas)  •  366 Visualizações

Página 1 de 59

...

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................

---------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------

-

INTRODUÇÃO

O Presente Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), tem como objetivo geral compreender o compromisso ético político do serviço social frente ao idoso, ressaltando a Política Nacional do Idoso que tem como objetivo assegurar os direitos sociais do idoso e sua participação, apontando o compromisso e o enfrentamento do profissional de Serviço Social que através de seu conhecimento teórico e metodológico busca a consolidação desta política, e como objetivos específicos avaliar como o profissional do Serviço Social vem atuando nas Secretarias de Assistência e Entidades de Atendimento ao Idoso, para perceber a prática interventiva do assistente social junto a política de atendimento ao idoso.

Para realização deste estudo a metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica em sites, livros, revistas, Constituição da República Federativa do Brasil, Política Nacional do Idoso e legislações especificas dos idosos.

O número de idosos cresce no Brasil e no mundo. Diante desta constatação, é urgente pensar ações de cunho social e político que deem conta das demandas trazidas pela nova geração de velhos que surge a partir do século XXI. Esta geração vem motivada pelas descobertas constantes da ciência e da tecnologia e por um consequente sentimento de superação que sobrepõe-se, de certa maneira, à ideia de fragilidade na fase da velhice.

Sessenta anos. O ingresso na velhice está definido por este marco etário. Mesmo este limite não sendo fixado em normas internacionais, a idade de 60 anos tem sido aceita como padrão para definir uma pessoa como idosa.

Envelhecer não significa acumular perdas e abandonar perspectivas. O temor diante da possível aproximação com a morte se torna menos lógico se observarmos as estatísticas diárias: notamos que um grande contingente de indivíduos morre em idades muito jovens. Segundo Veras (1999), não é o envelhecimento que nos aproxima da morte, mas os fatos que ocorrem em nossa própria vida. O envelhecimento é uma dádiva que poucos recebem e menos ainda conseguem usufruir.

Imaginando a lógica da vida por esta perspectiva, acredita-se que em qualquer sociedade o idoso deve, naturalmente, ter espaço para contribuir e participar. Ele tem experiências que podem beneficiar o meio onde vive. A abordagem em torno do tema velhice vem crescendo, assim como as preocupações e cuidados para que a expectativa de vida seja maior e tenha mais qualidade.

Os investimentos ofertados em diferentes aspectos da vida social, como o econômico e o cultural amparados no desenvolvimento subjetivo de cada indivíduo, estão atualmente direcionando-se para as pessoas idosas, tamanha é a demanda que surge a partir de uma nova era onde a qualidade de vida toma conta do discurso na mídia, na medicina, nos esportes e na educação para uma vida e um envelhecimento com autonomia.

As descobertas tecnológicas que, de muitas formas, melhoram a qualidade de vida em geral e avançam nos cuidados à saúde em particular, estão entre as causas mais citadas para o envelhecimento populacional em todo mundo. O progresso inegável alcançado pela medicina, os novos medicamentos, as novas tecnologias de diagnóstico, os novos recursos de intervenção sobre o corpo, tudo colabora para que um maior número de pessoas na idade do envelhecimento alcance uma melhor qualidade de vida.

2. O ENVELHECIMENTO NO SÉCULO 21

À velhice, como processo de vida, são dados inúmeros significados, decorrentes das várias representações que esta possui na vida dos sujeitos. As pesquisas revelam que o envelhecimento e suas características fazem parte da cultura de cada lugar, assim como da importância que cada ser humano a ela confere.

É certo que, na atualidade, a velhice não possui a mesma representação que ocupava em outros momentos da história da humanidade, acompanhando a evolução cultural das sociedades.

O idoso do século XXI possui a seu favor uma gama interminável de possibilidades de bem-estar físico e emocional, em forma de programas e ações ofertadas pelo Estado, e em contrapartida, também é chamado a ocupar posição de responsabilidade na família.

O idoso, na atualidade, em muitas famílias, volta a ser parte importante no processo de reestruturação familiar. O mundo globalizado exige que a família divida-se entre o trabalho e os cuidados com os menores e, geralmente, é o idoso quem tem a tarefa de cuidar dos pequenos, enquanto os pais trabalham e trazem o sustento da casa. Esta situação familiar, em muitos casos, colabora para que o idoso deixe de aproveitar esta fase da vida, após ter contribuído para o desenvolvimento da sociedade onde está inserido.

A família é o espaço no qual, em princípio, a disponibilidade de amor gratuito e incondicional alimenta a construção/descoberta de cada indivíduo nas diferentes etapas da vida, cabendo-lhe, portanto, como função principal nos dias de hoje, a produção da identidade de seus membros, uma vez que, em suas demais funções (reprodução biológica e social), há um compartilhamento de tarefas com o Estado. Cabe-lhe também e sem dúvida alguma, o cuidado para com seus idosos, respeitando e promovendo a dignidade e o espaço necessário à saúde existencial dos mais velhos, evitando que sejam institucionalizados.

De acordo com Mioto (2004), há duas leituras possíveis para a relação entre família e Estado. Se a invasão do Estado dificulta em parte a legitimidade e os valores particulares, por outro lado, é também um instrumento de emancipação dos indivíduos. Conforme a autora, da tensão que surge entre sustentação e controle, ou entre direito à proteção e direito à privacidade, é que podem surgir políticas sociais que assegurem direitos individuais a crianças, idosos e mulheres, corrigindo a vulnerabilidade social que é diferenciada sem, com isso, romper com a solidariedade familiar.

Frente a uma realidade de compromisso, o idoso também deve ser lembrado como aquele indivíduo que necessita de um tempo que lhe é próprio, de acordo

...

Baixar como  txt (98.2 Kb)   pdf (167 Kb)   docx (62.2 Kb)  
Continuar por mais 58 páginas »
Disponível apenas no Essays.club