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TCC - AUTONOMIA FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA DE IDOSAS SUBMETIDAS AO TREINAMENTO DE FORÇA

Por:   •  25/10/2018  •  7.475 Palavras (30 Páginas)  •  358 Visualizações

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Palavras-chave: Envelhecimento; Treinamento de força; Autonomia funcional; Qualidade de Vida.

ABSTRACT

Aging is a normal, individual and gradual process that characterizes a life cycle in which physiological, biochemical and psychological changes occur as a consequence of the action of time. The objective of the present study was to evaluate the effects of strength training on functional autonomy and quality of life in elderly women. The study was characterized as an experimental study with an experimental group (EG) of elderly women practicing strength training and a control group (CG) with sedentary elderly women. The GDLAM protocol and the WHOQOL-OLD questionnaire were applied. The experimental group underwent strength training with free weights at a frequency of three times a week lasting 60 minutes per session for 12 weeks. Statistical analysis was performed using the ANOVA variance analysis, which showed a significant difference (p

Key words: Aging; Strength training; Functional autonomy; Quality of life.

SUMÁRIO

pág.

1

INTRODUÇÃO

8

2

DESENVOLVIMENTO

11

3

CONCLUSÃO

21

4

REFERÊNCIAS

22

5

ANEXOS

27

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INTRODUÇÃO

A Organização Mundial da Saúde considera idosos nos países em desenvolvimento as pessoas com mais de 60 anos. A maioria das pessoas pode esperar viver além desta idade, pois combinado com quedas acentuadas nas taxas de fertilidade, o aumento na expectativa de vida leva ao acelerado envelhecimento em todo mundo (OMS, 2015).

O Brasil tem apresentado crescimento da população idosa com um acréscimo significativo na expectativa de vida. Onde, em 1950/1955 essa expectativa ficou em torno de 33,7 anos e passou para 66,25 em 1995, finalmente alcançando 75,2 anos em 2014 (IBGE, 2014).

A população de idosos deve passar dos 14,9 milhões (7,4% do total) medidos em 2013 e baseados no censo de 2010, para 58,4 milhões (26,7% do total) em 2060. Ainda de acordo com projeções para 2060 feitas pelo instituto, as mulheres continuarão vivendo mais do que os homens: 84,4 anos para elas e 78,03 para eles (IBGE, 2013).

O envelhecimento é um processo normal, individual e gradativo que caracteriza um ciclo da vida no qual ocorrem mudanças fisiológicas, bioquímicas e psicológicas como consequência da ação do tempo. É uma fase na qual ocorrem manifestações somáticas com a perda progressiva das capacidades do organismo diante das mudanças que irão influenciar a vida do idoso (TROEN, 2003; NAHAS, 2006).

Com o passar dos anos é possível perceber diversas alterações na estrutura corporal: o envelhecimento tecidual, a redução da massa muscular, força, flexibilidade, equilíbrio, a coordenação motora limitada, dentre outras manifestações. No entanto, é possível reduzir as consequências advindas do envelhecimento com a aderência a algum exercício físico, que age como fator preventivo a inúmeras patologias que se podem tornar mais frequentes pela inatividade física (OLIVEIRA et al., 2015). A resposta hormonal devido ao treinamento de força é um importante fator, pois determinam quais aspectos dos treinos influenciam nessas respostas (CADORE et al., 2008).

Dentre os hormônios, o fator de crescimento símile à insulina tipo um (IGF-1 – insulin like growth factor) é importante porque está relacionado com a força muscular. O IGF-1 é estimulado pelo GH e sua redução nos níveis séricos sanguíneos, especialmente em mulheres idosas, pode estar associada a diversas alterações. Dentre elas, destacam-se a diminuição da massa magra e à atrofia muscular com redução da força (SILVA et al., 2009).

O treinamento de força habitualmente praticado pode ser indicado para proporcionar aumento nos níveis de IGF-1 em indivíduos idosos e minimizar os efeitos deletérios do envelhecimento em relação à realização das atividades diárias (VALE et al., 2009). O ACMS (2007) relata que idosos se beneficiarão ao exercer exercícios que mantenham ou aumentem a força muscular e resistência, circunstância que traz vantagem para a saúde, independência física e autonomia funcional.

Por outro lado, a diminuição da massa e força muscular é uma das ocorrências mais conhecidas no envelhecimento: chamada de sarcopenia. Essa perda mostra-se como um fator relevante de contribuição para a redução da capacidade funcional no envelhecimento, dificultando a execução das atividades diárias (VALE et al., 2006).

O exercício físico regular tem um impacto favorável em indivíduos idosos com destaque para a sua profunda ação sobre o efeito protetor da independência funcional. Isso proporciona melhora na flexibilidade, diminuição da perda de massa muscular (sarcopenia) e óssea (osteopenia e osteoporose) principalmente nos exercícios físicos que solicitam força muscular e geram compressões, torques e entorses ósseos. Trata-se, pois, de um excelente agente, utilizado como conduta de tratamento para inúmeras patologias como descritos anteriormente (SILVA, et al., 2011).

Estudos realizados por Matsudo et al. (2001), Lambertucci et al. (2005) e Maciel (2010) mencionam que a prática de exercício físico ajuda a prevenir e retardar o surgimento ou ocorrência de doenças como o diabetes, o acidente vascular cerebral, a hipertensão arterial, doenças cardiovasculares entre outras. Reforçando esses achados, Souza et al. (2015) destacam que os exercícios físicos praticados regularmente e orientados reduzem a perda das capacidades físicas, reduzem os efeitos do envelhecimento e previnem doenças coronarianas e degenerativas. Segundo Gobbi et al. (2006) a prática sistematizada de exercícios físicos melhora o estado geral de saúde do indivíduo em qualquer estágio da vida.

A saúde do individuo idoso está associada

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