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SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO

Por:   •  19/4/2018  •  1.789 Palavras (8 Páginas)  •  218 Visualizações

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DADOS DO SUPERVISOR ACADÊMICO

NOME: Neilza dos Santos Fermino Oliveira

CRESS: 7968 AM/RRTITULAÇÃO: Especialista em Saúde pública e Serviço Social/ Mestranda em Desenvolvimento Regional da Amazônia.

TELEFONE: 981154639

TEMPO DE ATUAÇÂO: 9 Anos E-MAIL: neilzasantos23@gmail.com

II- CARACTERIZAÇÃO DA QUESTÃO SOCIAL COM ÊNFASE NO CAMPO DE ESTAGIO (SITUAR AS PRINCIPAIS PROBLEMÁTICAS VIVENCIADAS).

São múltiplas as expressões da questão social, entre elas está o processo de pessoas com deficiência no ensino superior que apresentam atualmente como uns dos desafios para esses alunados e principalmente para professores universitários. E esses desafios ocorrem porque essa inserção por partes desses alunos com deficiência neste nível de ensino esta ocorrendo de forma lenta e ainda sem mecanismos que sustentem tanto o acesso, quanto a permanência desses alunos no contexto das exigências peculiares à educação superior.

Com isso, considera-se que:

[…] a universidade é um espaço social onde as diferenças estão presentes, também este lugar deve empreender ações objetivas que visem diminuir os silêncios e as ausências destinadas ao alunado com deficiência neste nível de ensino. Tais ações devem incitar a elaboração de políticas públicas de respeito ás diferenças e especificidades do alunado, bem como ser capaz de programas de formação docente em nível inicial e continuada que torne aptos os docentes a ações educativas menos segregadoras e preconceituosas e mais respeitosas e inclusivas. Eis um desafio que se impõe á atual universidade brasileira. (CARDOSO; MAGALHAES, 2009, P. 6-7)

O movimento em prol da inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais está relacionado a movimentos sociais mais amplos, que são voltados para a garantia dos direitos humanos, que buscam o respeito às diferentes e o acesso de todos os bens e serviços existentes na sociedade, sem descriminação. Envolve um repensar das políticas e das práticas adotadas nas instituições de ensino, no que diz respeitos a todos os tipos de pessoas que se encontravam, por muito tempo, excluídas dessas instituições, desde a Educação Infantil ao Ensino Superior(Martins, 2013, p.13)

No período de 2005 a 2011, o Programa Incluir – acessibilidade na educação superior efetivou-se por meio de chamadas públicas concorrenciais que naquele momento, significaram o inicio da formulação de estratégias para identificação das barreiras ao acesso das pessoas com deficiência a educação superior. A partir de 2012, esta ação foi universalizada atendendo todas as IFES (Instituto Federais de Ensino Superior), induzindo assim, o desenvolvimento de uma política de acessibilidade ampla e articulada.

O Programa Incluir- Acessibilidade na Educação Superior é executada por meio da parceria entre a secretaria de Educação Superior – SESU e a Secretaria de Educação continuada, alfabetização, diversidade e inclusão – SECADI, objetivando fomentar a criação e a consolidação de núcleos de acessibilidade nas universidades federais, as quais respondem pela organização de ações institucionais que garantam a inclusão de pessoas com deficiência a vida acadêmica, eliminando barreiras pedagógicas, arquitetônicas e na comunicação e informação, promovendo o cumprimento dos requisitos legais de acessibilidade.

Visando enfrenta esse desafio e construir projetos capazes de superar os processos históricos da exclusão, a Conferencia Mundial de Educação para todos, Jomtien/1990, chama a atenção dos países para altos índices de crianças, adolescentes e jovens sem escolarização, tendo como objetivo promover transformações nos sistemas de ensino para assegurar o acesso e a permanência de todos estudantes.

A partir desta reflexão acerca das praticas educacionais que resultam na desigualdade social de diversos grupos, o documento declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais proclama que as escolas comuns representam o meio mais eficaz para combater as atitudes discriminatórias, ressaltando que:

O princípio fundamental desta linha de ação e de que as escolas devem acolher todas as crianças independentes de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiências e crianças bem-dotadas; crianças que vivem na rua e trabalham; crianças de população distante ou nômades; crianças de minoria linguísticas, étnicos ou culturas ou crianças de outros grupos e zonas desfavorecidas e marginalizadas (Brasil, 1997, p. 17 e 18)

O Núcleo Construir – de Acessibilidade e inclusão da Universidade Federal de Roraima (CONTRUIR/UFRR) foi criado em 2007, com o apoio do Programa Incluir (MEC). Tem como finalidade, implementar políticas e ações voltadas as necessidades que emergem tanto alunos com deficiência, quanto dos professores, acadêmicos e técnicos da UFRR, buscando proporcionar um ambiente favorável ao processo de ensino-aprendizagem, á autonomia, e sobretudo a valorização do aluno.

O Núcleo auxilia os alunos no processo de adaptação na instituição, atualmente, existem mais de 8.000 alunos na UFRR destes, 200 são deficientes. O Núcleo atende todos estes alunos, incluindo o que possuem transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades. Segundo a coordenadora do Núcleo, Lisiani Rodrigues, o Núcleo promove uma espécie de ponte entre os alunos com deficiência e seus respectivos cursos, como forma de incentivar dos alunos com deficiência á continuarem estudando e incluí-los na comunidade acadêmica.

O Núcleo auxilia os alunos no processo de adaptação na instituição, descobrindo suas necessidades e tentando adaptar o lugar acadêmico para que haja um melhor convívio e maior aprendizado. Para isso, são utilizados equipamentos como lupas, óculos, computadores e livros especiais além de manter contato via e-mail, telefone e através de visitas para ouvir sugestões e auxiliar quando necessário.

O processo de trabalho da Assistente Social e através de entrevistas com estudantes que se dirigem até o núcleo construir e orienta aos mesmos quanto aos programas que o núcleo oferece sendo um deles a BOLSA INCLUIR, que e destinadas aos discentes em situação de vulnerabilidade social. Recepcionar os calouros e orientá-los sobre os diversos cursos e projetos que a instituição oferece e falar

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