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O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NAS INSTÂNCIAS PÚBLICAS DE CONTROLE DEMOCRÁTICO

Por:   •  19/1/2018  •  1.549 Palavras (7 Páginas)  •  482 Visualizações

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Neste contexto o profissional de Serviço Social para atuar era necessário ter clareza que a qualidade da participação nesses espaços públicos não está definida a priori, porque são espaços de disputa, vistos também como coisa pública.Diante o trabalho dos assistentes sociais nas instâncias de controle democrático alguns autores comprovam que os assistentes sociais desenvolvem seu trabalho em diversas áreas e não apenas como conselheiros.Gomes (2000) afirma que o assistente social deve ser um socializador de informações, desvelando com competência técnico-política as questões, propostas, as armadilhas que aparecem no conselho.Bravo e Souza (2002) identificam algumas respostas dadas pelos assistentes sociais relacionadas á assessoria técnica aos conselheiros representantes dos usuários e dos trabalhadores de saúde.E devido essa assessoria técnica são destacadas algumas ações tais como a organização da documentação dos conselhos; a organização de plenárias; a elaboração de cartilhas sobre o controle social e política de saúde; a pesquisa de temas e realização de oficinas, pesquisa sobre a realidade, dentre outras. Correa (2005) salienta que o assistente social está relacionado com o controle social em duas dimensões sendo o primeiro visto como um profissional auxiliar ao controle social, encarado como um meio utilizado pelo Estado para a manutenção do o consenso e da ordem, no qual é necessário para a reprodução capitalista. E no segundo tem um olhar voltado como uma profissão que pode contribuir para o exercício de controle de setores populares sob as ações do Estado, para que esse atenda aos interesses da maioria da população.Segundo a autora os desafios para esta nova demandam profissional, se constituem a partir de alguns requisitos: aporte teórico, compreensão histórica da política social e dos seus aspectos legais e jurídicos, capacidade de realizar constantes analises e conjunturas, compreensão de que esses espaços são contraditórios, capacidade de elaborar planos, programas e projetos de forma participativa e de intervir no orçamento, competência para capacitar conselheiros e∕ou população usuária para o exercício do controle social; articulação com as demais políticas; consciência dos limites e possibilidades de participação social em espaços institucionais(CORREIA,2005). É preciso ser um profissional com competência, capacitação e estar sempre se adaptando com a realidade por mais especificas que elas sejam, porque somente com capacitação que poderá enfrentar os desafios postos mediante as problemáticas das suas ações. Fazendo uma análise entre o Serviço Social e Saúde, que ambas abordam a discussão teórica e política presente no Serviço Social, apresentando alguns desafios postos na atualidade para o fortalecimento do projeto ético político profissional: Atendimento Direto aos Usuários;Mobilização, Participação e Controle Social;Investigação, Planejamento e Gestão;Assessoria, Qualificação e Formação Profissional. Ações Socio educativas. Algumas Considerações. Vemos que o Serviço Social possui diversas ferramentas que analisam os mecanismos do controle democrático, que teve suas formações nos anos 80, no processo de redemocratização da sociedade, isso tudo tendo acontecido no período de crise dos

anos 90.Porem essas ferramentas não eram propriamente ditas do Serviço Social, as suas próprias passam a figurar a partir de 2000, até então os assistentes sociais participavam de vários espaços de controle democrático, tais como conselhos, conferencias, fóruns, plenários, comitês, orçamento e planejamento participativo, bem como de projetos de extensão que articulam ensino e pesquisa das universidades.Assim o Serviço Social se torna dividido, onde, de um lado se vê resolução de conflitos entre partes diferentes, e do outro onde diferentes interesses sociais convergem para o interesse de todos.Quanto à atuação dos assistentes sociais, temos duas direções: a primeira desenvolvida pelos profissionais como apoio técnico ou técnico-administrativo; a segunda caracteriza as ações técnico-políticas, esse por sua vez, para que aconteça, tem que haver a colaboração da universidade para garantir uma relativa autonomia na analise com relação as políticas sociais.

Desta forma aparece outra questão, que se refere quanto ao Serviço Social e a universidade, que é a articulação ensino-pesquisa-extensão. Nos anos 80 tinham essa experiência de extensão articuladas ao estagio, entretanto diminuíram nos anos 90,sendo que a extensão tem sofrido transformações.A concepção defendida é que a universidade tem que ser compromissada com a sociedade e com as transformações para fazer valer a democracia, e não ter caráter privado.A partir de 1998 as entidades da categoria têm estimulado a inserção dos assistentes sociais nos espaços democráticos. Pois verificam que os mesmos têm muito o que fazer junto as instâncias públicas de controle democrático juntamente com os movimentos sociais, visando fazer valer os direitos sociais e buscar a emancipaçãohumana.ConclusãoDiante do que foi destacado durante o texto e voltado ao nosso objetivo principal d oestudo em questão, — conhecer o espaço sócio-ocupacional do assistente social nas instâncias públicas de controle democrático — podemos concluir que os assistentes sociais podem ter uma dupla função nas instâncias públicas de controle democrático,uma função essencialmente política,

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