O Projeto de Intervenção

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e de entrevistas com os pacientes, podemos perceber que a maioria dos casos de TRM internados no CREFES é advinda de acidentes, situações que se dão repentinamente mudando a vida drasticamente da pessoa e daqueles que a cercam.

Sendo assim, junto com as nossas supervisoras, vimos a necessidade de trabalhar não somente com o paciente e sim com o acompanhante, pois entende-se ser de suma importância trabalhar com a pessoa que também vai ter sua vida e rotina mudada, muitos destes pacientes ficam cerca de seis(6) meses internados no CREFES. Com isso;

A busca por informações sobre as peculiaridades do quadro clínico e os cuidados inerentes à condição se fazem necessários, e eles precisam entender e aprender a lidar com um novo corpo de conhecimento relacionado ao diagnóstico e ao sistema de apoio disponível. (Messa e Geraldo, 2006).

O público-alvo do projeto como já dito acima, são os acompanhantes dos pacientes tetraplégicos e paraplégicos e consequentemente os próprios pacientes. Nossa meta principal é alcançar um número máximo de participantes.

OBJETIVOS

3.1 GERAL

Propiciar através das rodas de conversa momentos que visam um futuro fortalecimento do vínculo entre acompanhante e paciente.

3.2 ESPECÍFICOS

Desenvolver uma comunicação mais clara e mais humanizada a respeito do quadro clínico do paciente.

Proporcionar momentos de interação entre os acompanhantes, afim de que possam trocar experiências.

Trabalhar a questão da sexualidade2 com ambos, a partir da atual situação.

METODOLOGIA

Os procedimentos serão usados de maneira que ajudem na melhor intervenção do que está sendo proposto. Serão realizado o total de 3 rodas de conversa entre os meses de agosto e outubro de 2016, utilizaremos enquanto recursos não formais nestes encontros filmes, poesias e dinâmica, respectivamente. Utilizaremos a abordagem qualitativa3, pois entendemos que quantificar os resultados deste projeto não seria a maneira mais eficaz de alcançar os resultados pretendidos, entende-se que o tema trata de questões que envolvem os sujeitos e todo o contexto em que estão inseridos. Serão utilizados recursos bibliográficos como, livros, revistas e artigos para melhor compreensão do tema a ser tratado.

Dentre os Recursos Humanos são estes:

1(um) assistente social.

1(um) psicólogo.

1(um) fisioterapeuta.

1(um) fonoaudiólogo.

2 (duas) estagiárias de serviço social.

Quanto aos Recursos Materiais serão necessários:

Uma sala reservada que será pensada junto a gerência da unidade.

Cadeiras.

Papel, caneta e lápis que serão fornecidos através de doação. Iremos propor no encerramento do projeto um feedback com os usuários, afim de avaliar de forma positiva ou negativa o projeto.

Lanche após os encontros que também será fornecido através de doação.

5 PARCERIAS

Julgamos necessário parceria com a gerência da Unidade de Internação do CREFES, e também com a assistente social do setor UTA (Unidade de tratamento ambulatorial) Sr.ª Regina Loyola.

6 AVALIAÇÃO

A avaliação do projeto ocorrerá durante a sua aplicação, o instrumento a ser utilizado será o questionário, com as seguintes perguntas: bom, ruim, regular e o que podemos melhorar. Serão considerados avaliação dos profissionais participantes e o feedback dos usuários. Após cada encontro será produzido um relatório acerca da experiência vivenciada. Acredita-se que este é um instrumento importante para a reflexão.