As Raizes do Brasil
Por: Carolina234 • 20/6/2018 • 5.108 Palavras (21 Páginas) • 355 Visualizações
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Outro fato importante mencionado no texto foi a exploração de recursos naturais, as grandes extrações que foram feitas no decorrer deste momento. Ainda na extração pensavam-se em muito extrair, sem ao menos plantar novamente o que já tinha sido retirado da natureza, não se preocupavam com essa questão, isso para eles não tinha tanta relevância devolver natureza a sua base original.
Em seguida a população indígena passaria a ser escravizada, tentativa esta dos aventureiros que não deu muito certo.
Em seguida a população indígena passaria a ser escravizada pois estes não se adaptaram,pois as condições que lhes eram impostas não foram bem recebidas.
Sem contar que o povo indígena era totalmente diferentes em seus hábitos e origens, estes por sua vez além de serem muito inteligente se adaptavam facilmente em novos lugares e novas culturas.
Os povos indígenas foram perseguidos, pois queriam de certa forma explorar e escravizar os indígenas, que ao serem perseguidos começaram a fugir em busca de não serem pegos, fugiam com suas famílias e sempre em grupos. Pois eram fáceis de adaptar as diversas condições, se adaptavam facilmente aos desafios encontrados durante as fugas.
Como a tentativa de escravizar os índios não teve sucesso, a perseguição seguiu rumo aos africanos que não tiveram como escapar.
Os negros foram retirados de suas localidades onde moravam e tragos para que lhes fossem escravizados. Para os portugueses os negros eram tidos como raça impura.
A Europa teve grande influência a principio em relação a escravização dos negros, que eram transportados de seu lugar de origem para outros lugares, e chegando ao destino eram considerados como objetos, posto a trabalhar exageradamente, viviam em meio a tortura já que seus donos os tinham como uma ferramenta de trabalho nada mais além.
Ainda na Europa a sociedade naquela época já produzia o suficiente para sua sobrevivência, para seu próprio consumo, porém não satisfeitos migravam para novos lugares em busca de coisas novas.
A natureza das terras também eram muito boas e férteis no começo, porém depois foi havendo degradação excessiva e por conta disso não se preocupavam em devolvê-las, pois queriam apenas explorar.
Até que chegou ao ponto onde o solo ficou infértil, e não mais se conseguia extrair, migravam novamente para novos solos em busca de nutrientes necessários para seu uso, consumo em grande quantidade.
O espaço demográfico também influenciava os colonizadores, que buscavam novas terras, procuravam explorar povos e povoados de diversos lugares diferentes, seu principal alvo eram os povos primitivos.
Capítulo 3 – Herança Rural
A estrutura de nossa sociedade colonial se constituiu fora dos meios urbanos, ou seja foi rural. Se não foi uma civilização agrícola o que os portugueses implantaram no Brasil, foi, sem dúvida, uma civilização de raízes rurais. Em 1888 deferisse um grande marco divisório entre duas épocas. Na monarquia eram os fazendeiros escravocratas e seus filhos quem monopolizava a política. Nessa circunstância a abolição da escravatura ficou marcada no contexto histórico. O ano de 1851 e 1855 registrou um notável desenvolvimento urbano, devido à construção das estradas de ferro, porém o progresso estava ligado ao tráfico negreiro. Alguns senhores eram contra a supressão, o que mesmo assim ocasionou a progressão do tráfico, mesmo com o fim da abolição. O fim do tráfico fez com que aumentasse o número de escravos exportados para o Brasil. Os métodos utilizados para concentração de escravos no Brasil, são desde o suborno da policia, de oficiais e até mesmo a falsificação de documentos.
Segundo o autor,
"Essa extinção de um comércio que constituíra a origem de algumas das maiores e mais sólidas fortunas brasileiras do tempo deveria forçosamente deixar em disponibilidade os capitais até então comprometidos na importação de negros".
O proveito do capital oriundo do tráfico contribuiu para a abertura de outro Banco do Brasil.
Segundo podemos constatar pelo autor,
A possibilidade de interessá-los em outros ramos de negócios não escapou a alguns espíritos esclarecidos. A própria fundação do Banco do Brasil de 1851 está, segundo parece, relacionada com um plano de aproveitamento de tais recursos.
O ano de 1851 foi inaugurado o segundo Banco do Brasil, em 1852, foi criado a primeira linha telegráfica do Rio de Janeiro, em 1853 é fundado o Banco e Hipotecário, em 1854 inauguraram a primeira linha férrea do país ligando o porto de Mauá a estação do Fragoso, e em 1855 iniciaram a construção da segunda linha férrea, ligando a Corte à capital da província de São Paulo.
O empenho de enriquecimento, concebido pelas facilidades de crédito, contagiou todas as classes e foi uma das características notáveis desse período de prosperidade. Muitos representantes da classe dos antigos senhores deram-se ao luxo antitradicionalistas e até mesmo de incentivar alguns dos mais importantes movimentos liberais. A eles também se deve o bom desfecho de progressos materiais que ajudariam a arruinar a situação tradicional, aumentando gradativamente o prestígio de sua classe e o trabalho escravo. O progresso de transformações levaria a uma liquidação mais ou menos rápida de nossa velha herança rural e colonial, ou seja, a vasta riqueza adquirida através do emprego do braço escravo e na exploração das terras de lavoura. O momento heroico traz a tona os interesses mercantis influentes e prejuízos quanto a Lei Euzébio de Queirós que estava a frente das incumbências britânicas de repressão ao tráfico. O fim de um comércio a qual consistirá a origem de algumas das maiores fortunas brasileiras do período deveria deixar em disponibilidade os capitais até então comprometidos na importação de negros. A busca pelo enriquecimento, beneficiado pelas facilidades de crédito, estendeu-se por algumas classes e uma característica desse momento foi a “prosperidade”. As divergências entre as visões do mundo tradicional e o mundo moderno, trouxeram desavenças. Uma delas foi o fracasso no comércio sofrido por Mauá. O Brasil não tinha estrutura política ou social e muito menos econômica para expandir a indústria e o comércio. A autoridade e a influencia dos engenhos no período colonial e imperial reporta aos engenhos como quase verídicas “republicas”, no sentido
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