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A Violência Doméstica no Âmbito Social

Por:   •  22/12/2017  •  1.656 Palavras (7 Páginas)  •  306 Visualizações

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No entanto a mulher começou a alcançar suas conquistas, principalmente à inserção no mercado de trabalho, mesmo com esses alcances elas são vítimas de desigualdade no âmbito de trabalho, pois as características de gênero são construções sócio-culturais que variam através da história e se refere a atribuições do que considera “feminino” ou “masculino.”

Como sabemos a violência sempre existiu e no âmbito de trabalho não é diferente, principalmente quando as mulheres são “donas de casa”, pois muitas se tornam escravas de seus companheiros. No Brasil podemos distinguir uma violência estrutural cujas expressões mais fortes são o trabalho forçado, e a mulher não ter acesso a saúde e por ela se torna “escrava” não ter acesso á questões sociais. Para isso existem algumas organizações sociais:

Tambores pelo fim da violência doméstica.[pic 1]

Tem como objetivo difundir a Lei Maria da Penha, tendo a arte e a cultura como aliados nesta luta, construindo uma consciência de harmonia e paz não só nos lares como no cotidiano.

● Viva sem violência – Programa de Geração de Renda e Prevenção á Violência Doméstica.

Seu objetivo é defender a vida das mulheres em situação de violência doméstica, orientando e acompanhando estas mulheres a fim de que se tornem protagonistas de suas vidas e que rompam com o ciclo da violência.

● Mulheres superando a violência doméstica – comunicação, arte e cultura.

Objetivo de promover o debate público sobre as mulheres como sujeitas de transformação da realidade de superar o ciclo de violência doméstica e de lutar pela efetivação da lei Maria da Penha.

●Formação Feminista para o combate à violência contra a mulher.

Tem como proposta oferecer formação feminista a mulheres de diferentes idades, com foco em construção de campanhas e estratégias pelo fim da violência.

●Novas Mulheres

Contribuir para a autonomia das mulheres como forma de enfrentamento da violência doméstica através de projetos dinâmicos e do diálogo.

O movimento de mulheres do Brasil é um dos mais respeitados do mundo são um referencial para temas do interesse as mulheres e também é um dos movimentos com o melhor desempenho e se destaca também por contribuir no processo de democratização do Estado, produzindo inovações importantes no campo das políticas públicas. Destaca-se a criação dos conselhos da Condição Feminina – Órgãos voltados para o desenho de políticas públicas de promoção da igualdade de gênero e combate a discriminação contra as mulheres. A luta contra a violência doméstica e sexual estabeleceu uma mudança de paradigma em relações a questões públicas e privadas.

A desigualdade sofrida pelas mulheres em relação ao acesso, ao poder foi enfrentada por diversas campanhas das quais resultam a aprovação de projeto de lei

Para as feministas, o protagonismo que tiveram nas lutas pela anistia, por creche (uma necessidade precisa das mulheres das classes populares), na luta pela descriminalização do aborto que penaliza inegavelmente as mulheres de baixa renda, que o fazem em condições de precariedade e tem um grande índice de mortalidade materna existente no país.

Essas lutas e esses movimentos não pararam, pois a violência doméstica e principalmente contra a mulher ainda são extensas a baixo pesquisas da Secretária da Saúde do Estado foram realizadas na qual mostra a diferença de crimes e homicídios no meio rural e urbano.

[pic 2]

No meio Rural, muitas vítimas se omitem em denunciar, e ás denúncias que são feitas é por que a vítima procura o aparelho estatal, que está pronto para recebe – lá e solicitar medidas protetivas e o homem se sente receoso em agredir já que será punido.

No meio Urbano, através de medidas de conscientizações os registros nas delegacias aumentaram e as vítimas conseguem sentir confiança na polícia.

Para essas conscientizações se tem por necessário o trabalho da Assistente Social, na qual atua no combate a violência doméstica. Após a reconceituação da profissão e a defesa de um projeto ético-político em favor da construção de uma sociedade mais justa, a profissão tem sido reconhecida, valorizada e requisitada, configurando um espaço de divisão sócio técnica do trabalho, merecendo a confiança das outras profissões e entidades diversas, conquistando espaço e demarcando a identidade da assistência social.

A profissão tem o papel no sentido de orientar as mulheres discutindo com estas os seus direitos, e se posicionando a favor da luta por políticas públicas que venham a suprir as necessidades reais das vítimas desse mal. Segundo Lisboa e Pinheiro (2005) o código de ética permite ainda a esse profissional uma postura de compromisso haja vista que, o código de Ética da profissão tem sido um marco orientador para a intervenção dos assistentes sociais, até por que esse aporte determina a postura que os profissionais devem assumir perante os usuários em seus onze princípios fundamentais.

O profissional tem como objetivo criar estratégias para o enfrentamento de demandas nessa área e que inspire o respeito e compromisso no combate a violência doméstica. Também exige do profissional a elaboração de relatórios, onde se pontuam as situações de riscos e vulnerabilidade como as mulheres

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