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A GESTÃO SOCIAL

Por:   •  6/10/2022  •  Trabalho acadêmico  •  721 Palavras (3 Páginas)  •  341 Visualizações

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Análise do texto “ Novos contornos da gestão social contemporânea"

A autora faz uma busca histórica para fundamentar a existência da gestão social e começa falando sobre o cenário vigente na época. Se tratando de um estado social de direito é possível se ver num processo de preocupação maior com os cidadãos com base em constituição que serve como pilar para políticas e serviços públicos. Dito isso, consideramos que a gestão social ultrapassa a burocracia comum e passa para o âmbito de governança de programas sociais e implementação dos mesmos. Para Carvalho (2014), a gestão social tem como base construtora as políticas públicas e seus elementos, que são, fazer político, mobilização social, investimento público e regulação estatal.

Para que a gestão social faça sentido com a sociedade, ela acompanha, de forma exclusiva, os termos e demandas dela, dado que, as políticas públicas servem como forma de redistribuir a proteção social e o desenvolvimento. A expectativa de que esse modo de atuação junto das políticas públicas é de uma diminuição considerável da desigualdade social e um aumento da inclusão social.

Com novos acontecimentos históricos, a visão da gestão social foi se modificando frente às novas demandas da sociedade, uma vez que levou a novos desafios para as políticas públicas.

A financeirização da economia fez com que a produção de riqueza aumentasse, o que resultou na troca da valorização do trabalho. O que antes valorizava a mão de obra bruta, agora passa a valorizar o conhecimento do trabalhador, criando uma nova relação de trabalho, do material e imaterial. Como resultado desse processo, surgem novas formas de vulnerabilidade e se faz necessária a existência de sindicatos

Com participação das ideias liberais, as formas de mobilização social foram se modificando, já que se baseiam muito na ideia principal de proteger as liberdades individuais, e assim surge a biossociabilidade, como diz Carvalho (2014).

A biossociabilidade emerge, neste contexto, como a mais forte mediação nas sociabilidades, fundamentada no princípio do cuidado de si como primeira necessidade e como motor de organização das práticas sociais. O culto ao corpo substitui referências anteriores de cuidado com o próximo e altera as formas de convívio dos dias atuais.

A sociabilidade emergente é a política e individual. Exprime o desejo de os indivíduos se manterem conectados sem gire os vínculos aí estabelecidos ameacem sua individualidade.

É importante ressaltar que dado aos acontecimentos do momento histórico, passam a existir dois tipos de segregação residencial. O primeiro é o isolamento dos pobres em decorrência das transformações no mercado de trabalho e pela falta de oportunidades que decorreram delas. A segunda são os ricos que estão isolados, por opção, em bairros que são fortificados, como espécie de condomínios fechados. Como resultado desses acontecimentos, foram necessárias mudanças no modo de pensar e fazer política. Uma das demandas mais específicas que surgiu foi a questão do transporte público, sugerindo uma mudança com mais inclusão da sociedade.

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