A FORMAÇÃO PROFISSIONAL NA CONTEMPORANEIDADE
Por: Kleber.Oliveira • 11/12/2018 • 1.348 Palavras (6 Páginas) • 308 Visualizações
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As medidas para retroceder os efeitos desse conjunto de processos levam a um enfrentamento da crise a um período de racionalização da produção industrial de sua reestruturação e de intensificação do controle do trabalho, pondo em questão a produção em massa para o consumo de massa, designada pelo padrão fordista.
As grandes empresas desenvolveram estratégias para combater a crise, gerando assim uma mudança das bases tecnológicas acarretando mudanças nas formas de conduzir e controlar o trabalho, que consiste em produzir com mais e eficiência e menor custo, gerando um aumento na eficiência do produto e menor custo, ou seja aumentar o nível de produção e aperfeiçoar a qualidade dos produtos, tendo como comparação a concorrência internacional, vendendo uma imagem de produto com qualidade total, e traduzindo para o trabalhador como qualidade de vida.
Existindo dilemas e perspectivas para a formação profissional no âmbito do serviço social é importante fazer uma revisão critica da trajetória do debate acumulado nos anos 80 qualificada como experiência brasileira de redefinição da reforma profissional, com avanços na formação do assistente social antes as novas exigências da contemporaneidade brasileira no ano 1990 com alterações neste mundo do trabalho com repercussão na reforma do estado, onde configurações novas assumidas pela sociedade civil assim também inflexões na esfera da cultura. Havendo propostas de formação profissional conciliadas com novos tempos, fortalecendo a democracia.
Na sociedade brasileira apesar de existir traços fortes da idade moderna esses traços vivem em conjunto com as formas de produção antiga são escravistas, exploração dos trabalhadores e lutas por terras, com grandes jornadas de trabalho e baixos salários. A qualificação do serviço social passa pelo processo de mudanças no mundo do trabalho e exige compreensão do profissional ao atual estágio da expansão capitalista e com isso acarreta nas mudanças das funções e em novos modelos de gestão da profissão. Ainda há grandes transformações no Estado e nas políticas públicas, com reajustes dentro de um padrão Neoliberal, voltados para a descentralização, privatização, redução de gastos fiscais e etc. A crise vem implicando numa reforma de Estado e com isso os serviços públicos são desorganizados e destruídos e o fundo público é direcionado para o capital ocorrendo então as privatizações e o sucateamento das políticas públicas tais como saúde, educação e segurança, entre outras. Esse processo vem criando uma ofensiva no campo da assistência social e grandes empresas entram para o ramo da filantropia com o objetivo de aumentar o seu capital, trazendo na atual conjuntura produtos sustentável e transferindo então o dever do Estado a população. No trabalho do assistente social as suas bases de organizacionais dependem das organizações públicas e privadas há o crescimento das ONGS e diversidades de trabalho, as empresas parceiras do Estado como entidades filantrópicas e a realocação da profissão como mercado de trabalho
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar dos desafios apresentados a profissão dentro do sistema capitalista, o profissional do Serviço Social vem buscando se adequar a isso enquanto profissão comprometida com a democracia e com a construção de uma nova cidadania, mais justa e igualitária, sendo com tudo um profissional crítico, criativo e propositivo, respondendo aos desafios implantados pelo Capital e o Estado.
Com a crise no processo de acumulação capitalista, surgem novas demandas e novas formas de enfrentamento das expressões da questão social é importante fazer uma revisão crítica da trajetória da profissão, os avanços na formação profissional e as novas exigências da contemporaneidade, pois o processo de mudanças no mundo do trabalho exige compreensão do profissional ao atual estágio da expansão capitalista.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
Iamamoto Marilda V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 14° Ed. São Paulo, Cortez, 2008.
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