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Os Desafios da Contemporaneidade e a Atuação do Profissional de Serviço Social

Por:   •  26/3/2018  •  2.060 Palavras (9 Páginas)  •  292 Visualizações

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Há também outras possibilidades de inserção no mercado de trabalho para o assistente social, como por exemplo, nos diversos conselhos previstos na legislação em vigor. São eles conselhos de saúde, de assistência, da criança e adolescente, do idoso e outros.

Destaca-se também,quando se refere a gestão pública,na qual os assistentes sociais,tem ocupado espaço na gestão dos programas sociais,competindo com os demais profissionais.No entanto,esses cargos são temporários o que não transmite segurança ao profissional.

Diante da minimização do papel do estado como principal empregador, os chamados “terceiro setor”, tem assumido alguns setores desse seguimento.

Sob o capitalismo contemporâneo, o que tem se observado no mundo do trabalho é uma diminuição da classe operária tradicional e a efetivação do trabalho assalariado presente na expansão do trabalho parcial, temporário, precário, subcontratado, ”terceirizado”. Neste contexto, direitos e conquistas históricas dos trabalhadores são substituídos e eliminados do mundo do trabalho; vemos a expansão sem precedentes do desemprego estrutural que atingem o mundo em

escala “global”.

A quantidade de vida constitui-se na soma das considerações que a organização oferece, permitindo aos funcionários trabalharem em um ambiente que considera, não apenas o que eles sabem fazer, e sim o que querem fazer.

Na terceirização a relação de trabalho é construída em padrões extremamente precários, sem nenhuma garantia de prorrogação do contrato ou ao fim de um projeto. Como se pode perceber, a terceirização e o modo precário das relações de trabalho, que atingem a todos trabalhadores em potencial, também os assistentes sociais.

O trabalho do assistente social tem por objetivo a preocupação com o bem-estar do próximo e nas conquistas constitucionais do cumprimento dos direitos e deveres da humanidade. Porém, muitas empresas chamadas empresas “solidárias” tem um discurso e fazem exatamente o contrário, tais empresas estão apenas fazendo uma jogada de marketing para ter uma melhor imagem social, de ampliar vendas e conquistar mercado, e usufruírem do incentivo fiscal de 2% sobre o lucro operacional,dessa forma acabam tendo mais lucro e ainda se promovem,depende só da criatividade.

Dessa forma o mercado profissional não representa estabilidade aos assistentes sociais, eles assim como os outros profissionais estão sofrendo todos os impactos impostos ao mundo do trabalho, pelo padrão atual regulatório.

Com isso, faz-se necessário uma apropriação mais rigorosa da base teórico-metodológica para construir alternativas, sem desconsiderar o caráter interventivo da profissão, o que exige o aperfeiçoamento técnico-operativo.

O processo de trabalho pode ser definido como a transformação de determinado objeto, por meio da atividade humana e através de instrumentos de trabalho determinados. O processo de trabalho ocorre então quando um objeto é transformado em valor de uso para alguém – quando se torna útil para alguém. A questão, porém, não é tão simples: essa transformação requer, além da atividade humana, instrumentos e técnicas aperfeiçoados, do ponto de vista teórico e técnico.

Além disso, há de se buscar o efetivo engajamento político nos movimentos sociais e reconhecimento da dimensão política da profissão.

Segundo Iamamoto:

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Na verdade, o próprio padrão flexível exige de todos os trabalhadores, incluindo o assistente social, muito mais do à execução das tarefas, mas a participação do trabalhador na condução e otimização do processo e na compreensão e solução de seus eventuais pontos de estrangulamentos. É necessário, portanto, um trabalhador capaz de pensar, propor e planejar. No caso do assistente social, conforme Iamamoto (1998),isso por sua vez exige o rompimento com a relação utilitária com a profissão,limitada à democracia e ao cumprimento de horários. O exercício da profissão implica saber propor, negociar com a instituição, defendendo seu espaço de trabalho, suas atribuições e direitos profissionais.

O desemprego e a redução do número de postos de trabalho na esfera pública e privada têm estimulado os trabalhadores de uma forma gera; e o assistente social em particular, a disputar as eventuais vagas existentes, rompendo com qualquer iniciativa que expresse a tão necessária solidariedade de classe e com isso acirrando a competição e o individualismo, qualidades tão presentes no ideário burguês voltado ao alcance do sucesso profissional. Com isso, a saída passa a ser a busca por soluções individuais e pela via da qualificação e da afirmação das competências. Torna-se “empregável” aquele que possui a melhor resposta e que, tem mais afinidade com as demandas atuais.

Diante disse quadro das atuais imposições da empregabilidade e da tradicional dificuldade da categoria em apreender o papel e a natureza da teoria e sua relação com a prática, tornando-se fracas a construção de estratégias para o exercício profissional do serviço social.

Hoje, a gestão participativa e a qualidade de vida no trabalho são elementos

de inovação na forma de organizar o trabalho afim de elevar o nível de satisfação do trabalhador e conseqüentemente,elevar a produtividade da organização isso resulta na maior participação dos empregados em relação às atividades desenvolvidas.

A gestão participativa e a busca da qualidade de vida têm sido vistas como sinais de excelência nos países industrializados e capitalistas do terceiro mundo, dentre eles o Brasil.

Para Estanque:

[pic 15]

Robert Kurtz manifesta a visão: de que o capitalismo começa a libertar o homem do sofrimento do trabalho. O que deve diferenciar-se, é que o escasso “tempo livre” é hoje um mero prolongamento do “trabalho” por outros meios como prova a indústria da diversão. Na atualidade, a lógica do “trabalho”, apoderou-se das esferas cindidas e insinuo-se na cultura, no esporte até mesmo na intimidade.

Da mesma forma o desenvolvimento das forças produtivas cientificadas leva ao absurdo a priorização do trabalho. O principio positivo do sofrimento não pode mais sustentar-se, pois o capitalismo começou a libertar o homem do “trabalho”.

Os integrados ou triunfalistas

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