A Controvérsia Paradigmática do Serviço Social

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muito além do âmbito do trabalho porque a racionalidade que

entende o desempenho do tempo não pode ser a racionalidade de um discurso direcionado na lógica do trabalho e sim um diálogo racionado com a sociedade; o segundo elemento enfatiza a crise do socialismo real, ou seja, a decadência das experiências socialistas moldadas pelo modelo soviético, e essa decadência é analisada em dois sentidos : como crise de realização histórica e como crise dos referenciais teóricos.

É óbvio que é introduzido traços da tradição marxista no debate sobre os paradigmas, não se tratando meramente dos valores positivistas, mas dos questionamentos desse valores originários da tradição marxista.

As soluções sugeridas do debate, retrata três direcionamentos: a primeira é proposta pelo neo-iracionalismo que apontando a razão clássica com a racionalidade instrumental, desqualifica para dar conta do “vivido social”; a segunda é a que com a critica à racionalidade instrumental inserida busca o veículo distinto da razão comunicativa ;e finalmente uma outra direção é a leitura que apanha na arquitetura máxima um estudo do ser social, fornecedora da interrupção da contaminação positivista e qualificada regular herança deixada por Marx.

Em poucas palavras o autor declara que a controvérsia paradigmática nas ciências Sócias, atualmente assume duas condutas de negação onde estão a recusa dos paradigmas positivistas e a recusa dos paradigmas totalizadores. Ainda diz que os tempos atuais são tempos complicados para a razão ,supondo que aqueles que fora da razão só se abre à margem da ignorância, este esforço passa a ser dominador.