A Constituição de 1988 e o Acesso aos Direitos Sociais.

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Atualmente, vivenciamos uma mobilização nacional (mesmo que enfraquecida em alguns Estados), desencadeada desde 2013, por um grupo de manifestantes que não aceitaram aumento no transporte público. Com a frase “o gigante acordou”, nasce de novo a esperança, desde os pequeninos aos mais velhos, com caras pintadas de verde e amarelo indo para as ruas, pedindo uma nova política e o fim da corrupção.

Á Luz de um país que se libertou da Ditadura Militar, clamando por mudança e liberdade nos anos 80, ampliando o acesso aos direitos sociais, às novas tecnologias e liberdade de mercado, a erradicação da desigualdade, aos movimentos e transformações sociais, que lentamente vão remodelando nossa história neste século, fazendo jus à nossa Constituição “Liberdade e Democracia”. E que Ela realmente tenha sentido e significado de “cidadã” para um povo engajado na luta por melhores condições de vida/trabalho, propiciando um futuro mais digno e igualitário para todos.

Betinho já nos dizia: “a sociedade civil tem um papel central, o poder está na sociedade civil, não no Estado. O Estado é instrumento” (SOUZA apud GOHN, 2005, p. 78).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A história do Brasil foi construída sobre uma base sólida de exploração, preconceito e desigualdade. Durante longos períodos de avanços e retrocessos de nossa história, conseguimos aos poucos quebrar esta estrutura arcaica, e substituir por novas estruturas.

A constituição de 1988 foi uma grande “coluna” para esta estrutura democrática que começamos a construir, pois além de uma participação direta daqueles que sempre estavam em segundo plano, o povo, também o beneficiara com direitos nunca antes assegurados.

Embora a lei existisse muito se faltava ainda para que todos os direitos fossem de fato efetivados, nesse momento entra em cena um elemento de extrema importância para nova estrutura, que são os movimentos sociais, o povo começou a perceber o poder que tinha, e muito foi conquistado pelas reivindicações e manifestações.

Inseridos em um contexto econômico mundial, é obvio que não só os fatores internos de nosso país seriam as causas das mazelas pelas quais lutávamos contra, a globalização e o neoliberalismo, também trouxeram fortes consequências e acabaram por agravar ainda mais as desigualdades já existentes, o favorecimento dos mais ricos em detrimento dos mais pobres.

O caminho ainda é longo para a conquista de um país mais justo para todos, até por que não são todos que querem isso, e embora a maioria queira, ainda existem a manipulação e o medo injetados na população.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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