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Um estudo sobre a afetividade no processo de aprendizagem

Por:   •  30/8/2018  •  3.061 Palavras (13 Páginas)  •  737 Visualizações

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- OBJETIVOS

- OBJETIVO GERAL

Compreender a relação afetiva entre professor e aluno no processo de aprendizagem e o processo de construção da afetividade na criança e sua influência na formação da autoestima, analisando a efetividade e importância dela no processo formativo do ser humano.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Reunir dados que trazem informação sobre a necessidade e importância da afetividade no processo de aprendizagem.

- Identificar as vantagens educacionais de aprendizagem quando o lado afetivo é empregado.

- Realizar pesquisa sobre o tema proposto.

CAPÍTULO I – O PAPEL DA AFETIVIDADE NO PROCESSO DE ENSINO: quais os benefícios de seu uso e quais as consequências causadas por sua ausência

A afetividade, segundo a psicologia, é o conjunto de ações e reações quais as emoções são manifestadas, essas sendo prazerosas ou não. A afetividade é uma das práticas mais complexas e intensas que o ser humano tem a possibilidade de executar, uma vez que ela mistura sentimentos como amor, raiva, motivação e outros vários sentimentos profundos. A criança, que se encontra em processo formativo como ser humano, encontrará em suas experiências, seja na escola ou em casa, a projeção do tipo de adulto que ela se tornará, e a forma com que ela recebe a educação será a constituição do sujeito daquela pessoa.

Na esfera escolar, a afetividade é um meio que facilita o processo de aprendizagem e do ensino, uma vez que a empatia que o professor transmite estimula o aluno e o motiva a participar e se esforçar em aprender, deixando o ‘feedback’ do conteúdo dado em sala de aula bem evidente, já que o aluno fará questão de participar, e a prática pedagógica será efetivamente direcionada ao aluno. Durante a educação infantil, a parte intelectual, motor, emocional e social da criança se desenvolve, e assim, a escola que possui um direcionamento de educação afetiva cria um ambiente que encanta a criança e consegue acompanhar sua progressão, de maneira a oferecer uma base sólida para esse crescimento, gerando adultos competentes para refletir, aprender e ser autônomos em sua construção do conhecimento.

A escola possui um papel primordial na formação do indivíduo, uma vez que o processo de formação na escola não deve ser limitado apenas ao repasse de informações, mas concomitante ao afeto, olhando as necessidades privadas do universo da criança, de modo divergente, se o afeto não estiver presente nesse processo, a criança aprende os conteúdos escolares de forma simplória, e a parte cognitiva não se desenvolve de maneira tão satisfatória quanto quando tratado com efetividade. Segundo Vila (2000, p. 41): “A educação Infantil tem três atores: crianças, famílias e profissionais da educação [...]”. Assim, é essencial que busquem dar suporte para que as crianças, com integração entre esses três elementos, para que a criança consiga se formar e desenvolver sua própria identidade.

Segundo Bonfim (2011, p. 9), “Se a educação não conseguir promover a construção do conhecimento por meio do afeto, do respeito às dificuldades e aos sentimentos do aluno, não será à base do autoritarismo e do castigo que formará cidadãos coerentes. Pois o afeto entre educador e educando é como uma semente lançada em terra fértil: germina numa rapidez surpreendente e produz frutos de qualidade”. A parte da educação que mais exige atenção por parte das escolas é a Educação Infantil, pois é no momento que tudo do mundo exterior e o que acontece com a criança – dentre eles, o modo que ela é tratada – vai influenciar em qual tipo de pessoa/cidadão essa criança será.

A Educação Infantil, então, se torna responsável por uma das primeiras formas de socialização da criança fora do círculo familiar. Quando não a criança não consegue identificar o afeto em sua construção de conhecimento, a parte emocional da criança acaba afetando sua possibilidade de crescimento.

Então, a parte emocional da criança deve ser levada em consideração, tanto na escola como em casa, pois é aqui em que as crianças absorvem conhecimento acerca das relações morais e éticas, reproduzindo hábito e reproduzindo perspectivas de valores, e uma vez que a criança, em seu processo de formação, está frequentando a unidade escolar, é papel da escola também passar conhecimento de forma afetiva para que a criança absorva nos seus mais variantes aspectos, criando um ambiente propenso a isso como diz Wallon (1979), à pré-escola “Cabe o papel de preparar a emancipação da criança e reduzir a influência exclusiva da família e promover o seu encontro com outra criança da mesma idade”.

- A afetividade por parte da escola: o papel do professor

Como dito anteriormente, a escola desempenha papel fundamental no desenvolvimento da criança, esta qual está em processo de formação de sua própria personalidade e valores, em conjunto com seu aprendizado nas atividades escolares, uma vez que a criança ocupa seu tempo com a escola, há a necessidade de serem passados de maneira mais plena possível todos os ensinamentos para esse indivíduo em formação, aparecendo, assim, a necessidade da efetividade nesse processo.

Na escola, há necessidade de que o educador infantil, juntamente com a família, esteja ciente da sua importância nesse processo, dando apoio emocional para que as crianças se sintam seguras e confiantes em crescer e se desenvolver. Necessita-se de que o educador infantil tenha capacidade para lidar com o mundo infantil, com paciência, técnica e criatividade.

Há também outro quesito do que o Educador deve ter, abordado por Chalita, onde diz que o Educador de Educação Infantil deve ter: “[...] luz própria e caminhar com pés próprios. Não é possível que ele pregue a autonomia sem ser autônomo; que fale de liberdade sem experimentar a conquista da independência que é saber, que ele queira que seu aluno seja feliz, sem demonstrar afeto. E para que possa transmitir afeto é preciso que sinta afeto, que viva o afeto. Ninguém dá o que não tem. O Professor que trabalha com crianças na educação infantil precisa ter uma competência polivalente, pois irá trabalhar com conteúdos de natureza diversa, que abordarão desde cuidados básicos essenciais, até conhecimentos específicos das diversas áreas do conhecimento, por isso terá que ter embasamentos teóricos também diversos.

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