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UM NOVO OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Por:   •  22/12/2018  •  1.331 Palavras (6 Páginas)  •  480 Visualizações

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Assim, na sala de aula, em concordância com o tema central do projeto, foi trabalhado o tema água. Primeiro realizou-se um brainstorm com a turma. Após essa atividade, iniciou-se a leitura de dois poemas, um deles produzido pela bolsista regente e outro retirado do livro O Bailado (Primeiros passos) de Hardy Guedes, tendo como apoio estes dois poemas, ambos relacionados à agua, cada aluno, com auxílio dos bolsistas, produziram suas próprias poesias. Em seguida foi feita uma observação, em microscópio, da água do bebedouro da escola. Pequenos grupos de cinco alunos se dirigiam para a observação, quando foi realizada uma discussão bem particular com os grupos sobre o que estaria no campo de visão do microscópio, e como isso se relaciona com a saúde e o cotidiano dos alunos. E no final das atividades, as crianças ensaiaram, juntamente com os bolsistas regentes, a música Gotinha em gotinha, da banda Palavra Cantada. Finalizadas as atividades os materiais criados pelos alunos foram recolhidos para posteriormente serem apresentados à comunidade escolar no encerramento do projeto.

Resultados

A construção de poemas relacionados à agua fez um movimento dialógico com o trabalho de alfabetização e letramento das crianças da escola campo. O desenvolvimento do projeto de ensino-aprendizagem utilizando o espaço não formal morro da Serrinha foi de suma importância para estimular o conhecimento cientifico dos alunos sobre o cerrado, possibilitando um novo olhar para o meio ambiente em que os mesmos estão inseridos, bem como reconhecer suas influências diretas nas vidas dos sujeitos que habitam naquele espaço. Ao utilizarmos um espaço não formal, sendo ele, institucionalizado ou não institucionalizado, o estudante é levado a um pensamento sistêmico e, ao vivenciar os momentos históricos ali apresentados, ele passa a ter percepção em relação ao ambiente e suas inter-relações. É necessário que o professor se prepare para utilizar o ambiente não formal, visitando previamente e verificando as possibilidades que podem ser exploradas naquele espaço de modo que atenda às necessidades formativas dos educandos.

A observação da água do bebedouro da escola, em microscópio, foi um movimento de muita curiosidade e participação dos alunos pois, com o auxílio de um instrumento novo para aquele público, criou-se um novo olhar sobre as especificidades da água que os alunos bebem todos os dias.

Considerações Finais

A utilização do morro da Serrinha foi um ponto crucial para trabalhar o tema do projeto, pois o ambiente não formal possibilitou várias propostas de ensino-aprendizagem formal, bem como a apropriação de que estes “[...] são espaços que se interpenetram e se complementam mutuamente e ambos são imprescindíveis para formação do cidadão cientificamente alfabetizado” (MARANDINO 2008, p. 98). O espaço não formal é muito temporal não se pode prever tudo, ficando assim, os educadores responsáveis por um preparo prévio conhecendo o ambiente, vendo as possibilidades para serem trabalhadas naquele espaço, facilitando a exploração juntos com os alunos, observando e interagindo com toda a riqueza encontrada naquele espaço, reunindo teoria e prática. A interdisciplinaridade caracterizou-se no diálogo entre as áreas de conhecimentos que fazem parte do PIBID interdisciplinar, para elaboração e desenvolvimento das atividades, por meio do trabalho em equipe, atingindo os objetivos do projeto de ensino aprendizagem e da formação de professores.

Referências

ALCOFORADO FILHO, Hardy Guedes. O bailado: primeiros movimentos. 2012.

GOIÁS, Universidade Federal de Goiás. Subprojeto PIBID interdisciplinar. Programa de Bolsas de Iniciação à Docência. Disponível em: https://pibid.prograd.ufg.br/up/296/o/Subprojeto_Interdisciplinar-UFG- GYN.pdf. Acessado em: 01 de junho de 2017.

MARANDINO, Martha. Interfaces da relação Escola Museu. Cad.Cat.Ens.Fís., v. 18, n.1: p.85-100, abr. 2001.

PEREZ, S; TATIT, Z. De gotinha em gotinha. Youtube.com, Publicado em 3 de out de 2013. . Data de acesso 02/08/2017.

TEROSSI, M.J; SANTANA, L. C. Concepções e práticas de educação ambiental presentes nos projetos da Universidade Livre Do Meio Ambiente (Umasq).Rev. Eletrônica Mestr. Educ. Ambient. E-ISSN 1517-1256, v. 30, n.2, p. 64 - 84, jul./dez. 2013

WATANABE G. Elementos para uma abordagem teórica: A questão das águas e sua complexidade. Dissertação de mestrado. Universidade de São Paulo, 2008.

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