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TIC’s: TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  8/4/2018  •  6.546 Palavras (27 Páginas)  •  309 Visualizações

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Já em 1229 ocorreu a primeira greve estudantil da história. A independência da universidade foi reconhecida na França por São Luís e Branca de Castella. Luta semelhante desenvolveu-se na Inglaterra, na Universidade de Oxford, levando o rei Henrique III a concordar com a autonomia universitária em 1240.

Neste ínterim, o pensamento cristão foi um esforço generalizado para recuperar, conservar, incorporar e assimilar os valores morais, políticos, jurídicos, literários e artísticos do mundo criado pela Grécia e por Roma

Na Grécia apareceram os primeiros professores remunerados do ensino superior. Dentre os studia generalia que mais se destacaram foram os de Paris, Bolonha, Nápoles e Oxford. A primeira universidade Européia foi a de Salermo na Itália, em seguida a de Bolonha, a de Paris, a de Oxford e Salamanca. As universidades são sociedades de mestres ou estudantes, ou ainda de mestre e estudantes tendo como foco principal a possibilitar a docência como afirma Mazzoni (2001). As universidades apresentam como características seu caráter conservador, disputas teológicas, o espírito universalista do professorado italiano, cursos longos de Teologia, regime de internato, as aulas orais, a defesa de tese para conclusão dos estudos. Ali ocorria o saber desinteressado, sendo criador para formar uma elite aristocrática.

Em 1810 com perspectiva de disseminar idéias liberais, e buscando a integração entre ensino e pesquisa nasce a Universidade de Berlim.

1.2 A Universidade Alemã

Instituto isolado, noção de “letrado” aquele que não é sábio que pode ser reconhecido como um técnico da ciência representado pelos eclesiásticos, magistrados e médicos, e as Faculdades que eram divididas em superiores como a de Teologia, Direito e Medicina e as consideradas inferiores a de Filosofia.

Mazzoni (2001) afirma que as universidades alemãs apresentam características nacionalistas, valorização da ciência e da investigação empírico-dedutiva o que recupera o sentido original de universidade.

1.3 A Universidade Francesa

Monopolizada pela igreja ela possuía como objetivo a transmissão da cultura clássica e a formação de profissionais liberais. Napoleão Bonaparte jovem general percebeu que através da instrução poderia colocar todos a sua mercê.

Como ênfase em assegurar um ensino profissional a todas as instituições, as escolas estavam submetidas à autoridade do Imperador. Neste período napoleônico a universidade perde sua identidade.

No século XX, após uma crise, o governo da direita procedeu uma reforma geral profunda na organização do ensino superior francês, através do Ato de Reforma da Educação Superior, no ano de 1968. Com base nesse ato, a partir de 1970 a Universidade de Paris foi dividida em 13 universidades autônomas e financiadas pelo Estado, localizadas principalmente em Paris (Paris I a XIII).

As atuais treze universidades sucessoras da Universidade de Paris são:

a)Panthéon-Sorbonne - Economia, Direito, Línguas Modernas e Artes;

b)Panthéon-Assas - Direito, Tecnologia e Ciências Econômicas;

c)Sorbonne Nouvelle - Artes Cênicas, Línguas e Civilizações inglesas, latino-americanas e sul-asiáticas;

d)Paris-Sorbonne - Artes e Arqueologia, Língua e Literatura Latina, Musicologia e Humanidades Aplicadas;

e)René Descartes - Farmácia e Ciências Biológicas;

f)Pierre & Marie Curie - Matemática, Física e Geociências;

g)Denis Diderot - Medicina, Ciências Físicas e Biológicas, Inglês e Estudos do Extremo Oriente;

h)Vincennes - Saint-Denis - Línguas Anglo-Americanas, Literatura e Civilização Francesa, Inglesa e Alemã, Sociologia, Artes, Economia e Política em Saint-Denis;

i)Dauphine - Comércio e Economia Aplicada, Informação Comercial e Matemática;

j)Paris Ouest Nanterre - la Défense - Economia, História, Sociologia e Letras em Nanterre;

k)Paris-Sud - Matemática, Física, Química e Medicina em Sceaux;

l)Val-de-Marne - Medicina, Direito e Letras (em Val-de-Marne);

m)Paris-Nord - Tecnologia, Letras e Humanidades em Saint-Denis.

1.4 A Universidade Brasileira

Com a vinda da Família Real em 1808 para o Brasil é que surgiu o primeiro interesse de se criar escolas com cursos superiores que atendessem as necessidades reais. Em fevereiro do mesmo ano surge o Colégio Médico-Cirúrgico da Bahia e a cadeira de Anatomia, que é criada no Hospital Militar do Rio de Janeiro.

Em 1810, o Príncipe Regente assinou a carta de Lei de 04 de dezembro, assim criando a Academia Real Militar da Corte, o que anos mais tarde passaria a ser a Escola Politécnica; o Decreto de 23/02/1808, que instituiu uma cadeira de Ciência Econômica; e o Decreto de 12/10/1820, foi que organizou a Academia de Desenho, Pintura, Escultura e Arquitetura Civil, posteriormente convertida em Academia das Artes.

De acordo com Mazzoni (2001), a universidade brasileira existe há menos de um século, passando a existir com a soma de faculdades e escolas superiores, já existentes e copiadas de modelos estrangeiros especialmente sob a influência “francesa”, visando manter a estabilidade do Estado através de um ensino profissional, imediatista desinteressado da educação como fator de construção social se assemelhando com a “universidade do poder” de Napoleão Bonaparte.

Durante muitos anos houve diversas tentativas de criação de cursos superiores, discussões, relatórios e vários projetos, mas ainda assim continuava sem pouco ou quase nada avançarem na realização de criação de cursos profissionalizantes e superiores.

Em 1822, ano da Independência, o Brasil possuía somente algumas escolas profissionalizantes.

Somente, então, em 1827 foram criados os cursos jurídicos. Em 1879 havia seis estabelecimentos civis de ensino superior e nenhuma universidade.

Mesmo com a chegada da República ao Brasil, a Constituição de 1891 omite-se em relação

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