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TCC - AUTISMO

Por:   •  14/11/2018  •  9.789 Palavras (40 Páginas)  •  564 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Questão-Problema

Como tem sido trabalhado o processo de alfabetização dos alunos com autismo na sala de aula?

Hipóteses

A partir da questão-problema levantada pelo grupo, admitimos como possíveis hipóteses:

- Dificuldades encontradas no processo de alfabetização pelos alunos com autismo

- Dificuldades encontradas pelos docentes no processo de alfabetização de alunos autistas;

- Dificuldade na inclusão e a integração dos alunos com autismo;

- Falta de preparo para receber os alunos com autismo.

Objetivo Geral

- Analisar as dificuldades no processo de alfabetização dos alunos com autismo.

Objetivos Específicos

- Conhecer os métodos trabalhados pelos professores no processo de alfabetização em sala de aula, e entender porque essa prática ainda é um desafio;

- Perceber os caminhos realizados para alfabetizar este, e entender os principais desafios dessa prática, com ênfase nos alunos autistas.

Justificativa

Durante nossos estágios, percebemos muitas dificuldades encontradas por professores em alfabetizar alunos autistas. Falta atividades adequadas, atenção especial, um cuidado com a elaboração dos planos de ensino que os inclua para se obter melhores resultados quanto ao seu processo de alfabetização, falta de materiais que facilite sua aprendizagem, espaços apropriados, vínculo afetivo, e principalmente, falta conhecimento sobre esse transtorno.

É de suma importância saber o que é o autismo e suas principais características para se ter êxito nas atividades escolas. É importante também que os docentes levantem questionamentos: será que sou capaz de ajudar? Como posso ajudar? Até onde posso exigir do meu aluno?

Muitas vezes, os professores e equipe gestora não estão preparados para receber um aluno autista em sala de aula. Na maioria dos casos, são deixados ao fundo das salas somente para brincar e passar o tempo.

O interesse pelo tema surgiu diante dessa realidade vivenciada nos estágios, e também pelo descaso por parte do corpo docente de algumas escolas, pela falta de apoio, integração e inclusão dos mesmos da forma que é prevista em lei. Criamos a curiosidade e o desejo de entender o que é o autismo, como trabalhar com ele, quais os melhores métodos para alfabetizar, e se preparar para receber esses alunos, e se obter um trabalho mais significativo em sala de aula.

Ao alfabetizar indivíduo espera-se que ele aprenda a ler e escrever, o que é de extrema importância, pois através da leitura e da escrita o indivíduo adquire uma importante ferramenta de comunicação, porém além do aprendizado das letras e de suas várias formas de combina-las, é preciso que o mundo da língua escrita tenha significado no mundo social, e o acesso ao mundo da escrita infelizmente é barrado pelo uso incessante das técnicas de alfabetização.

Para se alfabetizar, é preciso que a criança tenha a oportunidade de ter contato com diversos gêneros, com as mais variadas formas de comunicação disponíveis na sociedade, para que ela possa entender a importância da aquisição de leitura e escrita em sua realidade, e para sua inserção na sociedade.

A forma que os professores trabalham a alfabetização e as dificuldades encontradas dos professores e alunos autistas que irá desencadear a nossa pesquisa.

Desta forma, vamos compreender como esse processo está sendo trabalhado, analisando a didática utilizada pelos docentes para obtermos maiores informações e conhecimentos sobre o autismo para conseguirmos entender mais sobre esse transtorno, e conseguirmos desenvolver um trabalho mais eficiente em sala de aula.

O significado de alfabetização sofreu modificações ao longo do tempo, porém segundo Magda Soares (SOARES, 2003, P. 15) é um “Processo de aquisição do código escrito, das habilidades de leitura e escrita”.

No processo de alfabetização, o aluno aprende a codificar (escrever) e decodificar (ler), aprende o processo de representação de fonemas e grafemas (escrever) e grafemas em fonemas (ler), desta maneira o aluno entende a relação do som e as letras e torna-se alfabetizado, aquele que saber ler e escrever. Segundo Barbosa:

O processo de alfabetização leva o indivíduo a interpretar o que está em sua volta, ao alfabetizar um indivíduo o educador permite que ele se insira em uma sociedade letrada. A alfabetização é adquirida de formas diferentes, pois cada sujeito possui uma forma de aprender e isso inclui as pessoas com deficiências.

O trabalho pedagógico precisa ser reprogramado de acordo com a necessidade do aluno e no caso dos alunos com deficiência, que pede um trabalho de forma própria conforme as características da deficiência, e isso inclui o autismo que será o foco do trabalho.

As pessoas com autismo possuem um distúrbio no desenvolvimento, principalmente na comunicação e na interação social. De acordo com Mello (2004), o autismo é uma síndrome que se caracteriza por desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no uso da imaginação. Ao se deparar com um aluno autista muitos educadores, simplesmente não sabem o que fazer e muitos vezes excluem o aluno da rotina de sala de aula.

No presente trabalho iremos discutir as dificuldades que levam o professor a não trabalhar com o autista e as dificuldades de os autistas têm no processo de alfabetização.

Como objetivo geral, buscamos analisar as dificuldades do docente em alfabetizar alunos com autismo, e como objetivos específicos: conhecer os métodos trabalhados pelos professores no processo de alfabetização e como as intervenções bem estruturadas podem contribuir para o progresso escolar destes em sala de aula, entender porque essa prática ainda é um desafio, e perceber os caminhos realizados para alfabetizar e entender os principais desafios dessa prática.

Lembramos que o interesse pelo tema surgiu diante de uma realidade vivenciada nos estágios com alunos autistas que sofriam com o descaso por parte do corpo docente de algumas escolas, pela falta de apoio, integração e inclusão dos mesmos da forma que é prevista em lei, e também pela

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