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Resenha Critica de “Formação de Professores – Saberes da Docência e Identidade do Professor”

Por:   •  13/9/2018  •  1.214 Palavras (5 Páginas)  •  501 Visualizações

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a que no ambiente escolar vão trabalhar coletivamente e precisam saber conviver com profissionais que utilizam linguagens diferentes. Dessa forma o trabalho interdisciplinar nas escolas pode ser trabalhado.

A autora tem optado por trabalhar com alunos de diferentes cursos de graduação, embora apresentem linguagem, discursos e representações, para coloca-los face à necessidade de se praticar o trabalho coletivo e interdisciplinar, próprio do ambiente escolar.

Ela enfatiza que o curso de licenciatura, uma vez tendo o objetivo de formar professores, deve conferir a eles muito mais que habilidades técnico-mecanicas, atitudes e valores com os quais seja capaz de mobilizar o conhecimento para atender às necessidades e desafios da realidade escolar com que irá conviver. E a investigação dessa realidade feita pelos futuros formandos é um ótimo instrumento para fazê-los construir suas identidades como professor

O que entendemos por construir uma identidade?

A profissão de professor, como as outras, está ligada às necessidades apresentadas por uma sociedade. Considerando essa ligação de profissão à necessidade social desta, umas deixam de existir, outras se cristalizam a ponto adquirirem um caráter formal, e, por fim, algumas adquirem um caráter dinâmico devido às novas demandas da sociedade. Esse ultimo caso é o da profissão docente.

Embora o número de escolas tenha aumentado no Brasil, percebe-se que a sua função dificilmente é atender as demandas sociais, ou seja, promover os processos emancipatórios da população.

Por isso a necessidade de definir nova identidade profissional, revisando-se as tradições e mesmo reafirmando práticas consagradas culturalmente por permanecerem significativas e isso mobilizando-se os saberes da experiência de cada professor.

2.2 Os Saberes da Docencia

2.2.1 A Experiênica

A experiência como aluno traz ao licenciando saberes, uma vez que este pode identificar que ao longo dos anos quem foi um bom professor, quem tinha conhecimento, mas não didática e quem contribuiu para a sua formação humana. Há também experiências socialmente acumuladas sobre a profissão estereótipos circulantes nos meios de comunicação, as situações precárias de escolas, as dificuldades de se lidar com classes turbulentas. Alguns apresentam experiência adquirida em um curso de magistério ou por já trabalharem de maneira não formal na profissão. Em geral em grande parte das situações, o professor encara a profissão com um olhar de aluno, e o curso de licenciatura tem o desafio de colaboras no processo de passagem do ver como aluno para o ver como professor.

2.2.2 O Conhecimento

Conhecimento não se reduz a informação. Esta é apenas o seu primeiro nível, quando contextualizada e entendida passa a ser conhecimento. Esse conhecimento so pode ser chamado inteligência quando ele se torna útil e pertinente diante das situações cotidianas e permite a criação de novas formas de progresso.

Portanto na sociedade a informação confere vantagens e por isso mesmo não esta disponível igualmente a todos. E mesmo a inteligência, em vez de servir aquele que a produz pode ser alienada e ser utilizada a favor de outros dominantes. Portanto é preciso produzir condições em que se tenha consciência do conhecimento e de seu poder para a produção da vida material e social.

A escola há muito trabalha o conhecimento, e embora a revolução tecnológica deixe mais explicito a inoperância desta frente a novas tecnologias e que, muitas vezes possa apenas informar em vez de formar, esta nela o papel de mediar entre a informação e o conhecimento, humanizando o processo da educação, pois nela se pode permitir o desenvolvimento da reflexão.

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