Práticas Pedagógicas para a Inclusão e Diversidade
Por: Juliana2017 • 4/6/2018 • 1.798 Palavras (8 Páginas) • 310 Visualizações
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1 INTRODUÇÃO
A inclusão social é um movimento mundial de luta de pessoas portadoras de necessidades especiais e também de suas famílias por garantia de que seus direitos e espaço na sociedade sejam cumpridos. A primeira menção à inclusão se deu em 1948, na Declaração de Direitos Humanos, na qual havia referência à igualdade de direitos.
Entretanto, tal objetivo teve início no final da década de 60 e efetivou-se nos anos 90 com a Declaração de Salamanca que objetivava romper o paradigma da escola, e trazer cidadania e aceitação para as pessoas com deficiência.
O objetivo da inclusão é buscar garantir os direitos e também deveres das pessoas com deficiência. Falar de inclusão escolar e suas práticas é repensar o objetivo da educação, além da reciclagem para atender estas demandas, compreendendo a complexidade e amplitude que envolve essa temática. Também se faz necessário a mudança dos paradigmas do sistema de ensino, levando em conta suas potencialidades e não apenas as disciplinas e resultados quantitativos, favorecendo uma pequena parcela.
2 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA A INCLUSÃO E DIVERSIDADE
Ao longo dos séculos os deficientes travaram uma batalha por aceitação, respeito e igualdade, pois a diferença vista como elemento de separação na sociedade, foi por muito tempo pivô de separação. A sociedade antiga excluía os deficientes do convívio social, matando-os e abandonando-os ao nascer, acreditava-se também em possessão demoníaca. Depois passou a trata-los de forma segregada dentro de instituições como asilos e hospitais, e só recentemente, através da proposta de inclusão, passaram a integrá-los no âmbito social.
A valorização da diversidade humana é o princípio fundamental da educação inclusiva, o paradigma da inclusão vem ao longo do tempo buscando evitar a exclusão escolar e propondo ações que garantam o acesso e permanência do aluno com deficiência na escola regular. Para que a inclusão seja efetivada, são necessárias mudanças no sistema de ensino, que devem considerar o contexto socioeconômico e também cultural com participação de todos.
2.1 A EDUCAÇÃO INCLUSIVA X EDUCAÇÃO ESCOLAR
Sendo assim, é necessário fazer valer o que está previsto em Lei como a LDB 9.394/96, e os personagens principais neste desafio são a família, a escola e também a comunidade, pois só o trabalho em conjunto irá possibilitar ao aluno com deficiência desenvolver suas habilidades e obter avanços em sua vida. Nesta batalha destacamos a importância de cada membro acima citado como peça fundamental na inclusão escolar para que o aluno seja recebido e mantido na escola (papel da escola), seja incentivado e estimulado a desenvolver suas atividades e habilidades (família) e sinta-se parte igual em seu meio (comunidade).
2.1.1 POLÍTICAS INCLUSIVAS
A participação das pessoas com necessidades educacionais especiais (NEE), na sociedade, é recente, principalmente por ter sido levado em conta pressupostos arraigados sobre anormalidade e deficiência ao longo da história da humanidade. Desde longe, do período da era clássica aos tempos atuais, muitas foram as concepções cultivadas sobre as pessoas com deficiência, bem como de seu papel na sociedade. (JANNUZZI, 2006)
A primeira menção à inclusão se deu em 1948, na Declaração de Direitos Humanos, na qual havia referência à igualdade de direitos. Entretanto, tal objetivo teve início no final da década de 60 e efetivou-se no ano de 1994 com a Declaração de Salamanca que objetivava romper o paradigma da escola, e trazer cidadania e aceitação para as pessoas com deficiência.
A educação especial numa perspectiva de educação inclusiva passa a integrar a proposta pedagógica da escola regular, promovendo o atendimento aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Nestes casos e em outros, como os transtornos funcionais específicos, a educação especial atua de forma articulada com o ensino comum, orientando para o atendimento desses estudantes.
A educação especial direciona suas ações para o atendimento às especificidades desses estudantes no processo educacional e, no âmbito de uma atuação mais ampla na escola, orienta a organização de redes de apoio, a formação continuada, a identificação de recursos, serviços e o desenvolvimento de práticas colaborativas.
2.2 A ATUAÇÃO DO DOCENTE NA APRENDIZAGEM DO DISCENTE
Um aspecto a ser considerado é o papel do professor, pois cabe a ele, como mediador da inclusão, proporcionar um ensino de qualidade aos seus discípulos e, através de metodologias diferenciadas ajudar no desenvolvimento do discente com necessidades especiais. Porém, sabemos que a realidade do sistema de ensino é falha e o docente acaba não tendo preparo e apoio para desenvolver em sala de aula práticas inclusivas com material e suporte técnico adequados para cada caso.
Estes problemas se agravam quando o próprio educador se vê abandonado e dependente de políticas administrativas e educacionais que não são suficientes, ou até excludentes como o tratamento médico sem apoio pedagógico, desvalorizando então a importância do profissional de ensino no acompanhamento desse cidadão em construção.
O professor, então, tem a grande responsabilidade de se adaptar e buscar acolher o aluno da melhor forma possível, procurando alternativas como brinquedos adaptados feitos à mão materiais recicláveis , alfabeto braile, cubos de atividades, caixa tátil por exemplo, para auxiliar seus alunos na progressão de sua capacidade. Cabe a este profissional tratar o educando com igualdade e proporcionar a este as mesmas oportunidades dadas a seus colegas de classe, realizando as adaptações no currículo quando necessário segundo as necessidades e capacidades de realização das tarefas dentro dos seus limites. Na prática Eugênio Cunha expressa da seguinte maneira:
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Um passo importante na atuação do docente na aprendizagem do discente, são as experiências vivenciadas em sala de aula, colocar em prática pedagógica para o aluno deficiente, atividades adaptadas diversas dentro de suas limitações para o desenvolvimento pedagógico do educando. Para a realização deste trabalho ter êxito, é preciso a observação, na qual o professor procura conhecer seu aluno,
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