Projeto Um Por Todos E Todos Contra o Bulling

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conceito de necessidades educacionais que passa a ser altamente difundido a partir dessa Declaração ressalta a interação das características individuais dos estudantes com o ambiente educacional e social.

Assim o BULLING dentro dos muros da escola tem que ser exterminado para que o espaço escolar possa ser de fato o ambiente em que a educação se faz presente. Onde o respeito pelas diferenças dos outros seja encarado como aprendizado nas diferentes culturas existente na sociedade.

Desenvolver projetos e atitudes contra o BULLING e o respeito às diferenças são propostas da Lei de Diretrizes e Bases (LDB – Brasil, 1996) que condiciona à escola o dever de estabelecer em suas práticas o respeito pela singularidade de cada aluno de forma recíproca. Assim a escola deve administrar a heterogeneidade de seus alunos por meio de práticas docentes que valorizem e permitam a reflexão dos discentes sobre si mesmos e, principalmente, que a escola contribua para a formação de valores éticos, morais e de convívio social.

Diante deste argumentos a professora Rosana, da disciplina de Língua Portuguesa de uma turma do Ensino Médio, em uma escola estadual da grande cidade do Estado de São Paulo junto da sua equipe pedagógica (diretor e professores) se preocupou em planejar um projeto educacional que abrangesse todos seus alunos, nas suas mais diversas diferenças e trabalhasse a interdisciplinaridade, quanto a toda forma de violência social e cultural ao mesmo tempo abordando um tema tão importante na atualidade o BULLING.

Desta forma mediante a todo tipo de descriminação que a professora Rosana tem enfrentado dentro da escola com os casos de Marcos aluno que tem sofrido com os apelidos pejorativos atribuídos por conta da variação linguística, Luciana e Pedro, ambos indígenas que também recebem apelidos constrangedores por causa de sua origem, roupas e língua e são excluídos das atividades em grupo pelos demais alunos e do aluno transexual, cujo nome civil é Aline, mas solicitou que seu nome social fosse Henrique, o que gerou entre os colegas muitos episódios de agressão verbal e até física.

Diante de situações como esta faz se necessário que as escolas repensem sobre seus métodos de ensino para que priorizem o respeito pelas diferenças, assim nasce o Projeto ANTIBULLING: “ Um por todos e todos contra o BULLING”!

Este projeto visa o combate quanto à violência de modo preventivo agindo de maneira planejada e bem estruturada por todos os integrantes da comunidade escolar. Como proposta de intervenção pedagógica para alunos do 2º ano do ensino médio onde se trabalhara o “não ao BULLING” de maneira preventiva.

O projeto visa à predominância da Língua Portuguesa onde se tratara a variação linguística. A linguagem é, por natureza, um objeto sujeito a alterações, por ser uma parte constitutiva do ser humano e cultura na qual este se insere.

⦁ PROJETO: “Um por todos e todos contra o BULLING”

⦁ PUBLICO ALVO: Alunos do 2º ano do ensino médio

⦁ JUSTIFICATIVA:

O Projeto ANTIBULLING: “ Um por todos e todos contra o BULLING” foi desenvolvido para o combate de maneira preventiva contra todo o tipo de violência física, social e psicológica vivida pelos alunos dentro dos muros da escola.

A ação discriminativa torna o aluno considerado “diferente” pelos demais alvo fácil para todo tipo de vexação o expondo a situações que o oprime e o faz a se isolar prejudicando sua aprendizagem.

Para que esta situação se amenize faz-se necessário a conscientização e mudanças de atitudes e comportamentais em relação à aceitação das diferenças apresentadas pelo outro.

A estratégia utilizada será trabalhar a realidade dos alunos (escola) realizando enquete, para verificar a existência da prática de BULLYING, sofrimento, testemunho, denúncia e principais locais de ocorrências.

Para tanto não se buscou apenas a conscientização do combate ao BULLING, mas também aproveitando todo o contexto para elaborar um recurso pedagógico que contemplasse várias matérias oportunizando assim uma aprendizagem mais significativa, estimulante, investigativa interdisciplinar.

A matéria em destaque neste projeto foi a Língua Portuguesa, por valorizar a leitura/escrita e que segundo o item “Competências e habilidades” (BRASIL, 2000, p.19), dos Parâmetros Curriculares do Ensino Médio, no subitem diz que se deve “Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e condutas sociais e como representação simbólica de experiências humanas manifestas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social”. Ainda diz mais na seguinte afirmação:

Dar espaço para a verbalização da representação social e cultural é um grande passo para a sistematização da identidade de grupos que sofrem deslegitimação social. Aprender a conviver com as diferenças, reconhecê-las como legítimas e saber defendê-las em espaço público fará com que o aluno reconstrua a auto estima. (BRASIL, 2000, p.20)

As diferenças tornam-se fator de grande importância neste parágrafo, pois afirma que a variação linguística constitui um instrumento de identidade e de marcação de diferença social.

A linguagem é, por natureza, um objeto sujeito a alterações, por ser uma parte constitutiva do ser humano e da cultura na qual este se insere e a escola deve por necessidade proporcionar ao aluno o acesso à norma culta e padrão da linguagem a fim de que ele possa utilizá-la em suas variadas situações sociais. E do de aprender que a língua portuguesa abrange as variadas normas presentes no país, ou seja, o trato da linguagem numa perspectiva sociolinguística. Permitindo ao aluno romper com o preconceito linguístico e de conceber a linguagem como forma de interação social, abordando não só a norma padrão, mas também as variedades linguísticas existentes em seu País.

Além desta disciplina este projeto abrangerá as disciplinas de Matemática, Tecnológicas, Geografia e outras.

⦁ OBJETIVOS:

Objetivo geral:

O Projeto “ Um por todos e todos contra o BULLING! ”, busca sensibilizar e conscientizar toda a comunidade escolar para recuperar a autoestima o desenvolvimento psicossocial, a convivência harmoniosa no ambiente escolar e social de todos os envolvidos nos atos de violência física e psicológica. Levando todos a exercerem a cidadania de forma justa respeitando as diferenças e valorizando a dignidade da pessoa