Projeto Formação continuada - orientação e supervisão

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4. Publico Alvo

Professores e Gestores de Educação Infantil da rede particular.

5. Objetivos

Objetivos Geral: oportunizar aos docentes de Educação Infantil, da rede particular de ensino, formação pedagógica continuada, visando o aprimoramento para o exercício de sua função.

Objetivos Específicos: aprofundar conhecimentos acerca das teorias e metodologias da Educação Infantil e também dinamizar encontros pedagógicos e oficinas didáticas para elaboração de materiais concretos (brinquedos, livros);

6. Embasamento teórico

Para Marcelo García (1999) a formação de professores é uma área de conhecimento e investigação. O objetivo é desenvolver competência profissional dos processos pelos quais os professores aprendem. Segundo o autor, esta área

(...) estuda os processos através dos quais os professores – em formação ou em exercício – se implicam individualmente ou em equipe, em experiências de aprendizagem através das quais adquirem ou melhoram os seus conhecimentos, competências ou disposições, e que lhes permite intervir profissionalmente no desenvolvimento do seu ensino, do currículo e da escola, com o objetivo de melhorar a qualidade da educação que os alunos recebem (MARCELO GARCÍA, 1999, p. 26).

Sendo assim podemos concluir que a formação de professores é processo sistemático e organizado referente à formação inicial que corresponde ao período de aprendizado do futuro professor nas instituições formadoras, quanto à formação continuada referente à aprendizagem dos professores que estão no exercício da profissão.

Trata-se de um processo continuum, como nos coloca Marcelo García (1995, p. 54-5) “apesar de ser composto por fases claramente diferenciadas do ponto de vista curricular, a formação de professores é um processo que tem de manter alguns princípios éticos, didácticos e pedagógicos comuns, independentemente do nível de formação em causa”. Assim, a formação de professores precisa proporcionar aquisição ou ampliação de competências profissionais nas diferentes etapas de formação tendo uma continuidade e uma ligação entre o currículo da formação inicial e continuada.

7. Percurso Metodológico

Em uma escola particular as atividades de formação continuada são muito parecidas às da rede pública. Mudam alguns recursos e o tipo de abordagem proposto pela coordenação, mas o que se refere ao trabalho é o mesmo: avaliação e replanejamento permanentes da didática.

- Quatro horas com a coordenação: sendo duas reuniões semanais com duração de duas horas com a coordenadora pedagógica. A primeira será com a equipe dos professores da escola e serão abordados temas amplos, que envolvem todos os anos da Educação Infantil e foram previamente definidos no projeto pedagógico para aquele ano. A segunda reunião será dos professores da mesma faixa etária com a coordenação. Com um grupo menor (em média, quatro professoras), elas receberão da coordenação orientações mais específicas da idade.

- Uma hora e 40 minutos: será entre as professoras para leituras indicadas previamente pela coordenadora, serão realizados debates, dúvidas da prática de sala, montagem do portfólio do grupo e avaliações com as produções das crianças.

- Três horas em casa: professoras organizarão seu planejamento da semana.

- No mês: professoras farão uma reunião mensal com suas coordenadoras para que sejam discutidas dificuldades individuais das crianças que porventura possam aparecer. Semestralmente um encontro é realizado, para que as coordenadoras apresentem uma avaliação do desempenho das professoras.

8. Recursos

- PAUTA - planejamento do formador. Nela contem os detalhes do plano de formação. Deve conter a divisão do tempo da reunião (quanto dedicar ao debate das leituras, à apresentação de estudos de caso, às dúvidas etc.) e estabelecer um foco, definindo conteúdo e o ponto de partida e de chegada de acordo com os encontros anteriores.

- REGISTRO DIÁRIO - "diário de bordo". É no diário que se constrói uma narrativa e reflexão do trabalho em sala de aula. É o principal instrumento de debate entre coordenador e professor. É por meio dele que é feita uma análise reflexiva da prática e são identificadas (e, se necessário, modificadas ou aperfeiçoadas) as hipóteses de aprendizagem usadas pelos professores. Ao fazer esses registros no diário é preciso tentar avaliar a atuação e a recepção das crianças, com o menor envolvimento pessoal possível. Os encontros com o coordenador para avaliar os registros diários devem ser semanais.

- GRAVAÇÃO EM VÍDEO – pode ser considerada uma estratégia eficiente de documentação da prática de sala de aula. A filmagem precisa ser realizada por uma terceira pessoa.

- PORTFÓLIO – pasta que contem os trabalhos finais dos projetos didáticos, fotografias, textos e demais trabalhos, acompanhados de um registro escrito que apresente a avaliação da aprendizagem em cada produção.

9. Cronograma de Atividades

Todo inicio de ano letivo, serão agendadas de acordo com a disponibilidade do diretor e dos coordenadores, dias específicos para as reuniões e encontros. Para as professoras será pré determinada uma data também no inicio da ano letivo para que não atrapalhe a rotina já pré estabelecida no planejamento de classe.

10. Avaliação

A avaliação será permanente e de forma reflexiva. Verifica-se, no entanto o movimento de buscar informações nas escolas que revelem melhorias para a aprendizagem dos alunos.

Por meio de questionários visitas e relatos tem como objetivo