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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

Por:   •  28/3/2018  •  2.127 Palavras (9 Páginas)  •  319 Visualizações

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Porém, eles devem entender o motivo de fazer todas essas coisas. Os pais têm que conversar com seus filhos e esclarecer as razões dessas obrigações com a limpeza corporal, de forma simples e usando uma linguagem que eles entendam. É preciso dizer, por exemplo, que lavar e pentear os cabelos não permite que os piolhos se proliferem ou ainda que as cáries danifiquem os dentes. Então, devemos escová-los e usar fio dental várias vezes ao dias para evitar problemas.

Se na escola as crianças recebem apoio de maneira mais descontraída, ouvindo historinhas e assistindo a teatro de fantoches, elas captam a mensagem com mais precisão. Por isso os métodos pedagógicos devem se voltar para chamar bastante atenção, nesse sentido.

Relatório do aluno(a)

Giovanni Góes é um aluno de 10 anos, que apresenta alguns problemas de aprendizagem tais como compreensão das leituras lidas pela mesma e dificuldade na explanação da professora, e necessite de intervenção pedagógica a partir do Terapia Assistida por Animais.

Mapeamento dos problemas de aprendizagem individuais

A área da educação nem sempre é cercada somente por sucessos e aprovações. Muitas vezes, no decorrer do ensino, nos deparamos com problemas que deixam os alunos paralisados diante do processo de aprendizagem, assim são rotulados pela própria família, professores e colegas.

É importante que todos os envolvidos no processo educativo estejam atentos a essas dificuldades, observando se são momentâneas ou se persistem há algum tempo .As dificuldades podem advir de fatores orgânicos ou mesmo emocionais e é importante que sejam descobertas a fim de auxiliar o desenvolvimento do processo educativo, percebendo se estão associadas à preguiça, cansaço, sono, tristeza, agitação, desordem, dentre outros, considerados fatores que também desmotivam o aprendizado.

Dislexia: é a dificuldade que aparece na leitura, impedindo o aluno de ser fluente, pois faz trocas ou omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta, dá pulos de linhas ao ler um texto, etc. Estudiosos afirmam que sua causa vem de fatores genéticos, mas nada foi comprovado pela medicina.

Disgrafia: normalmente vem associada à dislexia, porque se o aluno faz trocas e inversões de letras consequentemente encontra

dificuldade na escrita. Além disso, está associada a letras mal traçadas e ilegíveis, letras muito próximas e desorganização ao produzir um texto.

Discalculia: é a dificuldade para cálculos e números. De um modo geral os portadores não identificam os sinais das quatro operações e não sabem usá-los, não entendem enunciados de problemas, não conseguem quantificar ou fazer comparações, não entendem sequências.

Dislalia: é a dificuldade na emissão da fala. Apresenta pronúncia inadequada das palavras, com trocas de fonemas e sons errados, tornando-as confusas. Manifesta-se mais em pessoas com problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino.

Disortográfia: é a dificuldade na linguagem escrita e também pode aparecer como conseqüência da dislexia. Suas principais características são: troca de grafemas, desmotivação para escrever, aglutinação ou separação indevida das palavras, falta de percepção e compreensão dos sinais de pontuação e acentuação.

A criança que apresenta dificuldade na aprendizagem em sua maioria apresenta sintomas diversos como à tristeza, a timidez e a perda de iniciativa, agressividade, a ansiedade, tem dificuldade em se relacionar com os colegas e muitas vezes o professor não percebe que aquela criança tem uma dificuldade de aprendizagem e acaba por titulá-la como aluno problema.

Atualmente, vive-se um momento em que as necessidades dos alunos com dificuldade de aprendizagem está cada dia mais presente no dia a dia.

Levar o aluno a pensar e buscar informações para o seu desenvolvimento educacional, cultural e pessoal é uma das tarefas primordiais e básicas da educação. Para tanto é primordial que se leve em consideração as dificuldades de aprendizagem, não como fracassos, mas como desafios e serem enfrentados, e ao se trabalhar essas dificuldades, trabalha-se respectivamente a dificuldades existentes na vida, dando- lhes a oportunidade de ser independente e de reconstruir-se enquanto ser humano e indivíduo.

Segundo Freire (2003), o espaço pedagógico é um texto para ser constantemente “lido”, interpretado, “escrito” e “reescrito”. Essa leitura do espaço pedagógico pressupõe também uma releitura da questão das dificuldades de aprendizagem.

Infelizmente, a aprendizagem, em algumas instituições continua seguindo o modelo tradicionalista, onde é imposta e não mediada, criando uma passividade entre aquele que sabe e impõe e aquele que obedece a calado.

É necessário levar em conta também os efeitos emocionais que essas dificuldades acarretam; se faz necessário para a criança criar um suporte humano e apoiador para que a mesma possa se libertar do que a faz ter dificuldade.

É importantíssimo ressaltar toda contribuição da Psicopedagogia, promovendo uma análise mais aprofundada da questão que envolve a aprendizagem proporcionando uma reestruturação e reinterpretação do verdadeiro fator que leva às dificuldades de aprendizagem, reconhecendo-se que essas dificuldades fazem parte de um sistema biopsicossocial que envolve a criança, a família, a escola e o meio social em que vive.

Enfim, não se devem tratar as dificuldades de aprendizagem como se fossem problemas insolúveis, mas, antes disso, como desafios que fazem parte do próprio processo da aprendizagem, a qual pode ser normal ou não-normal. Também parece ser consensual a necessidade imperiosa de se identificar e prevenir o mais precocemente possível as dificuldades de aprendizagem, de preferência ainda na pré-escola.

As relações e interações entre animais e humanos existem desde sempre. Há anos cientistas estudam essa relação, pontuando os benefícios que os animais trazem para o bem estar e a saúde dos humanos. Baseado nesses estudos foi criada a zooterapia, que nada mais é do que animais ajudando humanos na sua reabilitação.A zooterapia, também conhecida como Terapia Assistida por Animais (TAA), é uma técnica de reabilitação e reeducação física, psíquica, social e sensorial onde animais são usados como assistentes. A zooterapia pode tratar tanto de problemas psicológicos quanto físicos, e também trata dos dois ao mesmo tempo, se for necessário.

Então

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