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PRÁTICAS EDUCATIVAS: LÍNGUAS DE SINAIS

Por:   •  9/7/2018  •  2.146 Palavras (9 Páginas)  •  320 Visualizações

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- INTRODUÇÃO

Na atualidade existe uma grande preocupação por partes das escolas sobre “diferenças”, porem no que se refere à linguística tem destaque maior por ser uma modalidade principal de acesso as informações do aluno surdo. Assim todo trabalho

precisa ser feito em duas línguas: na Língua de Sinais como a primeira língua (L1) e na língua portuguesa na modalidade escrita como segunda língua (L2). Considerando que a Educação infantil tornou-se nas ultimas décadas, cada vez mais responsável por iniciar e preparar as crianças para alfabetização também vem se adaptando com metodologias de ensino especificas para as crianças, compreendendo a cultura surda e se adaptando no ambiente escolar com práticas pedagógicas e educativas que auxiliam na aprendizagem do aluno.

Muitas pessoas com deficiência auditiva não falam porque não aprendem a falar, então não é correto falar que alguém é surdo-mudo. Muitos fazem leitura labial e podem fazer muitos sons com a garganta, ao rir, e mesmo gestualizar. Sua comunicação envolve todo seu espaço, através da expressão facial-corporal, ou seja, o uso da face, mãos, braços, e a forma de expressão visual-espacial é, sobretudo importante em sua língua natural.

Geralmente o aluno surdo mostra-se franco e objetivo, o professor precisa utilizar recursos visuais que facilitem a compreensão e aprendizagem dos alunos, como desenhos, figuras, esquemas e diagramas, sendo assim, as aulas tem que se mostrarem agradáveis e práticas, recomenda-se utilizar alguma dinâmica e o lúdico como: brincadeiras, jogos, ou musicalização para descontrair e alegrar os alunos, estratégias que tem dado bons resultados para melhor aprendizagem e também para interação entre o professor e alunos ouvintes e com deficiência auditiva.

2- DESENVOLVIMENTO

A educação infantil juntamente com a Língua de Sinais – LIBRAS têm sido uma das estratégicas para estimular o desenvolvimento de aprendizagem, onde desenvolve as capacidades de atenção, memória, sensação e aprendizagem.

O desenvolvimento do educador e a criança tanto especial e a ouvinte tem obtido espaços com situações de adequações para a criança interagir e aprender, brincar, e nesse tempo e espaço ambas adquirem uma linguagem de comunicação na sociedade.

Sabemos que a linguagem é considerada a primeira forma de socialização da criança com o mundo que a rodeia. Ela é um instrumento que o ser humano utiliza para comunicar. Pode ocorrer de diversas formas, através de gestos, expressões faciais, fala ou escrita. Entretanto, para a criança surda, a aquisição desta ocorre através da Linguagem de Sinais (LIBRAS), que é considerada sua língua materna. (COELHO, SILVEIRA, MABBA, 2012)

O pedagogo que trabalha na educação infantil deve ensinar a língua portuguesa e a língua de sinais – libras, para que desde o início venha a desenvolver a língua de origem cultural Brasileira.

Segundo Luria (1986), os processos de desenvolvimento do pensamento e da linguagem incluem o conjunto de interações entre a criança e o ambiente, podendo os fatores externos afetar esses processos, positiva ou negativamente. Torna-se, pois, necessário desenvolver alternativas que possibilitem às crianças "com necessidades especiais" meios de comunicação que as habilitem a desenvolver o seu potencial lingüístico. Pessoas surdas podem adquirir linguagem comprovando assim seu potencial lingüístico. (MEC, 2006)

Em ambas as etapas, a criança com surdez estará no processo de construção da linguagem, de seu desempenho lingüístico. É de suma importância para o professor de linguagem ter um conhecimento do aluno, bem como de seu nível lingüístico, para saber seu ponto de partida para o trabalho. É fundamental também avaliar sempre o êxito do trabalho rumo à aquisição da linguagem da criança surda, no intuito de privilegiar suas habilidades individuais. (MEC, 2006)

Lembrando que na educação infantil deve-se oferecer integramente a língua portuguesa e a língua de sinais – libras, e tendo como um desafio, onde a quebra de preconceito, mitos, profissionais habilitados, cultura, diversidade entre outros. A língua de sinais – libras sendo a primeira língua e a segunda língua a portuguesa, resultando de ambas as importâncias desde o início da aprendizagem.

A inclusão do aluno dentro de praticas pedagógica, sendo levada a interagir, com brincadeiras, música, alfabetização e o professor proporcionarem à criança a aquisição de LIBRAS, onde tem o processo de identificação com seu semelhante.

Ensino da linguagem oral deve ser efetivo com o instrutor com formação especifica para cada função, tendo a criança surda o professor auxiliar. A escola deve-se elaborar ações para a interação das crianças surdas com as ouvintes, e também a proposta bilíngüe, onde tem a percepção que a criança ouvinte aprenda língua de sinais – LIBRAS.

Mesmo a criança que está no início da aprendizagem deve ser colocada com as crianças deficientes auditivas, relacionado com atividades que vão interagir entre elas e individualmente como: desenhos, foto, colagem, memorização, música, alfabetização, brincadeiras e também o lúdico, tanto as crianças serem levadas aos estímulos.

O lúdico na educação infantil tem sido de grande importância para a Língua de Sinais – LIBRAS, para uma aprendizagem e um início de alfabetização ser aplicada com eficiência, e tendo um retorno significativo na instituição de ensino e para os pais.

Entre o lúdico temos uma ferramenta que tem como interagir a criança deficiência auditiva e a criança ouvinte, que é a música, que tem a habilidade de constituir como um meio de aprendizagem, que levam os aspectos emocionais.

“Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.” (Segundo a LEI 10.436)

Para o deficiente auditivo a musicalização é um recurso pedagógico que estimula áreas afetivas no aluno, porque podem sentir os sons das músicas com as vibrações das ondas sonoras no corpo e no chão, onde se expressa sua musicalidade captando as vibrações das ondas sonoras por todo o seu corpo através da pele e ossos.

Com isso, a musicalização obtém um retorno tanto com o aluno ouvinte, quanto para o aluno especial, com a expressão

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