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PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA (SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL)

Por:   •  30/10/2018  •  1.703 Palavras (7 Páginas)  •  336 Visualizações

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Assim, este projeto vem lançar luz sobre a dinâmica gerada pelas diferentes solicitações das escolas, na perspectiva de assessoramento realizada por uma equipe de supervisão e assessoramento pedagógico com o intuito de otimizar o processo de ensino-aprendizagem. [pic 2]

1.1 TEMA

A importância da intervenção e assessoramento do supervisor de ensino e do orientador educacional como instrumento para auxiliar o docente na melhoria do processo de ensino-aprendizagem

1.2 SITUAÇÃO-PROBLEMA

Até que ponto uma parceria entre a assessoria do supervisor de ensino e do orientador educacional junto aos docentes pode otimizar o processo de ensino-aprendizagem no ambiente escolar?

1.3 JUSTIFICATIVA

Dentro de um ambiente escolar, na maioria das vezes as tarefas dos supervisores de ensino e dos orientadores educacionais são vinculadas a processos de análise, de avaliação e de orientação da prática educativa, seja a que se dirige a um aluno concreto, a solicitação de resolução de problemas de pais e mães pelos seus filhos, seja a que é tomada como objeto de reflexão de uma equipe de professores ou a que aparece fixada no projeto curricular.

É preciso proporcionar instrumentos que, convenientemente contextualizados sejam úteis, tanto para valorizar o alcance e o verdadeiro significado das solicitações que são formuladas ao supervisor ou orientador educacional, como para fazer a análise e a avaliação da prática educativa na sala de aula com o intuito de otimizá-la.

Para Montó & Redó (1996) quando a solicitação requerida ao setor pedagógico for analisada e a situação for definida como possível e resolvível, a necessidade da corresponsabilização marcada e os compromissos mútuos decididos, convém planejar e concretizar como serão realizadas a revisão dos objetivos e tarefas mencionadas para comprovar a adequação ou não das propostas e para introduzir os elementos reguladores necessários para conseguir as finalidades destacadas.

Dessa forma, destaca Giné & Ruiz (1996), a primeira tarefa do setor de assessoramento educacional diante de uma solicitação consiste em “analisar o que ela corresponde e avaliar a pertinência ou não de desencadear o processo”. Em um segundo momento, pode-se mesmo até compartilhar essa análise com os professores e explicitar os objetivos da colaboração, a redefinição, caso seja necessário, ou o não início da colaboração, caso seja constatado que a solicitação não obedeça a uma necessidade a qual possa se possa corresponder.

Junto com o processo de ensino-aprendizagem que deve ser estimulado nos alunos, é importante pensar que devemos trabalhar a partir do que o professor está habituado a realizar e orientar a partir desta base, uma forma de proceder que pode ser realizada em ações bem diferenciadas. A adequação das propostas aos conhecimentos prévios dos professores, mantendo, por sua vez, um desafio motivador e alcançável, é um dos objetivos mais importantes para conseguir no inicio da tarefa assessora.

1.4 OBJETIVOS

- Discutir as estratégias utilizadas pelo setor de supervisão e orientação educacional diante das solicitações oriundas de reclamações de pais e mães e de ocorrências de alunos por mau comportamento (dentro e fora do ambiente escolar), excesso de falta ou baixo rendimento escolar.

- Trazer à luz da discussão a importância do assessoramento do supervisor e orientador educacionais como fator preponderante para auxiliar os docentes diante dos desafios diários que surgem em sala de aula e servem como obstáculos ao processo de ensino-aprendizagem.

1.5 PÚBLICO-ALVO

Graduandos, pós-graduandos, professores, supervisores e orientadores educacionais.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Para Montó & Redó (1996). No momento em que a solicitação requerida ao setor pedagógico tenha sido analisada e a situação tenha sido definida como possível e resolvível, a necessidade da corresponsabilização marcada e os compromissos mútuos decididos, convém planejar e concretizar como serão realizadas a revisão dos objetivos e tarefas mencionadas para comprovar a adequação ou não das propostas e para introduzir os elementos reguladores necessários para conseguir as finalidades destacadas.

Assim, a ideia principal seria propor mudanças possíveis realizadas por meio de objetivos realistas e não muito distantes das tarefas que o professor esteja acostumado a executar.

Em paralelo com o processo de ensino-aprendizagem que deve ser estimulado nos alunos, é importante se pensar que sempre devemos trabalhar a partir do que o professor/a está habituado a realizar e orientar a partir desta base. Esta forma de se proceder pode ser realizada em ações muito diferenciadas.

A adequação das propostas aos conhecimentos prévios dos professores, mantendo, por sua vez, um desafio motivador e alcançável, é um dos objetivos mais importantes para conseguir no inicio da tarefa assessora.

De acordo com Solé & Colomina (1996) é absurda a visão do psicopedagogo como divulgador de “receitas metodológicas”. O trabalho do psicopedagogo não depende, exclusivamente, de suas informações, mas do grau de cumplicidade que consegue dos professores que trabalham diretamente com os alunos.

Em outras palavras, do êxito da criação de ótimos contextos de colaboração nos quais os diferentes profissionais envolvidos tragam seus recursos e sua competência. Quer dizer, deve-se defender um assessoramento baseado na compreensão da realidade que promova a autonomia e estimule as possibilidades de ensinar dos professores.

Dessa forma, destaca Solé & Colomina (1996) o assessoramento psicopedagógico deve se ajustar, no máximo, aos condicionamentos da escola e deve estar baseado em um planejamento, uma observação e uma ação diversificada, respeitando, sempre, as finalidades e os objetivos da intervenção assessora.

Para Huguet (1990) a diversidade de estratégias e ações de assessoramento requer um ponto de consenso: o respeito às finalidades da intervenção assessora, ou seja, a análise contextualizada e o assessoramento adaptativo devem respeitar o modelo de intervenção da equipe psicopedagógica e das premissas em que se apoia.

3. METODOLOGIA

Realizar-se-á uma visita a uma instituição de ensino de forma que se

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