PAPEL DA PEDAGOGIA NA DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR

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que existirão fracassos, mas que o professor como intérprete social insubstituível da afinidade pedagógica, conta acima de tudo consigo mesmo e, portanto, precisa constantemente se autoavaliar.

1. UM POUCO SOBRE EDUCAÇÃO BÁSICA

MIZUKAMI (1986) relata em seus estudos que a relação professor-aluno é vertical, ou seja, aquele tem o domínio de métodos, avaliações e conteúdos cabem à influência para que possua a garantia da obtenção do conhecimento pelos alunos. Sendo, a ênfase é dada ao docente que direciona os alunos objetivos que lhes são externos, ou seja, por serem determinados pela escola, o aluno recebe as informações transmitidas e as repete automaticamente. O docente deve ser o agente e o aluno ouvinte e, como nessa relação advém à transmissão de informações, têm-se o conhecimento esperado: a obtenção e reprodução fiel pelos alunos. Desse modo, avaliar-se o grau da reprodução pela quantidade e perfeição que eles conseguem alcançar através de provas, exercícios e exames. Verificar esse parágrafo, pois está sem concordância.

Observa-se na abordagem cognitivista que a função do método educacional consonante com a teoria do desenvolvimento e conhecimento alcança a importância???, confirmado nas palavras de Mizukami (1986, p.09):

Recuo de 4 cm na citação

[...] ao provocar situações que sejam desequilibradoras para o aluno, desequilíbrios esses adequados ao nível de desenvolvimento em que se encontram, de forma que seja possível a construção progressiva das noções e operações, ao mesmo tempo em que o aluno vive intensamente (intelectual e afetivamente) cada etapa de seu desenvolvimento.

Nesse relato a autora diz que o objetivo educacional é diferente daquele em que há transmissão de informações, modelos, verdades, sendo que aqui o objetivo incide para que o aluno aprenda por si mesmo a conquistar o conhecimento, necessitando de autonomia intelectual resultante do desenvolvimento da personalidade e obtenção instrumental lógico-racional. Dessa forma, é importante que a escola estimule a atividade em grupo, pois a obtenção individual das operações está ligada à cooperação, trocas e intercâmbios entre os alunos.

Segundo Freire (2006), para aprendizado da tarefa docente, o professor deve adquirir a responsabilidade ética. A preparação científica do educador deve andar junto com a sua retidão ética, ou seja, compete ao docente a obrigação de cumpri-la com submissão e dedicação, tendo formação científica e ética, respeitar o próximo, tendo a consciência e a habilidade de viver e de aprender com o diferente, considerando as práticas educativas-progressistas que favorecem a autonomia do dos educandos.

Tratando de saberes, os educadores devem adquirir na sua prática educativa: que o ensino não é a transmissão de saberes, mas sim a criação de possibilidades para a sua produção e construção, não havendo docência sem a discência, quem ensina deve aprender e quem aprende deve ensinar, levando em conta que ensinar exige rigorosamente metódica, compreensão, criticidade, consciência do inacabado, autonomia do ser educando e aceitação do novo.

1.1 O PAPEL DO PEDAGOGO NA DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR

Com as modificações da sociedade, ocorrem também transformações no modo de produção e assimilação dos conhecimentos (MARIANI, 2009). No contexto, para a construção de conhecimento por parte dos alunos, hoje, demanda que seja feito por meio de intervenção do docente agindo como facilitador de aprendizagem, transformando o ambiente de aula como lugar de meditação, onde se colocam aos alunos as circunstâncias desafiadoras, problematizações, representações do imaginário coletivo do romper e desconstruir informação para construí-los através de questões divididas em sala de aula. Isso requer que o docente não seja apenas transmissor de conhecimento, mas sim que ensine os alunos os saberes transferidos.

Segundo Vasconcelos e Amorim (2015), as discussões sobre a formação do docente universitário e as qualidades pelas quais esses profissionais entram na vida acadêmica aparecem cogitações sob os diferentes aspectos e padrões coerentes aos saberem pedagógicos e epistemológicos que movimentam a docência, motivando assim, uma crise explícita na saliência das universidades que cada vez mais têm ganhado professores sem experiência prévia na função de docente do ensino superior, além dos múltiplos professores que, apesar de ilustrarem um excelente referencial teórico, precisam rever sua prática pedagógica. Observar a concordância. Utilizar uma linguagem mais simples contribui para um texto mais coerente.

De acordo com Freire e Pinheiro (2015), ser docente jamais foi fácil e na presente situação de desvalorização da profissão não é diferente. Sempre foi estabelecido dos docentes modificações na forma de trabalhar com seus discentes, desempenhando com toda grandeza as competências técnicas ampliadas ao longo da sua carreira profissional. Isso é difícil, pois o mercado de trabalho é muito disputado e por esta razão há uma grande procura dos docentes por qualificação profissional, que visam aprimorar suas práticas pedagógicas e nesse meio a questão ponto decisiva são os saberes pedagógicos que colaboram para o desenvolvimento do docente. Concordância.

Percebe-se que quando o docente ingressa na faculdade, na maioria das vezes, não tem experiência o suficiente para lidar com o processo de ensino-aprendizagem, sendo necessário que busque o aperfeiçoamento das práticas didáticas para que os mesmos venham contribuir com a formação de novos alunos.

A globalização e consequentes modificações sociais exigem do docente a mudança de perfil e de um conhecimento extenso??? que abrange não só o saber específico, mas também trabalhar a formação da consciência cidadã dos alunos Weber (2009).

Pimenta e Anastasiou (2002, p.259) afirmam que:

Recuo de 4 cm na citação

O avançar no processo de docência e do desenvolvimento profissional, mediante a preparação pedagógica não se dará em separado de processos de desenvolvimento pessoal e Institucional: este é o desafio a ser hoje, considerado na construção da docência no ensino superior.

Para os autores, a discussão da formação deve ser continuada em ocupação que deve referenciar a pessoa do docente como sujeito que ocupa lugares determinantes à mudança da sociedade, arrastando, sua preparação pedagógica à aquisição desse momento como espaço institucionalizado onde o desenvolvimento