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Organização e Metodologia em Educação Infantil; Brinquedoteca e o Elemento Lúdico; Didática de Contar Histórias; Literatura Infantojuvenil e Multimeios Aplicados à Educação

Por:   •  20/11/2018  •  2.656 Palavras (11 Páginas)  •  395 Visualizações

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O egocentrismo se caracteriza basicamente por uma visão da realidade que parte do próprio eu, isto é, a criança não concebe um mundo, uma situação da qual faz parte, confunde – se com objetos e pessoas. No sentido de atribuir a eles seus pensamentos sentimentos etc. Animismo, ou seja, atribuir vida as plantas, objetos.

O estágio operatório concreto (7 a 12 anos )

Inicio da reflexão

Domínio dos conceitos de tempo e de números, conhecimento de justiça,socialização, compreende as regras capaz de construir um conhecimento mais compatível com o mundo que rodeia o real e o fantástico não mais irão misturar – se em sua percepção. Além disso, o pensamento dominante e operatório porque ele é reversível: O sujeito pode retornar, mentalmente, ao ponto de partida.

O estágio operatório formal (11 a 12 anos)

Se no período das operações concretas a inteligência da criança manifesta progressos notáveis. Apresenta por outro lado ainda algumas limitações. Abstração, hipóteses, reflexão de teoria desenvolvimento moral. Também e construído na medida em que a criança vai tomando consciência de si dos objetos que a circulam. Afinal as regras, das pessoas e dos objetos são construídas pelas interações, enquanto o exercício constante de construção e estruturação da forma de pensar permite á criança a noção de valor. Assim havendo respeito pelas pessoas e objetos.

. Anomia – Aproximadamente até o sexto ano de vida, quando as crianças não conseguem seguir as regras coletivas por causa de seu egocentrismo e seu apego aos objetos.

. Heteronomia – Quando há interesse em participar de atividades coletivas regradas.

.Autonomia – A consideração adulta de um jogo.

Com análise do vídeo assistido “A importância do brincar” sendo entrevistada a professora “Tizuko Morchida; segundo ela,” hoje a criança é vista como uma cidadã com direitos, direito ao brinquedo e a brincadeira.,” entendemos que diante destas palavras o momento da brincadeira é muito importante para toda área de conhecimento, pois a criança tem a liberdade e o direito de brincar expressando ali suas emoções, aprendendo a pensar, usando está forma de pensamento para descobrir seu mundo, vivenciando o mundo que a cerca e várias culturas. E no brincar a criança também está aprendendo a descobrir o seu sentimento e o ser social.

Assim a criança nasce aprendendo com liberdade de explorar aquilo que está ao seu alcance, e aprimorando em todas as brincadeiras propostas a ela, com auxilio da família, de um professor, e outras crianças que estão em sua volta, oferecendo um ambiente adequado, jogos pedagógicos e também a estimulando nas brincadeiras lúdicas, cada uma dentro da sua fase de desenvolvimento, respeitando seu tempo e limite como: de correr, puxar carrinho, escalar objetos, pular, subir e descer obstáculos, jogos coletivos, jogos com regras, quebra cabeça e outros, e através dessas brincadeiras as crianças traz consigo o faz de conta daquilo que ela vivencia no seu dia-a-dia, suas experiências, usando sua imaginação criadora, desenvolvendo habilidades motoras, linguagem, socialização, atenção, concentração, equilíbrio, cognitivo, ela aprende a ter tolerância, capacidade de escolhas que desenvolvem o raciocínio pelo brincar, aprender a ganhar e a perder, raciocínio matemático, um domínio espacial, lateralidade, emoções, formas e cores e também elas amadurecem algumas competências para a vida coletiva, pela interação e utilização dos jogos de regras e de papéis.

O texto “Brinquedoteca: a valorização do lúdico no cotidiano infantil da pré-escola” aponta que segundo Brougère (1998), cada cultura irá determinar o que serão comportamentos típicos de brincadeira e comportamentos que não serão de brincar (2010, p.9). Sendo assim a definição de brincar e de brincadeira deve ser entendida a partir do contexto cultural em que está inserida.

Brincar é um comportamento e não deve ser entendido apenas como uma resposta a um estímulo, mas como uma relação estabelecida com o contexto social, implicado dentro de um sistema cultural. Ao comporta-se, a criança está alterando o contexto e a si mesma. Assim, o comportamento de brincar precisa de um local para ocorrer, de certos estímulos anteriores e trará consequências a curto, médio e longo prazo para o sujeito que se comporta e para o ambiente em que o faz (2010, p.10 e 11). Kishimoto (1999, p.21) define brincadeira como sendo “a ação que a criança desempenha ao concretizar as regras do jogo, ao mergulhar na ação lúdica”. Assim a brincadeira é uma atividade que resulta do comportamento de brincar, sendo necessária a constituição de uma situação imaginária/lúdica (2010, p.11).

De acordo com o texto a brincadeira promove o desenvolvimento humano na medida em que possibilita o desenvolvimento da linguagem, da imaginação e da criatividade, além disso, por meio dela a criança aprende comportamentos, constrói conhecimentos, expressa emoções e sentimentos.

O ato de brincar e a brincadeira são temas de estudo de vários autores que apesar das diferenças que existem nas definições de cada um, esses conceitos traduzem o novo olhar que nossa sociedade possui hoje sobre a infância e a criança, desvinculando então do pensamento tradicional em que o ato de brincar era visto apenas como uma atividade desenvolvida pelas crianças sem implicações para o seu desenvolvimento, mas ao contrário, esses novos estudos focam na importância da valorização da cultura lúdica no cotidiano da educação infantil, uma vez que o ato de brincar envolve aspectos cognitivos, afetivos e sociais e que, portanto são fundamentais para o desenvolvimento humano.

A criança precisa se sentir livre para brincar em um ambiente lúdico, que possibilita se relacionar com outras crianças de forma prazerosa e agradável. Apesar de espontânea e livre, para muitos pesquisadores do assunto brincadeira é coisa séria, pois por meio dela a criança pode potencializar seu processo de desenvolvimento e aprendizagem.

Na Brinquedoteca, temos alguns objetivos:

- Estimular o diálogo entre pais e filhos por meio de jogos;

- Dar valor ao brinquedo e ás atividades lúdicas e criativas;

- Desenvolver hábitos e responsabilidades;

- Abastecer a escola de brinquedos, materiais

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