Trabalho serviço social
Por: Juliana2017 • 13/11/2018 • 1.790 Palavras (8 Páginas) • 379 Visualizações
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da sociedade.
Os indicadores sociais é o que nos permite conferir dados de acordo com as questões postas na realidade social, é uma atribuição de valor, números e situações sociais, onde obtemos importantes informações, nos permitindo avaliar onde estamos aonde vamos e de que forma seguir em relação aos valores e alcance dos objetivos previamente identificados.
Contagem é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Situado na região central de Minas Gerais, é o município com a terceira maior população do estado, com 608.650 habitantes em 2010, segundo estatísticas, o município de Contagem, Minas Gerais, destaca-se, em termos populacionais regionalmente como o terceiro município mais populoso de Minas Gerais. Contagem ocupa 2% do território metropolitano e absorve 12,3% do total do seu contingente populacional, registrando a segunda maior aglomeração urbana da região, ficando abaixo apenas de Belo Horizonte.
Sua densidade demográfica alcançou 3,093 habitantes por km2 em 2010, enquanto que a densidade média metropolitana registrada no último censo demográfico foi de 516 habitantes por km2.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Contagem é 0,756, em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,7 e 0,799). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,160), seguida por Longevidade e por Renda. Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,228), seguida por Longevidade e por Renda.
A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Contagem reduziu 45%, passando de 28,5 por mil nascidos vivos em 2000 para 15,4 por mil nascidos vivos em 2010. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado e do país eram 15,1 e 16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente.
A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Em Contagem, a esperança de vida ao nascer aumentou 8,7 anos nas últimas duas décadas, passando de 66,3 anos em 1991 para 70,1 anos em 2000, e para 74,9 anos em 2010. Em 2010, a esperança de vida ao nascer média para o estado é de 75,3 anos e, para o país, de 73,9 anos.
Com base o índice de Gini, um instrumento usado para medir
o grau de concentração de renda, onde aponta a diferença entre os
rendimentos dos mais pobres e dos
mais ricos, a renda per capita média de Contagem cresceu 102,84% nas últimas duas décadas, passando de R$406,37 em 1991 para R$561,76 em 2000 e R$824,30 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 38,24% no primeiro período e 46,74% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 5,61% em 1991 para 3,42% em 2000 e para 1,15% em 2010. A desigualdade se manteve: o Índice de Gini passou de 0,48 em 1991 para 0,49 em 2000 e para 0,48 em 2010.
Em relação à Educação em Contagem é de que a proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do município e compõe o IDHM Educação.
No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 24,85% e no de período 1991 e 2000, 94,67%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 18,61% entre 2000 e 2010 e 57,41% entre 1991 e 2000.
A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 29,32% no período de 2000 a 2010 e 137,56% no período de 1991 a 2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 58,94% entre 2000 e 2010 e 158,33% entre 1991 e 2000.
Em 2010, 62,09% dos alunos entre 6 e 14 anos de Contagem estavam cursando o ensino fundamental regular na série correta para a idade. Em 2000 eram 63,50% e, em 1991, 34,78%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 34,74% estavam cursando o ensino médio regular sem atraso. Em 2000 eram 25,27% e, em 1991, 7,42%. Entre os alunos de 18 a 24 anos, 15,96% estavam cursando o ensino superior em 2010, 5,04% em 2000 e 2,73% em 1991.
Nota-se que, em 2010, 2,60% das crianças de 6 a 14 anos não frequentavam a escola, percentual que, entre os jovens de 15 a 17 anos atingia 12,01%.
A escolaridade da população adulta é importante indicador de acesso a conhecimento e também compõe o IDHM Educação. Em 2010, 62,30% da população de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 43,03% o ensino médio. Em Minas Gerais, 51,43% e 35,04% respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos escolaridade. A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 5,13% nas últimas duas décadas.
Ao longo das últimas décadas, a inserção dos assistentes sociais na Política de Educação, significa sobre tudo às requisições sócio institucionais ampliando as condições de acesso e de permanência da população nas diferentes modalidades e níveis de educação, a partir da mediação de programas governamentais instituídos diante as pressões dos políticos que atuam no âmbito da sociedade.
A inserção do assistente social na Política de Educação se define como a atuação do profissional voltada para a garantia do acesso à educação escolarizada, ou seja, o trabalho do assistente social não se restringe ao segmente estudantil e nem às abordagens individuais, mas sim, abrangendo ações junto às famílias, aos professores, aos funcionários da educação, aos gestores dos estabelecimentos públicos e privados e aos profissionais e redes que compõem as demais políticas sociais, isto é, ações de caráter coletivo, administrativo-organizacional, de articulação, de investigação, de formação e capacitação profissional.
Assim fica evidente a conceituação da Indicadores Sociais, percebendo a importância dos mesmos para o trabalho do Assistente Social, onde revela o compromisso ético-político do assistente social, assumindo bases teóricas metodológicas como fundamentais para a sua atuação profissional estando sempre aptos a trabalho com as ferramentas necessárias para o alcance das metas propostas.
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