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Interprete de Libras Anhanguera licenciatura 2a serie

Por:   •  28/9/2018  •  4.286 Palavras (18 Páginas)  •  230 Visualizações

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de nosso país. Este livro tem como objetivo apoiar e incentivar o desenvolvimento profissional de tradutores e intérpretes de libras/Língua portuguesa.

Marcon, no seu trabalho de pesquisa abordou como são descritos os processos internacionais que permitem compreender como o surdo constrói conceitos a partir da interpretação de outro profissional: o tradutor/intérprete. A partir dessa relação tradutor/interprete com o aluno surdo, a autora mostra como é essa atuação por meio de um planejamento sério que não dê brechas para uma interpretação comprometida, lacunas ou fenômenos que podem acontecer durante a atuação do intérprete, diante de conteúdos específicos das diferentes áreas do conhecimento com que venham deturpar o que o aluno surdo estava dizendo.

Um problema que ocorre frequentemente, segundo a autora, que os intérpretes deparam com problemas de compreensão por parte dos surdos, os quais se devem ao fato de a origem dos conteúdos trazerem diversidades linguísticas e palavras desconhecidas.

No seu trabalho de pesquisa, a autora usou fundação teórica ,adotada a perspectiva dos estudos linguísticos veiculados no Curso de Linguística Geral (CLG,1985),obra de referencia para o estudo ,que versará ,entre outras questões , sobre língua e sistema linguístico. As ideias de Ferdinand de Sussurre-a partir do CLG-são imprescindíveis para qualquer discussão que envolva conceitos como ‘’signo

linguístico’’, bem como a relação entre as dicotomias 11linguae linguagem’’, bem como a relação entre as dicotomias 11lingua e linguagem’’,’’significante e significado’’ e ‘’sintagma e paradigma’’.

A autora através de seu trabalho quis demonstrar a capacidade de aprendizagem do aluno surdo e a relevância desse aspecto deve-se á possibilidade de se estabelecer um entendimento preciso sobre a formação do signo linguístico.

‘’Ser interprete de Língua de Sinais é muito mais do que ser identificado pela língua que fala, muito mais do que estar presente nas comunidades surdas ou ainda estabelecer um elo entre mundos linguísticos diferentes. Ser interprete é conflitar sua subjetividade de não surdo e surdo, é moldar seu corpo a partir da sua intencionalidade, reaprender o universo do sentir e do perceber, é uma mudança radical onde a cultura não é mais o único destaque do ser‘’ (MARQUES ;OLIVEIRA.2009 p.396.397)

Proposta para a mudança de comportamento par extinguir o comportamento inadequado do aluno

De acordo com pesquisas, comprovou-se que na criança com surdez as informações chegam fragmentadas, e ela apresenta dificuldade na abstração, daí resultam muitas vezes comportamentos considerados desajustados, instáveis, rebeldes ou agressivos, como é o caso do aluno ao qual nos foi proposto o desafio. Acredito que para realmente acontecer uma mudança de comportamento desse aluno serão necessários uma series de medidas.

As pessoas com surdez são extremamente visuais, o que favorece domínio de uma linguagem visual-especial, LIBRAS. Também é importante considerar as pessoas que apresentam resíduos auditivo e, portanto, carecem de estímulos dessa natureza.

A prática pedagógica com crianças surdas precisa considerar que, inicialmente, o professor pode associar a linguagem verbal a linguagem não verbal(desenhos, ilustrações, fotos etc...), que auxilie a criança surda em seu processo de aprendizagem da leitura e da escrita.

O professor pode valer-se de recursos como data show, retroprojetor, cartazes com ilustrações ,objetos concretos, filmes, vídeos, fotos gravuras de revistas, livros, desenhos, dramatização, expressões faciais e corporais, textos ilustrados para que a criança não se sinta perdida em meio a tantas palavras escritas e possa se apoiar também nas imagens para compor sentido do texto.

É importante que o professor desenvolva atividades que favoreçam a interação surdos-ouvintes e a participação da criança surda em atividades cívicas comemorativas, roda de conversas, brincadeiras.

Dirigir-se a criança por seu nomeou seu sinal auxilia na descoberta de sua identidade. É preciso também dirigir o olhar para a criança quando estiver com ela e respeitar os turnos de conversação.

Em sala de aula, o rosto do professor deve estar iluminado pela luz, sem reflexos que dificultem a visualização e leitura orofacial, quando for o caso, e,ainda,posicionado na altura do rosto da criança. Por exemplo, seria inadequado se o professor estivesse de pé e a criança sentada no chão.

Para tornar a mensagem clara, o professor pode utilizar expressões faciais, movimentos corporais, das mãos e gestos .Se a criança utilizar a fala, o professor precisa ter movimentos de lábios definidos e evitar alterações de ritmo e entonação de palavras e frases.

È importante manter o aluno surdo informado do que acontece em sala de aula.

Proporcione á criança surda o máximo de experiências reais de aprendizagem: passeios, visitas, com o apoio do tradutor e intérprete para que haja acesso a informações verbais e ainda com o registro por fotos, objetos que simbolizem os fatos observados .

Leve para a sala de aula os diversos suportes textuais e gêneros que circulam socialmente, encoraje o aluno surdo a ler, explore o vocabulário desconhecido.

Diferenças Metodológica para Ouvintes e Surdos

Analisando a criança surda e as crianças que ouvem normalmente, podemos perceber que fisicamente, elas são iguais; o desenvolvimento motor e desenvolvimento mental ocorrem da mesma forma.

A única diferença marcante que podemos observar está no domínio da linguagem que reflete no desenvolvimento intelectual e social da criança surda.

Apesar do desenvolvimento das crianças surdas e ouvintes ocorrem da mesma forma, as primeiras sofrem algumas limitações.

A criança ouvinte nasce e logo é inserida em um ambiente linguístico favorável ao seu desenvolvimento. Ela é exposta a uma língua oral e através dela vai tomando contato com o mundo, seus significados e sentidos. A primeira língua é veiculada de forma natural nas interações sociais e familiares em que a criança é exposta, sendo assim, a primeira língua da criança ouvinte é a língua oral que circula a sua volta. A criança ouvinte, no seus primeiros

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