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INCLUSÃO DIGITAL INFORMÁTICA BÁSICA E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

Por:   •  12/7/2018  •  1.843 Palavras (8 Páginas)  •  248 Visualizações

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Durante as décadas de 70 e 80, só universidades – inclusive universidades brasileiras – centros de pesquisa e órgãos governamentais estavam ligados a rede. Os militares americanos desligaram-se da rede no início da década de 80 , a partir de então o sistema prosseguiu com o nome de internet. [1]

- BREVE HISTÓRIA DA INFORMÁTICA NO PAÍS

Considerando o processo educacional, o primeiro projeto de Inclusão Digital desenvolvido no país foi um projeto semelhante ao realizado nos Estados Unidos, como visto anteriormente. A idéia do projeto tratava de estimular e promover a implementação do uso de tecnologia informática nas escolas brasileiras, assim, com o advento do I Seminário Nacional de Informática Educativa, ocorrido em 1981, onde estiveram presentes educadores de diversos estados brasileiros, ocorreu o lançamento do projeto EDUCOM (Computadores na Educação), criado pelo Ministério da Educação e Cultura.

Foram usados como centros pilotos da EDUCOM, a UFRJ ( Universidade Federal do Rio de Janeiro), UNICAMP (Universidade de Campinas), UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Estes centros desenvolveram trabalhos pioneiros sobre formação de recursos humanos na área de informática educativa e sob re a avaliação dos efeitos da introdução do comutador no ensino de disciplinas dos níveis de ensino fundamental e médio.[2]

Não só o projeto EDUCOM, foi desenvolvido durante este período más muitas escolas particulares, precursoras do uso da Informática na Escola aderiram a campanha de Inclusão Digital, porém passavamos por um problema de desconforto do próprio alunos que recebia aulas de informática nas escolas de ensino Básico, mas não obtinham o mesmo tratamento no cursos de ensino Médio e principalmente em várias Universidades.

O Estado de São Paulo teria sido um dos primeiros estados brasileiros a ver no uso da informática aquilo que os americanos já tinham observado nos anos 70, que o computador auxiliava o processo de ensino aprendizagem, reduzindo o espaço das bibliotecas, o tempo de pesquisas e uma maior quantidade de informações que poderiam ser melhor discutidas com os próprios autores de livros, através do correio eletrônico, e mais aprofundada com as chamadas salas de bate papo. Assim em 1998, o Governo do Estado de São Paulo, se utilizava de um projeto educacional envolvendo 2000 (duas mil)escolas, com salas de informática contendo 5 (cinco) aparelhos cada, facilitando o processo de ensino dos alunos.

Era a partir deste ponto que se confirmava o problema da formação do professor, que não estava preparado para trabalhar com tais materiais, que a partir deste ponto seria considerado material didático. Muitas escolas, trancavam seus computadores com medo dos professores não habilitados quebrarem suas máquinas. Outras escolas particulares, correndo para manter o diferencial pedagogico conseguido pelo poder aquisitivo iniciavam treinamentos especificos para professores, ou contratavam professores somente para ministrar aulas de informática, detendo inclusive a disciplina de informática em seu curriculo escolar.

Atualmente, o Governo Federal, tem trabalhado na popularização do uso da informática, em relação a redução tarifária dos preços do produto, e também na pesquisa de novos produtos mais acessiveis as escolas, com o intuito de informatização de 100% das escolas públicas no Brasil. Este advento além de assustar o conjunto de proprietarios de escolas particulares, faz com que estes desenvolvam novos meios atrativos de manter seus alunos em sala de aula.

É importante ressaltar, que atualmente o uso da informática esta altamente popularizado, e de domínio público. Qualquer pessoa hoje tem acesso a informática e aos seus benefícios de tempo e espaço, considerando inclusive os Cybers, que são lojas esclusivas de uso de computadores. Acreditamos que em um futuro breve todas as escolas do país estejam inteligadas na rede mundial de computadores, e seus alunos podendo usufruir deste benefício do processo de aprendizagem.

2.3 INCLUSÃO DIGITAL E INTEGRAÇÃO SOCIAL

O maior problema enfrentado no Brasil sobre a Inclusão Digital, está associada, ao problema das diferenças sociais, e a própria integração social. Um país de território continental, como o nosso, sofre problemas diversos neste aspecto, passando inclusive pelo problema das barreiras físicas como matas, rios, desertos e outros.

Ainda que as barreiras físicas sejam um problema a ser enfrentado pela sociedade brasileira, o problema socio-econômico, torna-se ainda maior, consideram a má distribuição de renda conhecida por todos no país. Mesmo no meio de ensino tecnológico, a disparidade social e cultural é evidente, considerando neste caso, Universidades Públicas sucateadas e Universidades Particulares muito bem estruturadas, com professores defasados e mal preparados.

Não se ensina mesmo com quadro e giz, de forma de qualidade, a quem tem fome. Imagine apresentar uma máquina com o preço de um computador a uma criança que não tem sequer um aparelho de TV, mesmo preto e branco, em sua casa. Tal fato, além de aumentar uma revolta silenciosa sobre desigualdade social, ainda pode criar problemas de inferioridade no desenvolvimento cultural de uma criança.

Muitos projetos e programas tem sido desenvolvidos no tangente de melhor atendermos nossa comunidade social no Brasil, mesmo pensando em educação em primeiro lugar, ainda assim é preciso falar em educação de forma popular. Neste caso, devemos respeitar a lição contida no lendário texto do Chefe da Tribo Seatle ao Presidente dos Estados Unidos: “precisamos ensinar nossos filhos da forma como vivemos, respeitando as diferenças e até mesmo conhecendo novas culturas, más ainda assim, com uma boa cultura de nada nos serviria na hora de caçar ou pescar”[3]. Acredito que de uma outra linguagem de nada nos adianta ensinarmos a lidar com máquinas se não tiverem onde usar seu conhecimento!

Acredito que o fim desta série esteja proximo, e que logo a disparidade socio-cultural que envolve o Sistema de Ensino Brasileiro, e a sociedade como um todo, atinja um ponto de equilíbrio, possibilitando um uso e uma linguagem comum no tangente a inclusão digital. Parte desta perspectiva já pode ser observada considerando o auto número de usuários da internet, e os programas sociais desenvolvidos pelo Governo do País, da mesma forma que podemos observar a popularização da linguagem da internet no cotidiano e da construção de uma sociedade higth-tech, identificando

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