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As praticas pedagogicas na educação infantil

Por:   •  5/9/2018  •  6.017 Palavras (25 Páginas)  •  227 Visualizações

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2- AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

2.1- AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E A EDUCAÇÃO INFANTIL

Com a nova Constituição de 1988 a Educação Infantil se tornou prioridade no Brasil, onde todos tem direito a Educação principalmente as crianças mais pobres. E com a promulgação da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional em 1996 marca um novo tempo para a Educação Infantil. Esta lei de nº 9.394/96 visa estimular um novo olhar sobre a formação das crianças.

As brincadeiras, o teatro, as atividades lúdicas fazem parte da vida dos alunos, crianças e adolescentes, cada qual com seu tipo diferente de história. Os sistemas de ensino deverão compartilhar a nova situação de oferta e duração do Ensino Fundamental a uma proposta pedagógica apropriada e fixa etária dos 6 (seis) anos, incluindo recursos humanos, organização do espaço escolar, do material pedagógico, mobiliário, entre outros.

A partir da concepção de criança e de infância que o grupo tem pode-se promover um espaço de discussão sobre o conceito que o grupo tem de educação, currículo, alfabetização e letra mento.

Atualmente, o que se observa é que muitos profissionais sofrem restrições quando tentam apresentar uma prática inovadora e diferenciada. Isto ocorre, pois as pessoas não têm conhecimento das dificuldades enfrentadas no dia-a-dia de uma sala de aula - mundo de lousa e giz - enquanto lá fora se vive no mundo interligado da internet. Porém, de nada adianta ao professor lastimar-se quanto a esta situação sem tomar medidas eficazes que a combatam. Segundo Santos:

Freinet não acreditava que somente críticas, declaração de intenções ou discursos sejam suficientes para modernizar e democratizar o ensino. É preciso mais. É preciso uma ação construtiva. Uma ação alicerçada na reflexão teórica sobre a prática cotidiana, uma ação voltada para a criação de recursos didáticos capazes de promover profundas transformações na estrutura, na dinâmica e nas características da ação educativa escolar. (SANTOS, 1996, p. 60).

Uma das saídas encontradas é a de fazer uso de materiais didáticos diferenciados que levem o aluno aos caminhos da compreensão do conhecimento, seja disciplinas curriculares ou somente o ato de brincar. Neste sentido, utiliza-se de jogos didáticos e brincadeiras que auxiliem o professor.

Educar é um ato consciente e planejado, é tornar o indivíduo consciente, engajado e feliz no mundo. É seduzir os seres humanos para o prazer de conhecer. É resgatar o verdadeiro sentido da palavra "escola", local de alegria, prazer intelectual, satisfação e desenvolvimento.

Para atingir esse fim, é preciso que os educadores repensem o conteúdo e a sua prática pedagógica, substituindo a rigidez e a passividade pela vida, por alegria, por entusiasmo de aprender, pela maneira de ver, pensar, compreender e reconstruir o conhecimento.

A escola necessita repensar quem ela está educando, considerando a vivência, o repertório e a individualidade do aluno, caso contrário, dificilmente estará contribuindo para mudança e produtividade de seus educandos.

A escola deve compreender que ela mesma, por um determinado tempo da história pedagógica, foi um dos instrumentos da imobilização da vida, e que esse tempo já terminou. A evolução do próprio conceito de aprendizagem sugere que educar passe a ser facilitar a criatividade e, deve-se abandonar de vez, a idéia de que apreender significa a mesma coisa que acumular conhecimentos sobre fatos, dados e informações isoladas numa autêntica sobrecarga da memória.

Aprender a pensar sobre diferentes assuntos é muito mais importante do que memorizar fatos e dados a respeito dos assuntos. A própria criança nos aponta o caminho no momento em que não utiliza suas energias de forma vã. Do mesmo modo a escola deve educar: de forma inteligente e divertida.

O homem é um ser em constante mudança; logo, não é uma realidade acabada. Por esse motivo, a educação não pode arvorar-se do direito de reproduzir modelos e, muito menos, de colocar freios às possibilidades criativas das crianças.

A educação traz muitos desafios aos que nela trabalham e aos que se dedicam a sua causa. Muito já se pesquisou, escreveu-se e se discutiu sobre a educação, mas o tema é sempre atual e indispensável, pois seu foco principal é o ser humano. Então, pensar em educação é pensar no ser humano, em sua totalidade, em seu corpo, em seu meio ambiente, nas suas preferências, nos seus gostos, nos seus prazeres, enfim, em suas relações vivenciadas

Paulo Freire (1996) busca em seu método dialético junto com a pratica pedagógica educativa de cunho social, a transformação através da consciência crítica. Um trabalho que valoriza o querer do aluno, que o tem como senhor de sua própria aprendizagem para posteriormente atuar com tais conhecimentos na sociedade melhorando-a progressivamente. Mas o sucesso deste método necessita de vários fatores. Não depende apenas da escola ser menos tradicionalista ou só do professor possuir grandes conhecimentos e bons métodos educativos, depende também e, principalmente, do aluno estar motivado e desejoso de aprender este novo conhecimento, esta nova habilidade, de brincar e interagir com o meio em que está inserido.

Através das descobertas e da criatividade, a criança se expressa, aprende a criticar e a transformar a realidade. No entanto para que a ludicidade avance e faça parte efetivamente da educação se faz necessário uma maior reflexão sobre o processo de ensinar e aprender.

Sabe-se que o trabalho desenvolvido por muitos professores atualmente ainda nega esta proposta. Apesar de muito se falar e escrever sobre o assunto há aqueles que ainda não conseguiram se desvencilhar de velhos costumes arraigados e que continuam fechados em seus mundinhos tentando ensinar a da velha forma tradicional e, diante de todo o contexto apresentado, falhando como sempre. Falta-lhes a coragem de romper barreiras que levam os alunos à simples reprodução e memorização apenas dos conteúdos que fazem parte do programa curricular apresentado.

O professor precisa avaliar suas próprias ações e se reeducar para a nova realidade, buscando e desenvolvendo novas propostas que sejam condizentes com a realidade do aluno. É preciso dar um basta em velhos planos funcionais que já não funcionam mais. Uma criança sem brincar pode ficar triste, sem vida. O brinquedo é essencial para a criança, assim como a água é essencial para a vida do peixe. O brincar faz com que a criança seja mais feliz.

Para

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