Aquele que aprende, ou aquele que ensina? Uma via de mão unica?
Por: Kleber.Oliveira • 11/9/2018 • 925 Palavras (4 Páginas) • 285 Visualizações
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Temos nas mãos como escola e como profissional seres que necessitam tornar-se responsáveis, críticos.
Sendo assim o nosso principal papel é fazer com que as habilidades do educando sejam desenvolvidas e que assim como nós devemos fazer diariamente, eles também consigam aprimorar sua capacidade reflexiva, deixando assim essa instantaneidade de nossa sociedade um pouco de lado.
O que falta é muitos professores saírem da zona de conforto, ir atrás do novo, do desconhecido, sem ter medo de correr riscos entre seus erros e acertos. E ver seus alunos como seres pensantes, com ideias e opiniões, que não só podem, como devem ser levadas em consideração. O aluno precisa ser também ativo na sua aprendizagem, as crianças têm "sede" de aprender, de conhecer sempre mais, mas para isso eles precisam de um espaço onde seus pensamentos são aceitos. E que se tenha um espaço convidativo para brincar e aprender, e que toda aprendizagem seja significativa e prazerosa.
Faz-se ainda muito necessário, pensarmos nossa prática, deixando de lado o tradicionalismo que tende a valorizar relações hierárquicas que, em nome da transmissão do conhecimento, acaba por produzir ditadores (professores), e indivíduos subservientes (alunos), que ficam com sua capacidade criativa anulada e não são autores de seu próprio conhecimento. Sob esse ponto de vista, o professor ensina e o aluno aprende, sendo o último um sujeito passivo no seu processo de aprendizagem, pois deve apenas deve permanecer em silêncio e prestar atenção. Nesta perspectiva a escola tem a função apenas de reproduzir os conhecimentos criados até então. Não há estimulo ao novo, à criação, garantindo o estado atual das coisas, onde uns mandam e outros obedecem.
Precisamos trazer o conceito de que o educando é um sujeito ativo a aprendizagem é um processo ativo, por parte do aluno, mediado pelo professor. Além disso, professor e aluno estão em constante processo de aprendizagem e trocas, a relação de ambos proporciona desenvolvimento. Tanto o professor, como aluno avançam em sua formação. Permitindo a superação do autoritarismo, pois o sujeito é provocado a questionar e refletir sobre os conhecimentos historicamente construídos, criando assim, novos conhecimentos.
A escola não pode, não deve e não precisa estar dividida em quem ensina e quem aprende, precisamos ser um única via, onde juntos construamos nossas aprendizagens, nossa criticidade, nossa capacidade reflexiva, tornando-nos cidadãos conscientes e adultos responsáveis.
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