AS CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

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determina o abandono do autoritarismo, em favor da liberdade; autoridade interna sobre a externa; uma escola com o objetivo de preparar o indivíduo para se dirigir a si mesmo numa sociedade mutável.

A psicologia da aprendizagem fixou algumas leis. A primeira é a de pratica e efeito, que só se aprende aquilo que dá prazer e que as atitudes só são aprendidas pela experiência vivida. A segunda é a de inclinação, onde só se aprende aquilo que se quer aprender e que além daquilo que se quer aprender, aprende-se muitas outras coisas que estão ao lado.

Entre 1930 e 1945 havia um equilíbrio entre as influencias humanista tradicional (católicos) e a humanista moderna (pioneiros da educação nova). A partir disso, a concepção humanista moderna se torna predominante.

O predomínio das novas ideias força as escolas católicas a se renovarem, e assim o caminho encontrado foi associar a renovação metodológica sem abrir mão da doutrina.

Alguns movimentos significativos da educação popular foram o Movimento de Educação de Base (MEB) e o Movimento Paulo Freire de Educação de Adultos, cujo ideal pedagógico é muito comum ao da pedagogia nova. O MEB foi criado e dirigido pela hierarquia da Igreja Católica e o Movimento Paulo Freire, apesar de ser autônomo, se guiava pela orientação católica.

5- Emergência e predominância da concepção pedagógica produtivista (1969-2001)

Em 1960, com a teoria do capital humano, a educação passou a ser entendida como algo decisivo do ponto de vista econômico, como um bem de produção.

Na década de 70, com a tendência critico-reprodutivista, a educação se torna funcional ao sistema capitalista. Assim, ao qualificar a força de trabalho, o processo educativo concorria para o incremento da produção de mais-valia, reforçando as relações de exploração.

Já na década de 80, buscava-se demonstrar a autonomia do desenvolvimento capitalista em relação a educação, separando escola (educação) de trabalho (processo produtivo). Assim a escola existia apenas para a formação da cidadania.

Em 1984, Gaudêncio Frigotto diz que a escola e trabalho tem vínculo sim, mas que não é um vínculo direto e imediato, diz que a escola (imediatamente) improdutiva é (mediatamente) produtiva.

A versão originaria da teoria do capital humano entendia a educação como tendo por função preparar as pessoas para atuar num mercado em expansão que precisava de força de trabalho educada.

Neste momento, o indivíduo tem que ter a capacidade de escolha que visa adquirir os meios que lhe permitam ser competitivo no mercado de trabalho. E das oportunidades escolares já não se pode esperar o acesso ao emprego, apenas a conquista do status de empregabilidade, que amplia de acordo com o grau de escolaridade.

6- Concepções pedagógicas contra-hegemônicas

Ao longo da história a educação foi se baseando no período que estava se passando. Essa forma de periodizar não exclui as ideias não predominantes, mesmo as que nem chegaram perto de ter hegemonia alguma.