A Psicologia na Pedagogia
Por: Rodrigo.Claudino • 16/2/2018 • 1.444 Palavras (6 Páginas) • 395 Visualizações
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Diante do exposto, podemos perceber que uma aprendizagem tradicional, repetitiva e voltada para a memorização, talvez não seja o caminho que os professores desejam alcançar. Talvez o caminho seja buscar uma metodologia que possa contribuir com novas possibilidades de ensinar e aprender, com alternativas que consolidem uma proposta de aprendizagem construtiva e cooperativa, para que professores e alunos sintam-se envolvidos neste processo.
Considerando a relevância do tema, propomos fazer com que as escolas, sobretudo as públicas, repensem a aprendizagem escolar considerando os interesses dos alunos e empenhando-se, juntamente com os professores, na busca por propostas de atividades a serem desenvolvidas em sala de aula que favoreçam o desenvolvimento integral do aluno.
2.1 ENSINAR E APRENDER
As mudanças no ensino vêm sendo discutidas já há algum tempo. Existe uma inquietação por parte dos professores que buscam uma melhoria na qualidade da aprendizagem e uma possível ansiedade por parte dos alunos que pretendem aprender algo significativo, em um formato mais compreensível para seu desenvolvimento humano. Segundo Demo (2000, p. 45), “[...] a escola deve ser o centro da mudança, reorganizando a aprendizagem por completo”. Os processos de formação dos aprendizes precisam estar consolidados a uma aprendizagem contínua, que gere a construção reflexiva do conhecimento, do aprender a aprender, deixando de lado a reprodução de conhecimentos prontos. Faz-se necessário, então, reestruturar o ambiente escolar para que este seja um lugar de reflexão que traga referências para a aprendizagem dos alunos, e não meramente uma imposição de conteúdos programáticos.
Os professores podem pensar a aprendizagem como algo complexo, em que atitudes simplistas e fragmentadas estão distantes do contexto atual, daquilo que desejam para uma educação e uma aprendizagem escolar melhores. A sociedade da aprendizagem, na qual aprendizes e mestres desejam estar inseridos, está definitivamente longe da imagem tradicional de ensino, ou seja, da repetição, da memorização. Esperamos que esta imagem tradicional seja substituída pela construção do conhecimento. Mas, por que, então, parece que os alunos aprendem cada vez menos?De acordo com Gadotti (2002, p. 30), “Parece que cada vez aprendemos menos porque cada vez nos exigem que aprendamos mais coisas e mais complexas”. Parece haver uma necessidade de ressignificar, com clareza, o que os alunos deveriam e como deveriam aprender.
2.2 ALUNO X PROFESSOR
O aluno assume um importante papel – o de aprendiz –,capaz de assumir com autonomia seus direitos e deveres, para o melhor desempenho de suas competências cognitivas. É exigido, muitas vezes, que o aprendiz seja eficaz em sua aprendizagem, mas é preciso respeitar a individualidade de cada um, pois cada sociedade constrói e organiza suas próprias formas de aprendizagem. É preciso, então, que a escola pense ou repense, questione e se faça questionar constantemente sobre sua função na sociedade em que está inserida.
A perspectiva de o professor atuar na sua prática de forma crítica e criativa aumenta gradativamente. A expectativa é de que os profissionais da educação sejam agentes transformadores para uma educação cada vez melhor. Neste sentido, os professores precisam despertar para seus reais objetivos, proporcionando um espaço interessante e motivador para os alunos, ou seja, um ambiente escolar que construa o conhecimento, que desenvolva a ética e os valores humanos, que possa definir o processo de ensino e aprendizagem como algo significativo e prazeroso, pois a escola tem sua função social, cabendo a eles fazer algo para a educação acontecer.
A transformação pode começar na sala de aula. A luta por uma educação melhor talvez seja um dos grandes desafios para os educadores no momento. O compromisso do professor com sua prática pedagógica é o que diferencia sua atitude de ser ou não ser um profissional crítico e dinâmico, com o desejo de fazer algo pela educação, de resgatar ações que farão a diferença para a transformação social, de interagir com o trabalho e de ter dedicação em sala de aula.
3 CONCLUSÃO.
A aprendizagem não resulta apenas de necessidades e interesses internos da criança, nem é um processo no qual as crianças escolhem o que querem fazer; é, antes, um processo no qual elas vão desenvolvendo e modificando suas forças físicas e mentais por influência de onhecimentos e atividades vindos de fora, da experiência humana acumulada pelas gerações ao longo da história.Desta forma, faz-se necessário uma reflexão sobre aspectos relevantes na aprendizagem escolar e sustentar algumas questões referentes à ação de ensinar e de aprender.
Ensinar e aprender são ações que devem ocorrer mutuamente na relação professor e aluno, o que oportunizará um envolvimento recíproco entre o aprendiz e o mestre com a finalidade de alcançar a complexidade de uma aprendizagem escolar construtiva.
4 REFERENCIAS
GADOTTI,
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