A MICROCEFALIA E A IMPORTÂNCIA DA ESTIMULAÇÃO PRECOCE

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Não é só a avaliação do perimetro encefálico. É preciso considerar a relação entre a curva do perimetro encefálico, a curva do peso e a curva da estatura da criança e vê se está sobrando pele sobre o crânio, que são elementos que vão ajudar nesse diagnóstico. Além disso, é preciso realizar um exame neurológico e na maioria das vezes já observa alterações do desenvolvimento do bebê. As vezes é mais durinho do que deveria ser, às vezes é um pouco alheio. Estas são as situações que podem fechar esse diagnóstico.

Exames como tomografia computarizada ou ressonância magnética cerebral. A ultrassonografia também é utilizada para diagnosticar e capaz de identificar outras características, outras malformações cerebrais que poderiam determnar a microcefalia também e que não estariam relacionadas com o Zika.

Não há tratamento medicamentoso para a microcefalia que possa ser capaz de fazer a cabeça da criança voltar ao normal. A orientação são as terapias para melhorar as habilidades, como a fala. E a fisioterapia, terapia ocupacional e outras formas de tratamento orientadas.

As diretrizes de estimulação precoce foram elaboradas por pesquisadores, especialistas e profissionais experientes do todo os País. O documento tem orientações sobre o desenvolvimento psicomotor da criança, a análise das condições cognitivas, visuais e auditivas, a inserção social, uso de cadeiras de rodas e bengalas e apoio da família.

Em relação à importância da estimulação precoce, um conjunto de serviços prestados às crianças entre zero a cinco anos de idade, em que os princpais objetivos são: promover a saúde e o bem estar-estar da criança, impulsar a emergência de competências; minimizar os atrasos no desenvolvimento; remediar as incapacidades existentes ou emergentes; impedir a deterioração funcional e promover a adaptação parental e o funcionamento global da família. Visa prevenir ou minimizar limitações físicas, sensoriais, cognitivas componentes de importância fundamental para o sucesso fundamental para o sucesso na intervenção.

Nesse caso específico, a intervenção precoce deve ser intensificada entre zero a três anos, visando diagnosticar possíveis comprometimentos sensório-motores que requeiram intervenções terapêuticas das equipes de reabilitação, além de subsidiar o norteamento do programa de ori tenção para cuidadores domiciliares.

Deverá ser um processo interdisciplinar, em sessões conjuntas que possibilitem a troca de ideias para identificação das limitações e necessidades de cada criança. Através da fisioterapeuta e a terapia ocupacional deverão ser traçados um programa de intervenção articuladas, onde ambas sugerindo medidas de orientações adotadas pelos cuida dadores domiciliares, visando ampliar a coordenação motora para futuros ganhos funcionais e equilíbrio postural.

A protetização através de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, de partir de consenso entre a equipe o médico fisiatra, de forma a favorecer à criança. Da mesma forma, que cabe aos fonoaudiólogos investifaridentificar défices auditivos, adotando procedimentos terapêuticos através de estímulos sensoriais que possam minimizá-los até o momento para protetização, de acordo com otorrinolaringologista.

Em relação ao comprometimento da acuidade visual também deverão ser octadecaedros pelas equipes e avaliadas as suas consequências na evolução dos programas terapêuticas, cabendo ao oftalmologista a prescrição mais adequada a cada caso específico. Na mesma sintonia, quanto a deficiência intelectual deve ser consideradas por toda equipe, pois podem requer adequações das suas estratégias terapêuticas.

Na questão dos enfermeiros, cabe uma orientação especial para os cuidadores domiciliares, onde a importância do cuidado do corpo, como instrumento da pele nos procedimentos de higienização e banho. Desde da temperatura da água, a exposição as correntes de ar, os movimentos cariciosos das mãos do cuidador na pele da criança, podem influenciar no seu conforto, relaxamento e sensação de bem-estar. Este item é de supra imprtãnciae deve ser mostrado aos familiares que o poder do toque é uma medida terapêutica e que deverá também ser utilizada em casa.

Em relação a acessibilidade na ambiência domiciliar, também cabe os enfermeiros a contribuição dos mesmos, para que os membros das equipes de reabilitação possam traçar planejamentos de cuidados compatíveis com as realidades habitacionais de cada família. Sendo assim, os profissionais podem sugerir a inclusão dos cuidados no dia a dia na continuidade do tratamento do longo prazo.

Um exemplo de dedicação e da importância da estimulação precoce é dos pequenos Miguel e Maria Vitória, ambos com 4 meses. Cyntia, a fisioterapeuta os coloca no chão colorido, emborrachado e cheio de brinquedos espalhados ao lado das mães. Miguel está dormindo e vai abrindo os olhos a cada movimento e choraminga, principalmente quando o coloca de bruços e começa a esticar um bracinho seu e dobrar uma perninha sua. Enquanto isso, Maria Vitória está sempre de bom humor.

Começa as sessões de fisioterapia onde as mães participam para que estes possam dar continuidade ao tratamento de alongamento, pois são bebês que, por conta da alteração neurológica apresentam aumento de tônus muscular, então são muitos durinhos. (são almofadas feitas de calça de jeans preenchidas com sacolas, retalhos e papel, que são amarradas ou costuradas nas extremidades). Uma ferramenta simples, mas que é um dos principais apoios para a condução da fisioterapia e por ser fácil de ser recriada em casa pelas mães.

Iara mãe de Maria vitória segue os passos da fisioterapeuta.

Para o estímulo visual coloca coisas coloridas, como por exemplo, pegar uma mamadeira e enfeitar para ela brincar, brinquedos que façam barulhos e colorido para colocar na frente dela e ver se ela vai acompanhar a visão ou não. Coloca a criança na almofada calça e estimula botando ela sentadinha emborcada, ver como vai fazer força para segurar o pescocinho, ir se desevolvendo mais. Iara era manicure, agora dedica o tempo integral à filha.

Conclusão:

O desafios e benefícios dessa estimulação precoce: De acordo com a gerente médica da AACD, Vanessa Van der Linden, “o cérebro controla tudo o que agente faz. Desde da respiração e deglutição, a harmonia do movimento que a gente tem que ter, então dependendo da lesão cerebral relacionada com a Zika, pode ter desde alteração visual, altrações neurológicas relacionadas