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A Inclusão da pessoa com deficiência no ensino superior

Por:   •  5/12/2018  •  1.258 Palavras (6 Páginas)  •  245 Visualizações

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Objetivo Geral

Analisar e procurar abordar sobre as dificuldades de inclusão das pessoas com deficiência no ensino superior brasileiro, procurando salientar que apesar de existir leis específicas positivando tais direitos no tocante a inclusão na prática ainda está longe de uma educação realmente inclusiva e sem preconceitos.

Objetivos Específicos

- Abordar o contexto histórico da inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.

- Abordar as conquistas do deficiente no fim da década 90 e no início dos anos 2000.

- Nortear os direitos fundamentais na educação para os deficientes.

- Abordar os tipos de preconceito sofrido por pessoas com deficiência.

Revisão da Literatura

Para melhor explanação do tema proposto cabe salientar primeiramente que a pessoa com deficiência deve ser inclusa no meio social deixando de estar à margem da sociedade, pois nada mais são que seres humanos passíveis de direitos e obrigações, de um modo que a política de inclusão se faz necessária para que as pessoas que possuem algum tipo de deficiência possam deixar de estar à margem do preconceito que a cada dia vem se intensificando em nossa sociedade.

Com tantas transformações no mundo, cada vez mais se percebe a necessidade de o Estado intervir nas relações sociais, para assegurar os direitos fundamentais da pessoa humana. No que diz respeito à inclusão das pessoas com deficiência em geral, existe uma legislação extensa, tanto no âmbito internacional, quanto nacional para defender e garantir a sua efetivação. No entanto, mesmo se, do ponto de vista da declaração de direitos, as pessoas portadoras de deficiência estejam amparadas pelo ordenamento jurídico; e mesmo que sejam crescentes os movimentos relativos à sua inclusão, é notável a distância entre a promessa igualitária, acenada pela lei, e a realidade cotidiana das desigualdades e discriminações. As pessoas com deficiência representam um percentual expressivo da população mundial (a OMS estima que seja de 10%) e da população brasileira. Segundo o censo demográfico do IBGE de 2010, quase 24% de nossa população apresenta deficiência, o que significa aproximadamente 45,6 milhões de pessoas. Diante desse quadro, não se pode dizer que ter deficiência seja “anormal” ou incomum. A deficiência deve ser percebida como mais uma manifestação da diversidade humana: todos são únicos e têm características individuais.

Inclusão, do verbo incluir (do latim includere), no seu sentido etimológico, significa conter em, compreender, fazer parte de, ou participar de. Assim, falar de inclusão escolar é falar do educando que está contido na escola, ao participar daquilo que o sistema educacional oferece, contribuindo com seu potencial para os projetos e programações da instituição.

A efetivação da inclusão requer clareza sobre situações concretas de convívio: clareza sobre a própria ação, sobre a própria concepção a respeito de pessoa com deficiência; de ter em classe um aluno com deficiência, sobre os próprios sentimentos, sobre as crenças nas possibilidades de um estudante com deficiência (visual, ou auditiva ou com paralisia cerebral) e consequentes expectativas e exigências sobre o que ele realiza. É um trabalho que vai se constituindo ao longo do tempo, não se constrói e finaliza em um período fixo de duração, requer continuidade para que o educando se sinta contido no ambiente de ensino apto a participar e contribuir para a comunidade educacional a qual tenha o sentimento de pertencer. O papel social da universidade é fundamental, ela não poderá ser indiferente à diferença, é necessário que se busque um processo educacional mais justo e democrático. É preciso que o estado assuma uma dívida histórica com a educação da pessoa com deficiência. Contudo, aspectos legislativos, como as normas apenas, não vão dar conta da demanda para o setor, é preciso políticas públicas dirigidas com investimentos na qualificação de professores, e recursos

tecnológicos, além da assistência estudantil nas universidades públicas em especial, para que se possa garantir a permanência desses estudantes.

Metodologia

O presente trabalho se reporta á análise da pessoa com deficiência em um ambiente preconceituoso, aonde existem leis de apoio a pessoas com necessidades, mas pouco realmente é colocado em prática. Resultados desta pesquisa apresentam indicadores de necessidades para efetivar o atendimento educativo adequado para a permanência dos estudantes com deficiência em Instituições de ensino superior. É preciso que a instituição promova políticas mais diretivas para a inclusão da pessoa com deficiência no ambiente acadêmico.

Cronograma

Atividades Período

Projeto de Pesquisa 01\09\2017 á 14\09\2017

Pesquisa bibliográfica 01\09\2017 á 27\11\2017

Leitura e discussões sobre o tema 01\09\2017 á 27\11\2017

Aplicação das propostas

Análise dos resultados

Escrita do artigo (versão preliminar)

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