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A Importância da Leitura

Por:   •  18/4/2018  •  2.667 Palavras (11 Páginas)  •  249 Visualizações

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Outro fator que contribui na formação de leitores é a leitura oral feita pelo professor que, já conhecendo o texto, lerá com clareza, podendo explorar seu sentido e suas características. O professor poderá dar as pausas no tempo certo, enfatizar exclamações e perguntas, pronunciando com clareza, transmitindo sentimentos, expectativas, suspenses e desfechos. Tudo isso é um passaporte para que os alunos percebam melhor o autor, seu estilo, suas intenções. Dar vida ao texto por meio da leitura oral é dar ao aluno a oportunidade de vivenciá-lo, de dialogar com ele e compreendê-lo mais amplamente.

“O aluno que tiver a chance de ouvir o professor lendo em voz alta presenciará um ato quase mágico.” Emília Ferreiro. Nova Escola. P.8 – agosto/2001.

As crianças desde pequenas precisam escolher o que vão ler. Elas devem sentir prazer em pegar um livro e folheá-lo ou outra pessoa da família ler. O importante é a criança escolher e ler o que ler ou ouvir.

Antes, os professores indicavam aos seus alunos o que eles deveriam ler, isto ocasionava desinteresse e indisciplina, pois os alunos queriam trocar os livros entre si. Havia também os famosos questionários, sempre com as mesmas questões: Quem é o personagem principal? Onde a narrativa se passa? Estes tipos de pergunta não levavam o aluno à reflexão.

Para se formar bons leitores é necessário que a criança, desde a primeira idade, seja estimulada. O professor tem que usar a sua criatividade, e segundo Soares(2001) “[...] Criar oportunidades para que os alunos descubram o prazer da leitura”. Todos os professores, de qualquer disciplina, devem ser preparados para serem professores de leitura na área do conhecimento, que exige habilidades especificas de leitura.

Segundo Soares (2001) “O professor de português deve formar habilidades de leitura não apenas como instrumento de construção, mas como objeto do conhecimento”.

Antigamente, imaginava-se que para ler era necessário primeiro aprender o sistema de escrita e, então, começar a interpretar textos. Atualmente sabemos que a capacidade de leitura não depende do conhecimento do valor sonoro de cada letra ou de saber juntar uma letra à outra. É preciso conhecer as características da linguagem que mudam de acordo com o gênero de texto, isto é, cada texto tem uma linguagem própria.

Ler é decifrar a mensagem transmitida através a escrita. O hábito de leitura aumenta a capacidade de assimilação e concentração do leitor, quem lê melhora a capacidade de escrever e de se comunicar, por tanto, quanto mais leitura, mais informação, mais conhecimento.

O gosto pela leitura difere de uma pessoa para outra, depende muito do interesse do leitor. Esta descoberta é feita por ele na medida em que vai entendendo o texto e achando-o interessante, então, o gosto pela leitura é uma descoberta.

O leitor quando mais lê mais vai aumentando sua bagagem de conhecimento, e as leituras vão se tornando fáceis.

Quando se descobre o gosto pela leitura, comece lendo algo que tenha afinidades pessoais, com o tempo e a prática, qualquer pessoa encontrará prazer em viajar e conhecer o mundo em que vive em todos os aspectos seja sociais, econômicos, políticos, culturais, etc.

Quem lê penetra num mundo onde a mente viaja e exercita a imaginação, o que certamente ajuda a agregar conhecimento.

A leitura dá oportunidade para o leitor crescer em termos de vocabulário, ideia, com informações que ajudam a refletir e a ter melhor visão de mundo.

Até bem pouco tempo atrás, os exercícios de compreensão do texto giravam em torno de avaliar o conteúdo através de questionários de avaliação, o aluno decodificava os símbolos, ou seja, se ele estava estabelecendo correspondência das letras com o som da fala. Hoje, busca-se formar pessoas capazes de atribuir significado àquilo que leem.

Freire (1993), diz que “[...] para termos visão de mundo é preciso conhecer todos os tipos de textos que circulam na sociedade e que o professor para ensinar primeiro tem que ser leitor”.

Se hoje, postula-se aprender fazendo, o professor tem que refletir sobre sua concepção de leitura e mudar sua maneira de ensinar, estimulando o ambiente e promovendo habilidades (atividades) de leitura em que o aluno possa com o meio, com satisfação além de ter uma aprendizagem significativa para tornar-se, futuramente cidadão atuante e participativo na sociedade.

Os textos devem ser trabalhados de forma interdisciplinar, nunca isoladamente, com fins específicos. O professor deve trabalhar com um texto relacionando-o com os demais conteúdos.

Não se forma bons leitores oferecendo materiais de leitura empobrecidos. As pessoas aprendem a gostar de ler, quando de alguma forma as qualidades de suas vidas melhora com a leitura.

Para deixar nossas aulas em leituras eficientes, o que esse novo contexto requer, é necessário organizar uma sequência didática que não começa e nem se encerra com a leitura. Para isso faz-se necessário:

1. Motivar os alunos para o texto que for lido;

2. Deixar os alunos comentarem o texto, após a leitura silenciosa, coletiva e individual;

3. Estabelecer discussões em toda roda que contribuam para que os alunos troquem informações sobre os pontos relevantes do texto;

4. Observar as ilustrações que eventualmente acompanham o texto, servem de fonte de interpretação;

5. Escrever o que entendeu do texto, o que é uma excelente forma de verificar se a criança entendeu a linha de pensamento do autor e do conteúdo do texto.

6. Aproveitar o interesse do assunto do texto para propor aos alunos novas leituras relacionadas ao tema.

Os educadores devem ser saber discernir os textos de acordo com o interesse dos leitores, maturidade para ler determinados livros e o desenvolvimento cognitivo das crianças.

A afetividade é outro fator que contribui na relação do aluno com o professor, tornando este mediador e dando oportunidades para os alunos lerem muito, com liberdade e qualidade, criando leitores independentes.

A relação do leitor com o livro o faz amar e sentir prazer em ler dentro ou fora da escola, tornando-os críticos, reflexivos e criativos, sabendo selecionar os textos que vai ler e ter decisões próprias. Freire (1993) diz que “O movimento do mundo à palavra e da palavra ao mundo está

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