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A IMPORTÂNCIA DA CONVIVÊNCIA EM UM GRUPO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA O CRESCIMENTO PESSOAL.

Por:   •  30/6/2018  •  11.318 Palavras (46 Páginas)  •  287 Visualizações

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Aos funcionários dos Serviços Gerais, em Especial a Cecília, Sr. Joaquim, Joana.

Aos funcionários da Unitins e da UFT/Arraias por todo o apoio, carinho e compreensão dispensados aos acadêmicos.

Ao Padrinho, Pe. Joaquim Mizahel, Mariza Alves da Costa, Profº Dr. José Francisco, Profº Sérgio Jacintho, Euroffran, Elinaldo, e todos aqueles que contribuíram direta ou indiretamente para realização deste trabalho.

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Durante a nossa vida:

Conhecemos pessoas que vem e que ficam,

Outras que, vem e passam.

Existem aquelas que,

Vem, ficam e depois de algum tempo se vão.

Mas existem aquelas que vem e se vão com uma enorme vontade de ficar...

Charles Chaplin

Costa, Clariza Alves. A Importância do trabalho em um Grupo de Educação Ambienta para o Crescimento Pessoal. Trabalho de Conclusão de curso. Curso de Pedagogia. Universidade Federal do Tocantins, Arraias,2008.

RESUMO

Este estudo trata da Educação Ambiental (EA) e a importância do trabalho em Grupo, tendo o objetivo de trabalhar em grupo e aprimorar as relações e cuidados com a natureza e consigo mesmo. O trabalho de campo visava trabalhar conteúdos referentes a melhoria da auto-estima, vivenciada por crianças de 7 a 11 anos de idade, que apresentavam problemas de aprendizagem e de má comportamento. Estes são estudantes da Escola Estadual Apoenan de Abreu Teixeira, localizada no Setor Buritizinho, Minicípio de Arraias – TO, e são consideradas como “alunos Problemas” tanto por professores quanto por parte da comunidade. {sugiro assim}: Buscou-se também apresentar um relato referente ao trabalho de EA e a importância do trabalho em grupo realizado junto a esses alunos, seguido da busca de se reforçar a auto-estima e melhoria do comportamento a partir das interações com o grupo. Os primeiros encontros bem como as brincadeiras e atividades, com os alunos, foram destinadas principalmente à integração das crianças ao grupo, por meio do ato de compartilhar materiais de uso comum. Com estas atividades visa-se melhorar a convivência dos meninos com os demais colegas bem como repensar o espaço, capacitando as crianças para identificarem as características e os problemas do meio ambiente a partir de sua realidade sócio-ambiental. Inicialmente algumas crianças se comportavam de maneira agressiva com os pares, o que foi trabalhado com conversas e reflexões visando contribuir para com a modificação de seu comportamento. O trabalho em grupo tornou-se uma experiência compensadora para as crianças, oferecendo-lhes muitas oportunidades, tais como aprenderem a compartilhar; controlar suas emoções no sentido de modificarem seus comportamentos tornando-os menos egocêntricos através da reciprocidade necessária na vida do grupo. Ao final dos encontros notou-se melhoria da auto-estima e prazer na convivência em grupo.

Palavras-Chaves: Convivência em grupo- Educação Ambiental – Crescimento -auto-estima-Comportamento.

SUMÁRIO

RESUMO................ ..............................................................08

INTRODUÇÃO:........................................................................09

CAPÍTULO I – EDUCAÇÃO AMBIENTAL.......................................12

1.1 A importancia do trabalho em grupo.................................15

1.2. A Agressividade...............................................................17

1.3. Auto-estima....................................................................19

CAPÍTULO II- Desenvolvimento do Projeto 2006/07...................24

CAPÍTULO III- Desenvolvimento do Projeto 2007/08..................30

CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................40

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO.................................................43

ANEXOS.................................................................................46

Introdução

Uma das preocupações centrais do homem moderno diz respeito a qualidade de seu meio ambiente. O próprio conceito de meio ambiente coloca o homem como elemento central do sistema global, comunicando-se de uma forma ou de outra, com todo e qualquer subsistema através de suas relações. A educação ambiental veio de encontro a esta necessidade. À Educação Ambiental não cabe somente ensinar o desenvolvimento sustentável, mas problematizar limites e possibilidades para a construção de um mundo socialmente justo e ambientalmente saudável.

Segundo Lopez (1999), a Educação é sinônimo de conscientização. Ela transcorre conforme outro princípio de Freire (1975, p.79), que afirma: “ninguém educa ninguém como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo”.

Assim, educar-se é conscientizar-se em diálogo com os outros no contexto de uma ação transformadora libertadora sobre a realidade eco-social rumo a uma comunidade humana sem opressores nem oprimidos.

Para tanto, o indivíduo deixa de ser objeto e passa a ser sujeito da pesquisa. Como lembra Brandão (1987), as necessidades reais das práticas e vivências dos envolvidos é que determinam a direção em que se deve percorrer a pesquisa.

Com a educação ambiental visa-se promover uma mudança de mentalidade nós. Sua abordagem ecossistêmica confere-lhe uma visão mais ampla do que conjugam as perspectivas ecológicas, sociais, culturais e econômicas, procurando estabelecer uma nova relação entre a humanidade e a natureza enquanto uma alternativa. Ou seja, de modo que a relação entre sociedade e natureza seja integrada e orgânica.

Este trabalho tem como proposta criar um espaço de reflexão, interação e ação, envolvendo crianças do Setor Buritizinho do Município de Arraias-To. Este é um setor da cidade que apresenta sérios problemas ambientais e sociais

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