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A Emília no País da Gramática

Por:   •  21/6/2018  •  5.292 Palavras (22 Páginas)  •  304 Visualizações

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e a outra cidade mais nova, que foram misturadas com palavras indígenas locais e criou o grande bairro de Brasilina, a primeira de Portugal e a segunda do Brasil.

E assim a turma foi visitar o grande bairro com tudo que era relacionado do Brasil, dando início do bairro onde se encontravam os NOMES ou SUBSTANTIVOS.

Conforme todos iam conhecendo as novidades daquele lugar, viram que os SUBSTANTIVOS eram os que davam nome a todas as coisas e seres vivos.

Todos ficaram admirando as palavras que iam passando por eles.

O rinoceronte foi explicando que existia por ali também os NOMES PROPRIOS, que são utilizados para identificar pessoas, cidades, países, montanhas, continentes etc. E que tais nomes podem ser separados da seguinte forma: NOMES COMUNS para designar qualquer coisa, NOMES CONCRETOS, ABSTRATOS, SIMPLES, COLETIVOS que designam um conjunto de coisas por exemplo o cafezal que é uma plantação de vários pés de café.

Depois de visitar o que chamaram de gente importante a turminha foi para o bairro dos SUBSTANTIVOS, lá todos protestaram quando Emília falou de ir visitar as interjeições.

Quindim disse para ela esperar, pois ali ainda tinha muito pano pra manga, que os nomes daquele lugar se dividiam em dois gêneros, o masculino e o feminino, de acordo com os sexo das coisas ou seres a que eles se referiam.

Nesta conversa com a boneca, Quindim deu alguns exemplos, mostrando para ela as diferenças entre gêneros, e é aí que Emília questiona por que “panela” é do gênero feminino e “grafo” é do gênero masculino, o rinoceronte explica para ela que essa é mais uma das maluquices desta cidade. Mas que em Anglópolis não é desta forma, lá tem mais um gênero o Neutro que designa coisas sem sexo, já em Epicenos é utilizado pelos gramáticos para indicar nomes que são utilizados para os dois gêneros, Emilia espantou-se com o nome Epicenos e falou que não era para designar e sim para xingar, então o rinoceronte continuou sua explicação, dizendo que o Comum de dois pode servir para o masculino e para o feminino. O bate papo entre eles continuou animado e acabou atrapalhando o Quindim, já a boneca ficou danada com toda essa conversa, e para continuar sua explicação o paquiderme pediu calma e continuou com a proza, explicando que além de gêneros as palavras também poderiam ser classificadas por número, podendo ser no Singular ou no Plural, sendo utilizado o singular quando está se falando de uma coisa só e o plural quando se refere a duas ou mais coisas, e que o que faz essa mudança é um “rabinho” chamado S.

Emília perguntou se é assim que todos os substantivos? E Quindim mais que depressa respondeu que existem muitos que fazem plural de outro modo.

Conversaram muito sobres esses modelos de formar plural nas palavras, mais Emília não aguentava mais falar de números e disse que já estava enjoando as tripas.

Surge então Visconde correndo e tampando os ouvidos com as mãos depois de ter uma longa com a velha “BOFE”. Perguntaram-no por que tanta correria e ele disse que estava envergonhado pois havia errado o caminho e foi parar la no Bairro das Palavras OBSCENAS, ele viu por la as palavras mais sujas da língua, e assim que elas viram Visconde lhe deram uma grande vaia e os nomes que ele ouviu eram de fazer corar a um frade de pedra. Visconde veio nessa correria toda também para avisar para as crianças não passarem por lá, mas a pestinha da Emília assanhou-se logo, defendeu as palavras e disse que ia lá sim, Narizinho, porém não deixou e disse que a Vovó ficaria aborrecida casa eles fossem.

Após algum tempo da discussão quando CANZARRÃO aproximou-se latindo e foi mostrar para a turminha que existe o GRAU das palavras, que pode ser AUMENTATIVO OU DIMINUTIVO, a bonequinha muito esperta já foi falando que sabia que era só colocar um ÃO no fim das palavras para aumentar e o ZINHO para diminuir que parecia com latir e choramingar.

O Quindim admirou-se com a esperteza da Emília e alertou que nem sempre é assim. Conversaram sobre vários modos de se escrever o grau das palavras e a boneca achava que isso era só para aborrecer a língua. A conversa se estendeu por mais algum tempo debatendo que os livros são “o pão do espírito”, a Emília não aceitava essa idéia dizia que não era pão coisa nenhuma e que livros são feitos de papel de madeira.

E depois de tanto tempo visitando os substantivos o rinoceronte cansado do assunto chamou toda a turma para dar uma volta pelo Bairro dos Adjetivos.

No Bairro dos Adjetivos todos notaram que as coisas eram diferentes e que todas as palavras sempre vêm atreladas a outras, e o Quindim foi logo explicando que eles só podem se movimentar se estiverem atrelados e sempre que tem um adjetivo temos um substantivo junto, e já foi especificando os tipos de adjetivos , qualificativos que indicam qualidade e como o rinoceronte disse : ele se atrela a um adjetivo determinativo, e que esse serve para indicar a diferença.

Depois de algumas explicações todos foram visitar o armazém onde os adjetivos ficavam guardados, lá todos eles estavam divididos por partes por exemplo os Qualificativos tinham os Pátrios e os Verbais, este por sua vez servia para derivar o verbo, e andando entre eles Narizinho foi até a parte dos Articulares que são aqueles , que são aqueles que ninguém consegue ficar sem, antes eram chamados de Artigos mais atualmente foi mudado para Adjetivos Articulares, eles são utilizados para individualizar um nome, e no meio desse mundo de prateleiras e divisões encontrava-se os Adjetivos Conjuntivos que indica algo que está atrás, encontraram as Interrogativas que são utilizadas com um ponto de interrogação no fim para indicar uma pergunta, encontraram várias outras entre eles os Possessivos que demonstra o que é meu e o que é dos outros os Numerais divididos em cardiais, ordinais, multiplicativos e fracionados.

E ao continuar seu passeio dentro do armazém encontraram a dos Determinativos, Indefinidos que são empregadas a toda hora.

Depois de tanto passear a pequena boneca cansou dos Adjetivos e disse que tinha uma simpatia pelos Pronomes e que gostaria muito de visitá-los, e quando chegaram começaram a conversar com o pronome EU, aprenderam em sua conversa o quanto eles são importantes e sem eles as pessoas não entenderiam nada.

Descobriram também que eles são divididos em Oblíquos, Indefinidos, Relativos, Pessoais que utiliza-se para substituir o nome das pessoas; e os adjetivos que substituir coisas ou pessoas.

Depois de todo esse passeio e de ficarem admirados com a República dos Pronomes

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