A AVALIAÇÃO E SUA UTILIZAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR
Por: Sara • 3/5/2018 • 4.495 Palavras (18 Páginas) • 343 Visualizações
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Segundo Barbosa (2008) a avaliação é um instrumento que não deve servir apenas para atribuição de notas ou certificados, mas sim para uma orientação, através de um trabalho conjunto entre o professor e o aluno, para que se possa obter um acompanhamento integral no processo ensino aprendizagem.
Segundo a autora, os resultados obtidos são confrontados com os objetivos propostos e assim, pode-se saber quais foram os progressos e ainda fazendo uso dessa ferramenta, identifica-se as dificuldades dando a oportunidade para uma organização dos trabalhos realizados pelo docente.
Segundo Melo e Urbanetz (2008) a avaliação não deve ser desconexa do todo, o aluno deve ser avaliado levando em conta seus conhecimentos, a capacidade de criar e buscar o novo.
Os mesmos autores afirmam que a avaliação deve ser criteriosa e com coerência entre o ensinado e o que está sendo solicitado na avaliação, para não se criar a sensação de que o ato avaliar é uma punição.
Suhr (2008) concorda e nos fala que a avaliação está diretamente relacionada aos objetivos a que se propõe, ou ainda quando existe a necessidade da tomada de uma decisão, a avaliação se faz sempre presente e necessária.
Zeferino e Passeri (2007) não só concordam que a avaliação está relacionada ao planejamento e execução das atividades docentes, tendo como objeto o objetivo a ser alcançado, como também, relaciona a avaliação ao ato da aprendizagem.
Aprender a conhecer aprender a fazer e aprender a ser, são três formas de aprendizagem e para tal é preciso que o professor como mediador na construção de conhecimentos, elabore de um jeito planejado instrumentos para coleta de dados e com os resultados possa trabalhar em cada forma de aprendizagem.
Darsie (1996) menciona a avaliação e a aprendizagem, interagindo no contexto educacional, ou seja, a avaliação é o ato educacional para impulsionar a aprendizagem, é a reflexão da ação educativa visando modificações.
Melo e Urbanetz (2008) cita que nesta seara, a avaliação no contexto educativo, não pode deixar de levar em conta que ela será sempre um momento importante e decisivo para o aluno.
Esse processo deve ser permanente considerando a especificidade, devendo abranger no processo avaliativo não só o aluno, mas também o professor e o contexto.
Para o aluno, a avaliação deve alcançar seus conhecimentos e saberes no início do processo e deliberar como ele chegou no fim desse processo. O que ele assimilou em conhecimento e amadurecimento no processo ensino aprendizagem.
Para o professor resta saber se a metodologia utilizada para transmissão do conhecimento e ou aprimoramento deste, foi estabelecido através de um vínculo com o processo realizado.
Nesta seara, Chueri (2008) acrescenta que trabalhar com avaliação como parte de um todo no processo cognitivo, deve-se manter fiel aos preceitos epistemológicos, afinal se está construindo conhecimento.
No contexto e até de uma forma geral, a avaliação precisa verificar se as condições para a aquisição do conhecimento ocorrem de forma consistente, ou seja, é preciso verificar se o aluno mantém uma freqüência nas aulas e se ele vai se adaptar com a metodologia aplicada pelo educador dando prosseguimento no processo do qual ele é submetido.
A avaliação segundo as autoras precisar ser além de seu objetivo fim, um instrumento não só para medir, verificar, qualificar o conteúdo transmitido, mas também como instrumento por si só de aprendizagem para que a avaliação seja realmente eficiente.
Luckesi (2002) nos diz que o professor deve fazer distinção do avaliar e examinar, que são distintos uma vez que um é diagnóstico e outro é classificatório e sendo assim, o classificatório não trabalha com o objetivo de se construir um bom resultado acerca do que se está avaliando dentro de um determinado processo.
O mesmo autor define a avaliação como peça fundamental para o professor diagnosticar onde estão os problemas e com isso reorientá-lo na busca pelo melhor resultado.
Frias e Takahashi (2002) acrescenta que nesse processo diagnóstico do professor, o educando também tem que dar sua contribuição percebendo através da avaliação seu progresso e torna-se totalmente inoperante o processo, se o aluno não perceber sua aprendizagem.
Segundo os mesmos autores, de nada vai adiantar o professor detectar as dificuldades de um educando se ele não perceber e ele faz parte do processo. Só atuando juntos, discutindo os erros e acertos pode-se encontrar um caminho para progredir no aprendizado.
Avaliação
Pensando em uma ferramenta multidirecional para o professor no ensino superior diagnosticar uma experiência do educando e nessa linha poder trabalhar uma melhor forma de avaliar o aluno universitário nos reportamos a alguns autores e suas concepções sobre o tema.
Kraemer (2007) classifica a avaliação como um das mais importantes fases do ensino-aprendizagem e sendo assim, a autora nos diz que é preciso deixar para trás a concepção retrograda, pautada em um sistema desclassificatório proposto pela pedagogia do passado.
Segundo a autora, a avaliação deve alcançar o estado e a capacidade reflexiva do educando, incentivando a crítica e a criatividade do educando, futuro profissional que irá atuar em muitos casos de forma individual e sendo assim, deve-se buscar a qualidade do aprendizado para que este cidadão tenha consciência de como é a sua realidade.
Oliveira, Aparecida e Souza (2008) concordam quanto a preciosidade do tema e acrescentam que em meio a muitos assuntos polêmicos ligados a avaliação o real significado deste instrumento é deixado de lado.
Segundo Santos e Varela (2007), o professor durante o processo ensino aprendizagem, tem o dever de usar diferentes instrumentos para avaliar seu aluno e assim, diagnosticar não só no final desse processo, mas também o durante e o fim do processo educativo com essas ferramentas de avaliação, visando um resultado e a partir dele a progressão ou não.
De acordo com Zeferino e Passeri (2007), existem três tipos ou formas de avaliação, a saber: avaliação diagnóstica, somativa e formativa. A avaliação diagnóstica tem a pretensão de identificar como está o aluno no início do curso, se ele se enquadra no nível de conhecimentos propostos para uma determinada etapa do ensino e assim monitorá-lo.
A avaliação somativa, de acordo com as mesmas autoras vai contemplar se o educando está acompanhando o processo em busca
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